No Tear do Céu
(Isaías 64; Romanos 3; Mateus 22)
Introdução: Se por toda a tua vida você agiu de maneira sensata, obedecendo de forma geral os teus pais e a Deus, você está distintamente em desvantagem em uma área importante: justificação pela fé. Não há nada como cair em um pecado terrível para nos ensinar a importante lição de que não temos nada em nós mesmos que possa nos salvar. Podemos ser melhores do que a maioria daqueles a quem conhecemos, mas estamos absolutamente perdidos, a não ser que dependamos completamente da vida, morte e ressurreição de Jesus em nosso favor. Com esta lição começamos uma nova série que se concentra no simbolismo da Bíblia que nos ensina sobre a nossa necessidade de um Salvador. Vamos mergulhar em nosso estudo da Bíblia e considerar o qe significa o manto da justiça de Jesus!
I. Indignos do Nosso Deus
A. Leia Isaías 64:1-2. A Bíblia diz que Deus é como um fogo e nós somos como gravetos e água. O que o fogo faz aos gravetos e à água? (Ele muda a sua forma. Move as suas moléculas! Ele os destrói.)
1. Nós somos inimigos de Deus? Ou Isaías está falando de outras pessoas?
B. Leia Isaías 64:4-5. Como nosso Deus é diferente dos outros deuses? (Ele nos ajuda. Os outros deuses querem que os seres humanos os ajudem. Neste ponto, nosso Deus é completamente único.)
1. O que causou a ruptura entre nós e o nosso Deus que nos ajuda? (Deus gostaria de ter uma parceria conosco, na qual “praticaríamos a justiça com alegria”. Mas falhamos nesta tarefa. Pecamos contra os caminhos de Deus e continuamos a pecar.)
C. Leia Isaías 64:6. Quão maus nós somos? (Nossas melhores ações, nossos “atos de justiça” são como (não estou inventando isto, é isso o que o texto hebraico significa) um absorvente usado – um pano que foi utilizado para absorver a menstruação de uma mulher.)
1. Quando fui para a reunião do vigésimo ano da minha turma da escola secundária, meu pensamento estava muito mais claro a respeito de relacionamentos. Agora eu sabia que todos no colégio tinham sentimentos de inferioridade – enquanto pensavam que todos os outros (ou, pelo menos, a maior parte dos outros) se sentiam confiantes. Todos nós temos a atitude errada no tempo de colégio – uma atitude que torna a vida mais difícil! Que tipo de atitude deveríamos ter a respeito de nossa justiça ser “como trapos imundos”? (Eu luto com o pecado e estou descontente com a minha fraqueza. É um grande alívio saber que este é o padrão, mesmo entre aqueles que desejam praticar atos de justiça.)
D. Leia Isaías 64:9. Qual era a esperança do Antigo Testamento? (Somos o povo de Deus. Esperamos que Ele não fique demasiadamente irado e esperamos que nos resgate dos nossos pecados.)
E. Leia Salmos 14:2-3 Quantas pessoas Deus vê que são justas, quando Ele olha dos céus? (Nenhuma – pelo menos entre os homens!)
F. Leia Salmos 14:7. O que este texto diz que é a esperança para os seres humanos corruptos? (este texto nos dá mais detalhes a respeito do resgate: Nossa esperança é que Deus irá restaurar a nossa salvação.)
II. A Restauração
A. Leia Romanos 3:9-12. Já lemos isto em algum lugar antes? (Sim! Paulo está citando a linguagem do Salmo 14 – aquele que acabamos de ler.)
B. Leia Romanos 3:19-20. Quais são as nossas chances de nos tornarmos justos pela obediência à lei de Deus? (Zero!)
1. Então qual é o propósito da lei? (Simplesmente nos tornar conscientes dos nossos pecados.)
C. Leia Romanos 3:21. Qual é a única fonte da nossa justiça? (Deus.)
1. A lei tem alguma coisa a ver com a nossa justiça?
a. Em caso afirmativo, qual é o papel dela? (Nossa justiça é “independente da Lei”. Porém a lei “testifica” do fato de que a nossa única fonte da nossa justiça é Deus.)
(1) Como isto é verdade? (Seja honesto. Em que pé está a tua obediência à lei? O fato de que você está lutando para obedecer é o testemunho da lei de que a justiça provém unicamente de Deus.)
2. Como os profetas testificam que a justiça vem somente de Deus? (Considere os nossos heróis do Antigo Testamento. Quantos deles cometeram pecados que você acha que é esperto o suficiente para evitar?)
D. Leia Romanos 3:22-26. Como obtemos esta justiça de Deus? Como participamos no resgate de Deus para os seres humanos corruptos? (Através da fé em Jesus.)
1. Como Jesus torna esta justiça disponível para nós? (“Deus o ofereceu como sacrifício para propiciação.” Isto nos traz à mente o serviço do santuário do Antigo Testamento no qual o sangue (morte) de um animal era apresentado pelos pecados do ser humano. A teoria era que o ser humano não tinha que morrer, porque o animal morrera no lugar do ser humano.)
a. Sob o sistema do Antigo Testamento, o ser humano recebia o perdão do pecado? (Este é um ponto importante: Em momento algum na Bíblia, jamais o pecado foi retirado por obras de justiça. Nunca. O conceito básico do sistema não mudou. Temos agora um santuário celestial e Jesus como nosso sacrifício. Veja Hebreus 9:11-14.)
2. Lote que Romanos 3:22 diz que “não há distinção”. Sobre qual tipo de distinção estamos falando? (Distinções {ou diferenças} na nossa justiça. O nível de nossa suposta obediência não faz qualquer diferença. Todos nós estamos perdidos sem a graça de Deus. Todos nós estamos perdidos se não aceitarmos o justo substituto da vida, morte e ressurreição de Jesus.)
III. A Veste
A. Leia Mateus 22:1-7. O que deveria acontecer conosco, tendo por base os nossos pecados? (Se rejeitamos a Deus, o castigo é sério.)
1. Isto é uma parábola. O que você acha que é simbolizado por “um banquete de casamento para seu filho”? (O Comentário de Adam Clarke responde que é “a economia do Evangelho, durante a qual os homens são convidados a tomar parte nas bênçãos adquiridas pela ... encarnação e morte de nosso bendito Senhor.”)
B. Leia Mateus 22:8-10. Note que os convidados anteriores “não eram dignos”. Este novo grupo é “digno” de entrar na festa?
1. Se esta é a “economia do Evangelho” o que isto nos ensina acerca de quem é digno de entrar na salvação? (Aqueles que não se importam e aqueles que são hostis não são dignos de entrar. Aqueles que aceitam o convite, mesmo sendo “maus”, são dignos de entrar!)
C. Leia Mateus 22:11-12. Essas pessoas acabaram de vir das ruas. Como elas poderiam ter vestes nupciais? (O Comentário de Adam Clarke explica que a pessoa que convidava as pessoas preparava uma veste para elas. “Adquirir vestimentas apropriadas para convidados acidentais em uma festa de casamento era um costume entre os gregos antigos.”)
1. Por que o homem sem uma veste nupcial ficou mudo? (É assim que ficamos quando não temos uma desculpa razoável. Esta é mais uma prova que o rei havia providenciado as vestes. Se não fosse assim, a primeira resposta do homem seria “Eu estava no supermercado fazendo minhas compras e me disseram que eu deveria vir imediatamente para cá!”)
D. Leia Mateus 22:13-14. Como o rei pode dizer que “poucos são escolhidos”? Quem escolheu? (O rei escolheu jogar o homem para fora da festa de casamento.)
1. Qual era e qual não era a base do rei para fazer suas escolhas? (Ele não escolheu com base em quem era seu amigo – aqueles que foram convidados em primeiro lugar. Ele não escolheu com base em se o convidado era bom ou mau. Ele baseou a sua escolha apenas em quem estava {ou não estava} usando a veste nupcial.)
a. Isso quer dizer que pessoas más são salvas?
b. O que o simbolismo da veste nupcial diz acerca do caráter daqueles que são salvos? (Qualquer que fosse a roupa que aqueles convidados estivessem usando quando foram ao casamento (a qual certamente não era uma veste nupcial, porque estavam todos fazendo compras no supermercado), as suas próprias roupas foram cobertas pela veste nupcial. Nosso caráter defeituoso é coberto pela perfeita veste de justiça de Jesus!)
E. Começamos com Isaías. Vamos voltar e ler Isaías 61:10. A justificação pela fé (pela veste) é um conceito apenas do Novo Testamento? (Não.)
1. Qual, exatamente, é a natureza da veste que nos é dada por Deus? (A cobertura da salvação e da justiça!)
F. Amigo, você vai vestir a veste da justiça que o nosso Rei Jesus nos oferece? Ou vai ficar mudo, porque pensa que as tuas próprias roupas são boas o bastante?
IV. Próxima Semana: Da Glória ao Pó
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Direito de Cópia de 2011, por Bruce N. Cameron, J.D. Todas as referências das Escrituras são da Bíblia de Estudo na Nova Versão Internacional (NVI), editada em 2003 pela Editora Vida – São Paulo, a menos que indicado de outra forma. As citações da NVI são usadas com permissão. As respostas sugestivas encontram-se entre parênteses.
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