sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Adoração - Lição 10

Adoração: Do Exílio à Restauração
(I Reis 8; Ezequiel 8 e 9; Jeremias 29)

Introdução: às vezes parece que Deus não é real? Ou que, se Ele é real, não está muito preocupado conosco? Ou que, se Ele está preocupado, está deixando de fazer Seu trabalho, por razões que não compreendemos? Quando isso acontece, quem você culpa? Todas as perguntas que acabei de fazer colocam a culpa em Deus. Descobrir de quem é a culpa é uma questão complexa, que geralmente depende dos fatos. Mas deveríamos sempre questionar a nossa atitude, se estamos culpando a Deus. Vamos mergulhar em nosso estudo da Bíblia e aprender mais acerca do exílio do povo de Deus, e da atitude que deveríamos ter com relação a Deus!

I. Contexto

A. Lembre-se de que estudamos como o rei Davi estava dançando de prazer enquanto trazia a Arca de Deus para Jerusalém (II Samuel 6:12-15). O filho de Davi, o rei Salomão, construiu o Templo de Deus em Jerusalém e colocou a Arca dentro dele (I Reis 8). Vamos ler uma parte da oração do rei Salmão para a dedicação do Templo e da Arca. Leia I Reis 8:46-49. Como foi a oração de Salomão a respeito de pecado e castigo? (Ele relaciona os dois.)

1. Qual é a maneira de escapar do castigo? (Voltar-se para Deus “de todo o seu coração”.)

B. Leia I Reis 8:59-61. De acordo com Salomão, qual é o propósito desta oração? (Que Deus e Seu povo tivessem um relacionamento tal que todos os habitantes da terra soubessem que “o Senhor é Deus e que não há nenhum outro.”)

1. É este o objetivo da tua vida?

II. Oração Secreta

A. Leia Ezequiel 8:1. Ezequiel diz que está em sua casa com as autoridades de Judá. O que isto sugere? (Ele deve estar participando de algum tipo de reunião administrativa ou religiosa.)

1. O que quer dizer ter “a mão do Soberano, o Senhor, [vindo] sobre mim”? (O Espírito Santo estava vindo a Ezequiel.)

B. Leia Ezequiel 8:2-4. Ezequiel é tomado pelo Espírito Santo em uma visão. Para onde esta visão o leva? (Para a capital, Jerusalém, e para o portão norte do Templo – o mesmo Templo dedicado por Salomão para a glória de Deus.)

C. Leia Ezequiel 8:5-6. As pessoas estão adorando o ciúmes? (Não. Êxodo 20:5 diz às pessoas para não adorarem falsos deuses, pois Jeová é um Deus “zeloso” (que tem ciúmes).)

1. Estamos falando apenas acerca de uma pessoa adorando um ídolo? (Não. Deus diz que “a nação de Israel” está fazendo coisas repugnantes.)

2. O Comentário de Keil e Delitzsch sobre o Antigo Testamento diz que os animais sacrificais eram levados através deste portão para serem oferecidos como sacrifício. O que isto sugere acerca da natureza deste pecado? (Que em vez de confiarem em Deus na sua adoração, as pessoas agora estavam confiando em falsos deuses.)

D. Leia Ezequiel 8:7-11. Ezequiel vê o que está acontecendo ao alargar um buraco no muro do Templo. O que você acha que este simbolismo quer dizer? (Esta não é uma adoração pública. Ezequiel está olhando através de um buraco, o qual ele alargou até fazer uma porta. Esta adoração estava sendo feita a portas fechadas.)

1. Leia Números 11:16. Você acha que Ezequiel estava observando setenta homens? Ou será que o termo “setenta autoridades” é simbólico? (Este número parece se referir aos setenta homens que eram líderes em Israel durante o Êxodo. Portanto, penso que {este número} é simbólico de toda a liderança da nação.)

E. Pense nestes textos {que acabamos de ler}. O que devemos concluir a respeito da adoração de Judá durante este período? (Ezequiel está tendo uma grande reunião com a liderança, e Deus mostra a ele que eles estão adorando secretamente a outros deuses. Todo o propósito do Templo está sendo corrompido.)

1. Como podemos aplicar esta advertência {para nós} hoje? Tenho plena certeza de que não estão ocorrendo práticas “secretas” de adoração na minha igreja, mas e nas nossas casas? Estamos adorando outros deuses através da televisão, Internet, revistas ou livros?

2. Estamos corrompendo a mensagem de que o verdadeiro Deus é Aquele a quem toda a glória é devida?

F. Leia Ezequiel 8:12. Por que essas pessoas estão secretamente se afastando de Deus? (Ou eles acham que Deus não se importa (“o Senhor abandonou o país”), ou que Deus não sabe (“o Senhor não nos vê”).)

1. Será que as pessoas que adoram outros deuses através da televisão, Internet, revistas ou livros porque acham que Deus não se importa ou não sabe? Ou será que isto é apenas uma aplicação errada – a lição não se aplica realmente a nós hoje?

G. Vamos explorar a natureza do problema um pouco mais. Leia Ezequiel 8:16-18. O que você acha que significa voltar as costas para o Templo e se prostrar na direção do sol? (Eles estavam adorando a natureza. Voltaram as suas costas para o verdadeiro Deus e, em vez disso, adoraram o que Ele havia feito. Isto corrompe todo o propósito do Templo.)

1. “Pondo o ramo perto do nariz” não é uma frase com a qual eu esteja familiarizado, mas já ouvi {as expressões} “empinar o nariz {ou “torcer o nariz”}. O que mais essas pessoas estão fazendo? (Eles estão prejudicando seus vizinhos e adorando a natureza. O objetivo original era trazer glória a Deus, através das boas obras do povo.)

2. Como Deus responde? (Deus irá executar justiça.)

III. O Sinal

A. Leia Ezequiel 9:1-2. Que grupo! Quem são esses homens armados? (Guardas armados do templo e um escriba.)

B. Leia Ezequiel 9:3-4. Qual é a base para receber o sinal?

C. Leia Ezequiel 9:5-6. Nós decidimos que o problema da adoração era amplamente disseminado porque as “setenta” autoridades eram simbólicas de toda a liderança. Por que o juízo começa no templo de Jerusalém? (Estas seriam as pessoas que estavam na liderança. Elas estavam mais próximas do sistema de adoração.)

1. Note o padrão para o juízo em Ezequiel 9:4. Quem sobrevive aos juízos de Deus? (Aqueles que “suspiram e gemem por causa de todas as práticas repugnantes que são feitas”.)

a. Isto é consistente com a justificação pela fé? (Na semana passada decidimos que a justificação pela fé está ligada a uma atitude correta. Aqueles que sobreviveram ao juízo o fizeram por causa de sua atitude. Eles estavam perturbados com o pecado.)

(1) Esta é uma lição que se aplica a nós hoje? (Sim. Vamos que as pessoas estavam envolvidas em atividades más, mas quando chegamos à execução do juízo, a decisão levou em conta a sua atitude.)

D. A Bíblia relata em II Reis 25 a destruição pela Babilônia do Templo construído por Salomão. O Templo não trazia mais glória a Deus. Os juízos preditos por Ezequiel e outros aconteceu. Você se lembra que as pessoas diziam que Deus não sabia ou não se importava? Vemos que, de fato, Deus sabe e se importa, porque Ele advertiu as pessoas do juízo e então o executou. Vamos nos voltar em seguida para a atitude de Deus a respeito disto.

IV. A Visão de Deus

A. Leia Jeremias 29:12-14. O que acabamos de ler em Ezequiel parece muito severo. Qual é o plano principal de Deus para nós? (Deus deseja nos abençoar, não nos prejudicar. Mesmo com a destruição do Templo pelos babilônios, e a morte e cativeiro do povo de Deus, Deus lhes diz que os resgatará em setenta anos.)

B. Leia Jeremias 29:12-14. Que tipo de atitude Deus está procurando aqui? (Ele quer que Seu povo O busque de todo o coração.)

1. Leia novamente Ezequiel 8:18. O que faz a diferença na disposição de Deus para ouvir?

C. Que relacionamento existe entre a atitude de “suspirar e gemer” de Ezequiel 9:4 e a atitude de “Me procurar e Me achar” de Jeremias 29:13? (Se o teu objetivo na vida é dar glória a Deus através do teu relacionamento com Ele, então o problema do pecado no Templo seria muito perturbador.)

V. A Reação do Justo

A. Leia Neemias 1:4-7. Quando Neemias ouve falar do juízo de Deus sobre Jerusalém, faz esta oração. O que você acha que são os elementos importantes desta parte da oração de Neemias? (Ele reconhece o verdadeiro Deus, que é um Deus de amor. Ele confessa o pecado.)

1. Você consegue imaginar uma oração na qual Neemias acusaria Deus de ser negligente ou descuidado por causa da destruição do templo e do povo de Deus?

B. Vamos continuar com a oração de Neemias. Leia Neemias 1:8-9. Que elemento importante da oração encontramos aqui? (Neemias se recorda das instruções de Deus e de Suas promessas. Note o objetivo: “estabelecer o Meu nome”. O objetivo é a glória de Deus.)

C. Leia Neemias 1:10-11. Onde Neemias coloca a parte da oração acerca de si mesmo? (No final!)

D. Você consegue ver na oração de Neemias a atitude de “suspirar e gemer” e o elemento de “Me procurar e Me achar”? (Sim. É a fusão dessas duas atitudes que Deus deseja de nós.)

E. Amigo, você possui o tipo de atitude de Neemias? Está infeliz acerca do problema do pecado? Está buscando a Deus de todo o teu coração, para o propósito de dar glória a Ele? Se não, por que não se arrepender e pedir ao Espírito Santo que transforme a tua atitude?

VI. Próxima Semana: Em Espírito e Verdade

===============================
Direito de Cópia de 2011, por Bruce N. Cameron, J.D. Todas as referências das Escrituras são da Bíblia de Estudo na Nova Versão Internacional (NVI), editada em 2003 pela Editora Vida – São Paulo, a menos que indicado de outra forma. As citações da NVI são usadas com permissão. As respostas sugestivas encontram-se entre parênteses.

Para receber semanalmente estes comentários diretamente no teu endereço de e-mail, acesse: http://br.groups.yahoo.com/subscribe/BruceCameron ou http://feeds.feedburner.com/ComentariosBiblicosBruceCameron
===============================

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Adoração - Lição 09

"Não Confie Em Palavras Enganosas": Os Profetas e a Adoração
(Jeremias 7; Isaí9as 58; Miquéias 6)

Introdução: Há muitos anos atrás, eu estava na região de Michigan para um encontro com um grupo de professores que tinham objeções religiosas acerca de dar apoio ao sindicato dos professores. A maior parte dos professores estava muito ansiosa pela minha ajuda, porque eles estavam convencidos que não era agradável a Deus permanecer em um sindicato que se opunha aos princípios divinos. Certo professor estava preocupado com suas obrigações para com Deus, mas também estava preocupado com o seguro do seu carro, feito através do sindicato. Ele queria saber se, caso se desligasse do sindicato, poderia continuar com seu seguro pelo sindicato. Quando eu lhe disse “Não”, pessoas que não são membros do sindicato não têm o direito de manter um seguro feito pelo sindicato, ele respondeu que seria muito custoso para ele levantar uma objeção de cunho religioso. Conforme saí da reunião, notei que ele estava dirigindo um Cadillac novo em folha. Sua fé poderia ser avaliada pela quantia que ele economizou com o seguro do sindicato. E nós? A nossa fé faz alguma diferença em nossa vida? Ou, será que a justificação pela fé nos alivia de tais preocupações? Vamos mergulhar em nosso estudo da Bíblia e aprender acerca da fé que faz a diferença!

I. Povo de Deus, Igreja de Deus

A. Leia Jeremias 7:1-2. A quem Deus tinha em mente como público para esta mensagem? (Seu povo. Ele queria que aqueles que viessem adorá-Lo ouvissem esta mensagem.)

B. Leia Jeremias 7:3-4. Deus diz, “Vocês precisam fazer mudanças em suas vidas.” Algumas das pessoas respondem com um comentário sobre geografia: “Este é o templo do Senhor”. O que as pessoas estão realmente dizendo? (Elas estão adorando na igreja certa.)

1. Note que as pessoas repetem a sua resposta três vezes. Por que? (Repetir algo duas vezes é uma forma comum na Bíblia para dizer que algo é importante. Talvez eles falem isto pela terceira vez para convencerem a si mesmos.)

2. O texto sugere que “Este é o templo do Senhor” é uma frase que as pessoas usavam frequentemente. Deus chama esta frase de “palavras enganosas”. Acerca do que esta frase está enganando? (A identidade de uma igreja não é o que te salva.)

a. Note que essas pessoas não apenas estão na “igreja” certa, elas estão ingressando na forma correta de adoração. Ainda mais importante, elas estão adorando o Deus correto. Pode a forma correta de adoração ao Deus correto ser enganosa?

C. Leia Jeremias 7:5. O que Deus está ordenando que seu povo faça? (Que mude a sua “conduta”. A palavra hebraica é uma referência a “caminho”, assim, ela significa o rumo da vida, a atitude. Deus deseja uma mudança de atitude.)

1. Vamos parar um minuto e considerar isso. Essas pessoas tinham a igreja certa, o Deus certo, a adoração certa, mas Deus os chama de enganadores. O que isso nos ensina a respeito da adoração? (Que ela não termina quando saímos da igreja.)

II. Adoração Viva

A. Leia Jeremias 7:6-7. O que o estrangeiro, o órfão e a viúva têm em comum? (Eles não têm força na comunidade.)

1. Você os oprimiria, deixando de ajudá-los? (Existem outros textos na Bíblia que discutem sobre ajudarmos ao necessitado, mas este não é um deles. A palavra hebraica para “oprimir” se refere a “defraudar” ou “violar”. Essas pessoas estavam ativamente tirando vantagem dos necessitados.)

2. Além de prejudicar os necessitados, o que mais essas pessoas estavam fazendo? (Estavam matando inocentes.)

3. Como você descreveria a atitude em geral deste povo de Deus? (Eles usam o poder de maneira errada.)

4. Nos Estados Unidos, o governo paga para pessoas que são pobres e não trabalham, e impõe impostos extras sobre as pessoas que trabalham duro e são bem sucedidas. Em uma democracia, nós decidimos as coisas através do voto, e temos um número maior de eleitores potenciais pobres do que de eleitores potenciais ricos. Os pobres podem usar mal o seu poder, ou isto é apenas um pecado dos ricos?

B. Leia Jeremias 7:7-8. Deus abençoará os que abusam do poder? (Eles não podem confiar em Deus, porque Deus diz que eles estão enganando a si mesmos. Deus lhes diz que Ele lhes tirará de suas casas e suas terras.)

C. Leia Jeremias 9:9-11. Estamos adorando a Deus de maneira apropriada se abusamos do nosso poder? (Não! Deus diz que essas pessoas estão prejudicando aos outros de maneiras muito sérias. Além disso, eles ainda prestam homenagens a outros deuses.)

1. O que este texto nos diz sobre a justificação pela fé? (Não penso que a justificação pela fé é o assunto aqui, porque essas pessoas estão colocando a sua fé em Baal, embora estejam frequentando a igreja certa. Ações erradas simplesmente demonstram que eles não têm uma atitude de obediência para com Deus.)

2. Note que Deus diz que está observando essas pessoas. Ele está nos observando?

a. Se você diz “sim”, deixe-me fazer uma pergunta pessoal: As tuas ações variam com base em se há outras pessoas te observando? Você assistiria aos mesmos programas na televisão, veria os mesmos sites na Internet, ou ouviria as mesmas músicas se o teu líder religioso estivesse com você?

(1) Se você disse que não, então por que estaria envolvido com essas coisas, quando Deus está observando?

(2) O teu comportamento diante de Deus (que diz que está observando o tempo todo) é uma questão de adoração? (Adorar é honrar a Deus e mostrar a Ele o nosso comprometimento. Em certo sentido, obediência é adoração.)

III. Seguidores Honestos

A. Leia Isaías 58:1. Deus está aborrecido com os pecados do povo?

1. Como Deus considera os pecados do povo? (Rebelião.)

a. Esta é uma palavra muito interessante. Eu acredito na justificação pela fé. Esta é a única maneira de entrar na vida eterna. Mas vamos examinar o problema do pecado. Como Deus vê o pecado, e o que isso nos diz a respeito da justificação pela fé? (O pecado é a rebelião contra Deus. É uma rejeição de Seu reino. A fé e as obras não poder ser logicamente separadas, pois as nossas ações brotam a partir de nossas atitudes. O pecado resulta de uma atitude de rebelião contra Deus.)

B. Leia Isaías 58:2. Essas pessoas parecem rebeldes para você?

C. Leia Isaías 58:3. Vamos olhar a primeira parte deste verso Todas essas pessoas estão negando a si mesmas?

D. Leia Isaías 58:3-4 e Romanos 7:14-15. Isaías está se dirigindo a um grupo de pessoas que é assim como o apóstolo Paulo (e, a verdade seja dita, assim como você e eu)?

1. Qual é o objetivo do jejum e do ato de humilhar-se, que as pessoas dizem que estão fazendo? (Negação de si mesmo.)

2. Por que você iria “explorar os seus empregados” ou entraria em “brigas de socos brutais”? (Essas pessoas preferem a si mesmas aos seus empregados. Insistem em fazer valer seus pontos de vista sobre outros membros da igreja. Isto é exatamente o oposto da negação de si mesmo.)

E. Leia Isaías 58:6-7. O que Deus está pedindo em nosso jejum? (Coerência! Autoanálise. Como podemos dizer que estamos negando a nós mesmos se estamos oprimindo outras pessoas para nosso benefício próprio? Deus nos diz para abrirmos os nossos olhos e vermos as coisas como Ele vê.)

F. Vamos pular de volta para o início deste debate. Leia novamente Isaías 58:2. À luz do que está acontecendo, como podemos explicar essas pessoas? (Já aconteceu com você de alguém pedir a tua opinião, e parecia que esta pessoa não tinha interesse na tua opinião – a menos que você concordasse com ela? Essas pessoas não estão pedindo uma opinião porque possuem uma disposição séria para mudar. Estão procurando uma aprovação oficial para seus próprios atos egoístas.)

1. Quão sério você é acerca de buscar a seguir a opinião de Deus?

G. Leia Miquéias 6:6-8. As ofertas queimadas, os carneiros, o óleo, todos são exemplos do sacrifício vindouro de Jesus em nosso favor. O que isto nos ensina a respeito da verdadeira justificação pela fé? Da verdadeira adoração? (Oferecer o sacrifício, invocar o nome de Jesus, não importa com que frequência fazemos isso, não nos salva. Essas coisas não são como uma frase mágica, ou a senha final. Em vez disso, a verdadeira adoração, o verdadeiro sacrifício, a verdadeira justificação pela fé envolve uma atitude que é refletida em nossa vida diária: misericórdia, justiça, procurar andar no mesmo passo de Deus.)

H. Amigo, você já examinou a tua vida? A tua adoração é superficial? A tua atitude diária está em sintonia com a tua atitude na igreja? Você pergunta a opinião de Deus, mas não quer realmente saber a Sua resposta? Você é sempre egoísta, tirando vantagem dos outros? Peça ao Espírito Santo, agora mesmo, para converter o teu coração e a tua atitude, para que você “ande humildemente com o seu Deus”. 

IV. Próxima Semana: Adoração: Do Exílio à Restauração

===============================
Direito de Cópia de 2011, por Bruce N. Cameron, J.D. Todas as referências das Escrituras são da Bíblia de Estudo na Nova Versão Internacional (NVI), editada em 2003 pela Editora Vida – São Paulo, a menos que indicado de outra forma. As citações da NVI são usadas com permissão. As respostas sugestivas encontram-se entre parênteses.

Para receber semanalmente estes comentários diretamente no teu endereço de e-mail, acesse: http://br.groups.yahoo.com/subscribe/BruceCameron ou http://feeds.feedburner.com/ComentariosBiblicosBruceCameron
===============================

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Adoração - Lição 08

Conformidade, Concessão e Crise na Adoração
(I Reis 11 e 19; Lucas 16; I Coríntios 9; Romanos 14)

Introdução: O estudante da Universidade Hillsdale, David Wagner fez uma pesquisa sobre a história do uso do órgão de tubos na adoração da igreja. Wagner relata que Thomas Brattle, um puritano da Nova Inglaterra, morreu em 1713. Ele deixou seu órgão de tubos para a igreja, mas a igreja rejeitou a doação “crendo que seria impróprio utilizar instrumentos musicais na adoração”. {01} A decisão daquela igreja Puritana foi uma recusa à conformidade com o mundo ou uma determinação de não fazer concessões em sua adoração a Deus? {02} Aparentemente, em 1713 havia uma polêmica sobre que tipo de música constitui uma adoração apropriada! {03} Três séculos mais tarde isto ainda é verdade. {04} Vamos mergulhar em nosso estudo da Bíblia e descobrir o que significa fazer “concessões” na adoração!

I. Exemplos de Concessão Pecaminosa

A. Leia I Reis 11:4-6. O que aconteceu a Salomão quando estava com a idade avançada?

1. Eu pensava que o normal seria a pessoa ficar mais sábia, conforme vai ficando mais velha! O que levou Salomão a escorregar? (Leia I Reis 11:1-2. Deus havia dito ao Seu povo para não se casar com mulheres que seguiam a outros deuses. Salomão desobedeceu e isto enfraqueceu a sua fé no verdadeiro Deus.)

B. Leia I Reis 11:7-8. Qual é o cerne da adoração falsa? (Construir um altar a um falso deus e adorá-lo.) {05}

C. Leia I Reis 18:19-20. Qual era a controvérsia na adoração que colocou Elias e o rei Acabe em conflito? (Pode ser necessário ler o contexto mais abrangente, mas {a controvérsia} era se Baal e Aserá {ou Astarote} ou Jeová eram o verdadeiro Deus.)

D. Leia I Reis 19:14-18. Este é um diálogo entre Deus e Elias. Qual foi a conclusão errada de Elias? (Ele pensava que somente ele era leal a Deus. Ocorre que pelo menos 7.000 haviam permanecido leais a Deus.)

1. Qual era o teste de Deus para separar aqueles que ainda estavam adorando a Ele daqueles que tinham feito concessões pecaminosas? (Se eles “se inclinaram” ou “beijaram” a Baal.)

a. O que significa {“se inclinar” ou} “beijar” Baal? (Inclinar-se seria um ato formal de adoração. Beijar Baal indicaria uma afeição por ele.)

II. Exemplos de Concessão Santificada

A. Leia Deuteronômio 4:1-4. Quais são os dois erros que os seguidores de Deus podem cometer em seu esforço para evitar a adoração a Baal? (Eles podem dizer às pessoas que práticas não pecaminosas são pecado e podem dizer que práticas pecaminosas não são pecado.) {06}

1. Uma prática é pior do que a outra? (Aparentemente ambas são uma violação da vontade de Deus.)

2. Quando eu estava na faculdade, usava barba (e ainda uso). Certo Sábado, estava visitando a igreja de minha namorada e fui convidado a dirigir a igreja em oração. Eu concordei, o que significava que deveria me assentar à frente, durante todo o culto. Aconteceu que o sermão era sobre o pecado de usar barba. O pregador terminou seu sermão dizendo alguma coisa como “Fidel Castro usa barba, e todos nós sabemos o que ele defende.” Eu estava pensando, “E os quadros de Jesus usando barba?” O pregador estava pecando quando fez o seu sermão? {07}

B.Leia Lucas 16:1-7. Este administrador é um homem bom ou mau? Este administrador fez concessões com relação aos seus princípios para viver uma vida melhor? (Ele claramente é desonesto, preferindo seus próprios interesses aos de seu senhor.)

C. Leia Lucas 16:8-9. Quem é o senhor? (Jesus está contando a história. Ele se coloca no lugar do senhor.)

1. O que Jesus vê de bom nesta história de desonestidade e traição? (Que o administrador é astuto. Jesus diz que seus seguidores precisam ser ainda mais astutos.)

D. Estude cuidadosamente Lucas 16:9. O que você acha que significa “a riqueza deste mundo”? (Devem ser coisas que o mundo considera valiosas: dinheiro, beleza, influência.) {08}

1. O que quer dizer “ganhar amigos”? (Uma vez que “moradas eternas” deve se referir ao céu, Jesus está nos dizendo para usarmos as ferramentas do mundo para ganhar pessoas para o evangelho.) {09}

E.Leia Lucas 16:10-12. Como esta pode ser uma conclusão apropriada para a história que acabamos de ler? (A princípio, isto não faz absolutamente qualquer sentido. A história defende um ponto de vista exatamente oposto! Mas, se olharmos mais profundamente, vemos que Jesus está nos ensinando com esta parábola que precisamos ser espertos (astutos) como o mundo, ao trazer o evangelho a outros – e precisamos usar as riquezas mundanas para fazer isso.) {10}

1. O que você acha da definição de Jesus de concessões? (Nós fazemos concessões ao evangelho quando não utilizamos todos os nossos recursos disponíveis para fazer avançar o reino do céu. Somos considerados servos infiéis se falhamos diante de Deus em fazer isto!) {11} {12}

F. Leia I Coríntios 9:19-22. O apóstolo Paulo explica sua abordagem em ganhar outros para Jesus. Ele está fazendo concessões?

1. Paulo é um hipócrita, acreditando uma coisa e fazendo outra?

2. O que você acha que Paulo quer dizer quando escreve “tornei-me judeu para os judeus, a fim de ganhar os judeus”?

3. Leia Gálatas 2:11-13. Espere um minuto! Paulo condena Pedro por se tornar como um “judeu, a fim de ganhar os judeus”, certo? Não é isso que Paulo acabou de escrever que deveríamos fazer?

a. Que diferença você vê aqui? Como explica a repreensão de Paulo a Pedro? (Pedro não está tentando ganhar novos conversos, os homens “da parte de Tiago” já eram cristãos. O problema parece ser que a concessão de Pedro está prejudicando os novos convertidos gentios.)

b. Qual regra para a promoção do evangelho você extrairia do argumento de Paulo para fazer concessões e das concessões feitas por Pedro? (Paulo parece dizer que em situações diferentes ele se adapta à cultura para ganhar outros para o evangelho. Pedro está simplesmente ofendendo cristãos já convertidos.) {13}

III. Comprometimento Descomprometido

A. Leia Romanos 14:1-4. Eu sou vegetariano, então a minha fé deve ser fraca! Leia novamente I Coríntios 9:20. Você pode ter sorrido quando eu escrevi que sou vegetariano. Qual seria a tua reação se eu escrevesse que “estou debaixo da lei”? Uma destas opções parece ser uma questão polêmica inofensiva (exceto que eu estou mais saudável!), enquanto a outra parece um sério erro teológico. Até onde deveríamos levar a nossa disposição em fazer concessões?

B. Leia Romanos 14:13-18. Você chamaria o que Paulo está defendendo aqui de “concessão”?

1. Qual é o padrão de Paulo para um comprometimento descomprometido? (Não faça qualquer coisa que possa impedir que alguém venha para a fé.) {14}

C. Vamos ver se podemos chegar a algumas conclusões acerca da adoração. {15} Aprendemos que Jesus nos chama de servos infiéis se não usamos as ferramentas do mundo para promover o evangelho. {16} Aprendemos que Paulo defende a conformidade com diferentes pontos de vista culturais (e teológicos?) para promover o evangelho. {17} {18} Aprendemos que Deus nos diz que é pecado proibir coisas que Ele não proibiu (ou permitir coisas que Ele proíbe). {06} Também aprendemos que quando Salomão permitiu a entrada dos deuses culturais de suas esposas, ele pecou. Me diga, que regra(s) para a adoração você acredita que Deus exige? {19}

1.Vamos voltar no tempo 300 anos e aplicar esta regra. Você está na Comissão da Igreja Puritana que acaba de descobrir que Thomas Brattle fez a doação de um valioso órgão de tubos. Como você votaria? {20}

a. E se você acrescentasse que um grande número de pessoas que não tinham interesse na igreja Puritana viria à igreja, se pudessem ouvir algumas músicas de entretenimento tocadas no órgão de tubos? {21}

D. Amigo, meu ponto de vista é que a regra imutável de Deus para a adoração é não adorar falsos deuses. Sua regra secundária é que devemos usar o bom senso e a sabedoria para nos adaptarmos à cultura para promovermos o evangelho. Sua terceira regra é evitarmos insultar àqueles que são fracos na fé – aqueles que confundem suas preferências culturais com a lei de Deus. Para seguir de forma mais adequada todas estas regras, meu conselho é adorar em uma igreja que está crescendo, (uma que está promovendo o evangelho), e que tenha um estilo de adoração que você gosta. {22}

IV. Próxima Semana: "Não Confie Em Palavras Enganosas": Os Profetas e a Adoração

===============================
Direito de Cópia de 2011, por Bruce N. Cameron, J.D. Todas as referências das Escrituras são da Bíblia de Estudo na Nova Versão Internacional (NVI), editada em 2003 pela Editora Vida – São Paulo, a menos que indicado de outra forma. As citações da NVI são usadas com permissão. As respostas sugestivas encontram-se entre parênteses.
Para receber semanalmente estes comentários diretamente no teu endereço de e-mail, acesse: http://br.groups.yahoo.com/subscribe/BruceCameron ou http://feeds.feedburner.com/ComentariosBiblicosBruceCameron
===============================


Notas do Tradutor:

{01} – Algumas igrejas reformadas e puritanas recusam ainda hoje a utilização de instrumentos mecânicos na adoração.

{02} – Não fica claro no texto original qual é a intenção do autor com esta pergunta. Ambas as opções significam a mesma coisa, já que a conformidade com o mundo é uma concessão em nossa adoração a Deus.

{03} – Não deveria ser motivo de espanto que esta polêmica já existisse no século XVIII, uma vez que a real polêmica sobre o culto apropriado deve ter iniciado com Caim e Abel (ver Gênesis 4).

{04} – Também não deveria ser motivo de espanto que a polêmica continue até os dias de hoje, já que, como a própria lição de domingo enfatizou, a natureza humana caída continua a mesma e, uma vez que a tendência de satisfazer os desejos da carne faz parte desta natureza, esta polêmica só deixará de existir no céu (ver Gênesis 6:5; Jeremias 17:5, 9; Romanos 3:9-12).

{05} – Deve ser notado que além da adoração falsa (a falsos deuses) existe também a adoração vã, que consiste em adorar ao Deus verdadeiro, mas de maneira inaceitável a Ele (ver Gênesis 4:3-5; Êxodo 20:7; Isaías 1:11-15; Amós 5:21-23; Mateus 7:21-23; Marcos 7:6-7).

{06} – O problema com esta citação é que o contexto colocado pelo autor induz o leitor a pensar que qualquer interpretação divergente da que está sendo exposta é uma afronta a Deus. Para compreendermos o contexto da citação, devemos notar que entre outras exortações, Moisés também adverte no capítulo 12 contra a adoração vã (ver nota 5), além da adoração falsa (a outros deuses). Porém, a argumentação que o autor coloca nos parágrafos que se seguem viola este princípio. Portanto, podemos confirmar que esta síntese fornecida pelo autor está correta, mas a aplicabilidade dela depende de conhecermos a vontade revelada de Deus em sua plenitude

{07} – O autor pretende que a história citada sirva de exemplo para o texto de Deuteronômio, citado acima. Ao induzir o leitor a que responda com sim ou não, provaria o seu ponto de vista. Mas devemos compreender que esta seria uma postura demasiadamente simplista diante do problema apresentado. O pecado é sempre caracterizado por uma atitude de rebeldia com relação a Deus. Na história citada, o pregador poderia estar equivocado, mas desejoso de fazer a vontade de Deus e, neste caso, não estaria pecando. A verdade é que simplesmente não temos elementos para fazer este julgamento. Esta é a razão pela qual não somos autorizados a fazer este tipo de juízo que envolve os motivos interiores (ver Mateus 7:1; Lucas 6:37; Romanos 2:1; 14:13; I Coríntios 4:5), embora sejamos autorizados a fazer outros tipos de julgamento, que envolvem os resultados visíveis (ver João 7:24; I Coríntios 5:12; 6:3).

Para uma discussão mais detalhada do assunto, ver:
http://www.musicaeadoracao.com.br/diversos/nao_julgue.htm.

{08} – Ao chegar a esta conclusão o autor desconsidera o próprio ensinamento de Jesus nesta parábola, pois no verso 15 Ele deixa claro que não está falando das coisas que o mundo valoriza: “Aquilo que tem muito valor entre os homens é detestável aos olhos de Deus.” Na verdade, o contexto imediato do texto demonstra que Jesus está falando de riquezas literais, como os versos 10, 11, 13 e 14 (bem como o contexto da história) nos mostram. Além disso, o verso de Lucas 16:13 é repetido de forma exata em Mateus 6:24, no contexto das riquezas literais deste mundo, comparando-as com as riquezas eternas do porvir. Porém, quando o autor nos leva a ler o texto apenas até o verso 12, este contexto é perdido.

{09} – Ao chegar a esta conclusão o autor desconsidera outros ensinamentos bíblicos, como por exemplo: “Visto que, na sabedoria de Deus, o mundo não o conheceu por meio da sabedoria humana, agradou a Deus salvar aqueles que crêem por meio da loucura da pregação.” (I Coríntios 1:21) ou “Não se enganem. Se algum de vocês pensa que é sábio segundo os padrões desta era, deve tornar-se ‘louco’ para que se torne sábio. Porque a sabedoria deste mundo é loucura aos olhos de Deus (...).” (I Coríntios 3:18-19).

Para uma discussão mais detalhada do assunto, ver:
http://www.musicaeadoracao.com.br/crescimento/artimanhas_evangelisticas.htm

{10} – Ellen G. White adverte contra os perigos desta metodologia: “Formalidade, sabedoria mundana, certa esperteza e métodos mundanos, parecerão a muitos o próprio poder de Deus, mas quando aceitos, ficam como obstáculo impedindo a luz de Deus em advertências, reprovação e conselho de atingir o mundo.” (Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 19)

{11} – Neste ponto, será útil uma consulta do livro “Parábolas de Jesus”, de Ellen G. White. O capítulo 26 trata exatamente desta parábola, analisando-lhe todos os detalhes. Este capítulo poderá ser lido em http://www.ellenwhitebooks.com/livros.asp?lista=33&pagina=366. O leitor interessado notará que o ponto que Jesus defende aqui é que devemos abrir mão das riquezas mundanas e buscar o reino de Deus; se necessário, usando essas riquezas (literais) para fazer o bem aos pobres (Lucas 12:33-34), o que também nos colocará sob uma perspectiva favorável aos olhos das pessoas.

O Dr. Alberto Timm endossa este ponto de vista, conforme documento do Centro de Pesquisas Ellen G. White, no endereço:
http://www.centrowhite.org.br/textos.pdf/01/29.pdf

{12} – Evidentemente, esta conclusão só tem valor caso tenhamos o cuidado de evitar os problemas causados pela abordagem pragmática, que leva a uma ênfase em resultados no que se refere às coisas de Deus. Devemos enfatizar que não somos chamados a atrair pecadores, pois esta é a obra de Jesus Cristo (João 12:22). Nem somos chamados a converter, pois esta é a obra do Espírito Santo (João 16:8). Somos chamados simplesmente a pregar (Marcos 16:15); os resultados são obra de Deus (E.G.White, Evangelismo, pp. 64, 173, 329). Além disso é evidente que a filosofia cristã é (ou deveria ser) contrária à noção de que os fins justificam os meios. John. F. MacArthur, em seu livro “Com Vergonha do Evangelho”, cita que “Qualquer filosofia de ministério do tipo “fins-que-justificam-os-meios” inevitavelmente comprometerá a doutrina, a despeito de qualquer proposição em contrário. Se a eficácia se tornar o indicador do que é certo ou errado, sem a menor dúvida nossa doutrina será diluída. Em última análise, o conceito de verdade para um pragmatista é moldado pelo que parece ser eficaz e não pela revelação objetiva das Escrituras.”

Para uma discussão mais detalhada do assunto, ver:
http://www.musicaeadoracao.com.br/crescimento/religiao_show.htm,
http://www.musicaeadoracao.com.br/debate/discussao_contemporanea.htm e
http://www.musicaeadoracao.com.br/crescimento/enfase_numerica.htm

{13} – É importante compreender corretamente as palavras aqui: O Dr. Cameron afirma que Paulo adaptava seu comportamento às diversas culturas locais. Muitos confundem adaptação cultural com conformação cultural, que é o que o apóstolo nos adverte a rejeitar em Romanos 12:2. Na verdade, este é exatamente o tema central da lição desta semana. Não podemos usar este texto bíblico como um pretenso argumento para dizer que devemos adaptar o evangelho às culturas locais. Ellen G. White diz: “Nunca devemos rebaixar o nível da verdade, a fim de obter conversos, mas precisamos procurar elevar o pecador e corrupto à alta norma da lei de Deus.” (Evangelismo, p. 137)

{14} – A questão debatida neste texto não é a adoração e nem mesmo o evangelismo, mas a postura de algumas pessoas dentro da comunidade dos primeiros cristãos, face a problemas específicos de interpretação das regras judaicas à sua nova realidade espiritual. O próprio autor fez anteriormente um estudo sobre o texto de Romanos 14 e afirmou claramente que, conforme I Coríntios 10:18-29, a questão em discussão neste texto é que alguns “pensam que Deus exige (ou não) o consumo de vegetais para evitar qualquer questão com a adoração de ídolos”.

Para acesso a este estudo visite:
http://brucecameron.blogspot.com/2010/09/redencao-em-romanos-licao-13.html (ver item I-B).

Para compreender melhor a postura de Paulo com relação à adoração, veja:
http://www.musicaeadoracao.com.br/artigos/adoracao/adoracao_paulo.htm

Para uma discussão mais detalhada do assunto, ver:
http://www.musicaeadoracao.com.br/crescimento/fraco_fracos.htm e
http://www.musicaeadoracao.com.br/crescimento/artimanhas_evangelisticas.htm

{15} – O autor discorreu sobre adoração somente na seção I, onde analisou as concessões de Salomão. Nas seções seguintes, buscou apenas defender certas práticas evangelísticas duvidosas. Embora haja uma clara ligação entre uma vida de adoração e os esforços evangelísticos, um culto de adoração não é um evento evangelístico. Adoração é o resultado de reconhecermos quem Deus é, quem nós, pecadores, somos diante dEle; além de compreendermos o que Ele tem feito, faz e fará em nosso favor, apesar de sermos indignos. Um descrente pode assistir a um culto de adoração mas não participa dele, pois não tem o necessário conhecimento de Deus para chegar ao espírito de adoração. Por isso, a frase: “Culto não se assiste, se presta”, continua verdadeira.

Para uma discussão mais detalhada do assunto, ver:
http://www.musicaeadoracao.com.br/artigos/adoracao/igreja_adoracao.htm,
http://www.musicaeadoracao.com.br/artigos/adoracao/adoracao_essencial.htm e
http://www.musicaeadoracao.com.br/artigos/adoracao/adoracao_verdadeira.htm

{16} – O Novo Testamento nos diz que quando Cristo veio ao mundo, “o mundo não o conheceu” (João 1:10), porque Ele “não era deste mundo” (João 8:23). O que nos faz crer que poderemos ter sucesso onde Cristo falhou? O próprio Jesus mencionou que os cristãos “não são deste mundo, como Eu mesmo não sou” (João 17:16, cf. versos 9 e 14). Ele afirmou enfaticamente que as obras deste mundo são más (João 7:7). Além disso, Ellen G. White contradiz frontalmente a conclusão do autor, quando escreve: “Os mensageiros de Deus não devem seguir, em seus esforços para atrair o povo, os métodos do mundo. Nas reuniões que se realizam eles não devem confiar em cantores do mundo e exibições teatrais para despertar o interesse.” (Obreiros Evangélicos, p. 357)

{17} – Que a utilização de métodos mundanos de evangelismo perverte a própria teologia fica evidente, pela expressão que o autor coloca entre parênteses nesta frase. Com isto o autor sugere que poderíamos “adaptar” a nossa teologia à cosmovisão do mundo. Não é esta, contudo, a posição dos apóstolos, que deram a vida defendendo a pureza do evangelho (ver Gálatas 1:6-10). Este evangelho, que é chamado de “eterno” no Apocalipse, envolve a conclamação de todos os povos à adoração do verdadeiro Deus, que está prestes a executar Seus juízos (Apocalipse 14:6-7). Ellen G. White corrobora este ponto de vista ao escrever: “Não devemos adular o mundo nem pedir-lhe perdão por ter que dizer-lhe a verdade; devemos desprezar toda dissimulação. Arvorai a vossa bandeira para pelejar pela causa dos homens e dos anjos. Entenda-se que os adventistas do sétimo dia não devem fazer acordos. Em vossas opiniões e fé não deve haver a menor aparência de incertezas; o mundo tem direito a saber que esperar de nós.” (Evangelismo, p. 179)

{18} – Contrariamente à conclusão do autor, o apóstolo Paulo não nos incita a tentarmos “fisgar” pessoas através da “isca” do entretenimento, para que assim elas sejam “pescadas” para o evangelho. Se Paulo estivesse determinado a alcançar as massas a qualquer custo, teria se tornado um evangelista popular, atraindo grandes platéias onde quer que fosse. Mas este não foi o caso. Pelo relato de Atos dos Apóstolos e através de suas epístolas sabemos que em quase todos os lugares sofreu oposição, perseguição, e algumas vezes, até mesmo apedrejamento. A razão é que Paulo escolheu pregar o evangelho, e a forma como ele fez isso é claramente delineada por ele mesmo, quando escreve:

E eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não fui com ostentação de palavras ou de sabedoria. Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado. E eu estive convosco em fraqueza, e em temor, e em grande tremor. A minha linguagem e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder; para que a vossa fé não se apoiasse na sabedoria dos homens, mas no poder de Deus” (I Coríntios 2:1-5)

E ainda, de maneira mais específica:

Pois nossa exortação não tem origem no erro nem em motivos impuros, nem temos intenção de enganá-los; ao contrário, como homens aprovados por Deus para nos confiar o evangelho, não falamos para agradar pessoas, mas a Deus, que prova o nosso coração. Vocês bem sabem que a nossa palavra nunca foi de bajulação nem de pretexto para ganância; Deus é testemunha.” (I Tessalonicenses 2:3-5 – NVI)

{19} – Dos textos analisados pelo autor, somente a história de Salomão nos fornece regras claras para a adoração. Cabe aqui a pergunta: Por que motivo o autor desviou-se do assunto da lição, deixando de analisar as histórias de Jeroboão e Elias? Provavelmente, porque já possuía uma agenda predeterminada, na qual estas histórias não se encaixavam.

Ao citar os textos de Lucas 16, I Coríntios 9 e Romanos 14, o autor pretendeu que tratassem de questões relacionadas ao evangelismo (embora o assunto foco da lição fosse a adoração), o que vimos que também não é o caso. Porém, muitos outros textos, não citados pelo autor – além daqueles abordados pela lição desta semana – nos fornecem regras aplicáveis para a adoração e demonstram o perigo de nos desviarmos dos propósitos de Deus nesta área. Por exemplo:

- O foco da adoração só pode ser Deus. Seu propósito nunca é a satisfação pessoal, mas unicamente a glorificação de Deus (I Crônicas 16:8-11; Salmos 96:1-2; 117; 146:1-2; Isaías 12:5-6; Romanos 5:1; Efésios 5:19)
- O louvor, como parte da adoração, serve para a edificação dos crentes (Efésios 5:19; Colossenses 3:16)
- Deus não aceita uma adoração vã (ver nota 5)
- O povo de Deus (e sua adoração) deve ser separado do mundo. Não pode haver na adoração a Deus qualquer mistura do santo com o profano (Levítico 10:10-11; 20:26; 22:32; I Reis 18:21; Ezequiel 22:26; 44:23; II Coríntios 6:14-20; Tito 2:12; Tiago 4:4; I Pedro 1:14-16; I João 2:15-17).

{20} – Mais uma vez o autor pretende induzir o leitor a uma decisão cartesiana (sim ou não). Porém, não temos elementos do contexto sociocultural da época para fazermos este julgamento. De acordo com o próprio texto de Romanos 14, citado pelo autor, se a minha escolha, mesmo estando correta, escandalizar o meu irmão, devo abrir mão desta escolha, por amor e respeito ao meu irmão.

{21} – É um erro pensarmos que programas musicais são a fonte do poder de uma igreja. Embora Ellen G. White tenha instruído que a música instrumental é desejável em nossos cultos e que pode aumentar o interesse, ela também escreveu o seguinte:

“Aparelhamento faustoso, ótimo canto e música instrumental na igreja não convidam o coro angélico a cantar também. À vista de Deus estas coisas são como galhos de figueira infrutífera, que só mostrava folhas pretensiosas. Cristo espera fruto, princípios de bondade, simpatia e amor. Estes são os princípios do Céu, e quando se revelam na vida de seres humanos, podemos saber que Cristo, a esperança da glória, está formado em nós. Pode uma congregação ser a mais pobre da Terra, sem música nem ostentação exterior, mas se ela possuir esses princípios, os membros poderão cantar, pois a alegria de Cristo está em sua alma, e esse canto podem eles dedicar como oferenda a Deus...”.

“Quando os professos cristãos alcançam a alta norma que é seu privilégio alcançar, a simplicidade de Cristo será mantida em todo o seu culto. As formas, cerimônias e realizações musicais não são a força da igreja. No entanto, estas coisas tomaram o lugar que deveria ser dado a Deus, tal como se deu no culto dos judeus. O Senhor revelou-me que, se o coração está limpo e santificado, e os membros dão participantes da natureza divina, sairá da igreja que crê a verdade um poder que produzirá melodia no coração. Os homens e as mulheres não confiarão então em sua música instrumental, mas no poder e graça de Deus, que proporcionará plenitude de alegria. Há uma obra a fazer: remover o cisco que se tem trazido para dentro da igreja”. (Evangelismo, pp. 511-512).

{22} – Felizmente, o autor concede que o que está sendo apresentado é o seu ponto de vista pessoal. Porém, este não é o ponto de vista da lição da Escola Sabatina, que representa a teologia da Igreja Adventista do Sétimo Dia a ser ensinada à comunidade mundial dos crentes.

A lição desta semana tratou sobre as concessões ou a condescendência para com um adversário, o qual, se não cuidarmos em nos mantermos à distância, com o tempo, corremos o perigo de passar a ver como aliado, pois somos pecadores vivendo em um mundo de pecado.

Salomão, por influência de suas muitas esposas, permitiu o ingresso sutil e gradual de costumes e práticas pagãs em sua casa e terminou adorando ídolos.

Jeroboão pretendeu reformar o estilo e as práticas do culto a Deus, misturando a verdade com a mentira, acrescentando ao culto práticas adotadas de seus visinhos pagãos. Ele pretendia utilizar no culto aquilo que fazia sucesso no mundo. Porém esta linha de ação era frontalmente contrária às instruções divinas e terminou levando todo o reino do Norte a uma apostasia que levou à sua ruína e exílio.

A história de Elias nos mostra o contraste entre um ritual de êxtase e emoções descontroladas, e o poder de uma oração sincera e confiante. Vemos a diferença entre rituais carnais e a verdadeira adoração, que brota de um relacionamento com Deus.

A mensagem de Elias (a qual é extremamente atual para os nossos dias) nos impele a fazermos escolhas e tomarmos uma posição na questão da adoração: “Até quando vocês vão oscilar entre duas opiniões? Se o Senhor é Deus, sigam-nO; mas, se Baal é Deus, sigam-no” (I Reis 18:21, NVI). Este é um resumo das três mensagens angélicas, que definem a adoração como sendo a linha divisória entre os santos e os ímpios nos últimos dias.

A lição de quinta-feira diz o seguinte sobre este texto: “cada pessoa precisa responder à seguinte questão: Será que adoro e sigo o Deus verdadeiro, ou não? Podemos ser capazes de ‘oscilar entre duas opiniões’ por algum tempo, mas cedo ou tarde, todos ficam de um lado ou outro. No fim, quando o grande conflito terminar, toda a humanidade terá sido dividida para sempre, em duas classes: “O que serve a Deus e o que não O serve” (Malaquias 3:18). Como Jesus disse, de modo tão claro e direto: “Quem não é por Mim é contra Mim; e quem comigo não ajunta espalha” (Lucas 11:23). Como Ele poderia ter sido mais claro?”

E você, amigo, de que lado pretende estar? Ao lado daqueles que fazem concessões aos métodos e à linguagem do mundo ou ao lado daqueles que adoram ao verdadeiro Deus, de maneira aceitável a Ele?

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Adoração - Lição 07

Adoração nos Salmos
(Salmos 19; 49 e 73)

Introdução: Você já notou que nossos últimos estudos sobre adoração se concentraram em nossas razões pessoais para adorarmos a Deus? Nós O adoramos por causa do que Ele tem feito por nós! Estas razões pessoais para a adoração trazem lágrimas de alegria e gratidão aos meus olhos. Mas será que estas razões para adorar são “egoístas”? Afinal de contas, Satanás disse a Deus que a adoração de Jó era por motivos egoístas (Jó 1:9-10). E se você acreditar que Deus te abandonou? E se a vida não está indo bem, mesmo quando você acha que tem sido fiel? Vamos mergulhar em nosso estudo da Bíblia para explorar a adoração além de nossas razões pessoais!

I. Os Ímpios e a Adoração

A. Leia Salmos 73:1-3. Por que este seguidor de Deus quase perdeu a sua fé? (Por inveja dos ímpios.)

B. Leia Salmos 73:4-6. Você conhece pessoas assim? Elas vivem bem, tem orgulho de suas conquistas e não deixam ninguém ficar no seu caminho!

C. Leia Salmos 73:9-11. Qual é o relacionamento dessas pessoas orgulhosas com Deus? (Elas fazem declarações espirituais de algum tipo. São populares e bem sucedidas. As pessoas “bebem” aquilo que têm para vender. Na América nós dizemos que “as pessoas estão bebendo seu ki-suco”.) {N.T. – A expressão original “the people are drinking their kool aid.” É usada para se referir a pessoas que estão sendo enganadas por seu líder. “Kool Aid” é um pó, que é acrescentado à água para dar sabor. É bem barato, mas completamente artificial e nunca poderia substituir um suco de frutas verdadeiro.}

1. O que estes bebedores {de ki-suco} dizem a respeito de Deus? (Se as pessoas orgulhosas e bem sucedidas afirmam seguir um caminho espiritual, por que você acha que Deus teria alguma sabedoria ou conhecimento superior?)

2. Você acha que isto é verdadeiro hoje? (O espiritualismo dos astros de Hollywood {ou das novelas} é que qualquer visão da vida (exceto o cristianismo levado a sério) é igualmente válida.)

D. Leia Salmos 73:13-14. Você já seguiu a Deus pensando que isto não estava fazendo bem para você? De fato, estava tornando a tua vida pior? Você está sendo “afligido o dia inteiro” por estar seguindo a Deus?

E. Como você acha que este tipo de sentimento interfere com a adoração? (Você não poderia sentir gratidão com relação a Deus.)

II. Meditando Sobre o Assunto

A. Leia Salmos 73:15. O que impede nosso amigo em dúvida de expressar esses pensamentos em público? (Ele está preocupado que isto afastará outras pessoas de Deus.)

1. Está certo manter silêncio sobre as tuas dúvidas?

B. Leia Salmos 73:16-17. A resposta veio facilmente? (Não. Ele fala que estava achando o problema “muito difícil”. Aparentemente, ele lutou com o assunto.)

1. Há algumas lições atrás, estudamos o santuário. Como ele pode nos ajudar a resolver este problema? (Lembre-se que o santuário é o quadro de Deus sobre o plano da salvação. O cordeiro morre pelo pecado de um ser humano. Jesus, o Cordeiro de Deus, morreu para nos dar a possibilidade da vida eterna.)

C. Vamos continuar nesta linha de pensamento em Salmos 49:10-11. Qual é o destino comum dos sábios e dos tolos? (Eles morrem.)

D. Leia Salmos 49:16-20. Esta é a resposta? Quando estamos sentindo ciúmes dos ímpios que vivem tão bem, deveríamos dizer, “Você vai morrer feito um cachorro e não vai levar nada disso na tua morte”?

1. Que tipo de atitude é esta?

E. Leia Salmos 49:14-15. Uma expressão muito comum é “Vou dormir bastante quando eu morrer”. Isto é a mesma coisa que “Vou triunfar quando eu morrer”?

1. Como você expressaria isso da maneira mais positiva possível? (Esta vida é tudo que os ímpios possuem. Os justos são redimidos por Deus para a vida eterna.)

F. Leia Salmos 73:21-22. Que tipo de cristãos nós somos se duvidamos de Deus e deixamos de estudar a Sua palavra para compreender a Sua vontade? (Animais irracionais; insensatos e ignorantes.)

G. Leia Salmos 73:23-24. O que mais Deus nos oferece, além da vida eterna? (Este texto está na parede do meu escritório. Se estudarmos para compreender a vontade de Deus, Ele nos guiará com Seu conselho aqui na terra e depois nos “receberá com honras”.)

H. Leia Salmos 73:25-26. De que outras maneiras poderíamos justificar a prosperidade dos ímpios? (Os prazeres deste mundo são limitados. O verdadeiro desejo do nosso coração deveria der para Deus. Ele é a nossa força e a nossa riqueza.)

III. A Declaração

A. Vamos mudar um pouco o nosso foco. Até aqui aprendemos que o seguidor de Deus pode achar que o ímpio acumula mais riqueza e mais glórias aqui na terra, mas o cristão tem o conselho e a companhia de Deus agora e a vida eterna mais tarde. Como podemos saber que essas coisas são verdadeiras? Leia Salmos 19:1. O que você acha que os céus declaram a respeito de Deus?

1. Imagine que a nave espacial mais impressionante aparece na tua cidade. Ela não tem qualquer emenda, nenhum parafuso ou rebite aparente. Formada de algum material nunca visto, parte dela é transparente como o vidro. Ela se move com grande poder, mas sem qualquer ruído. O que você diria a respeito das pessoas que a criaram? (Elas são muito mais sofisticadas tecnologicamente do que nós.)

2. Nosso texto diz que os céus são a “obra” das mãos de Deus. O que você deveria concluir a partir disso? (Que Deus os fez.)

3. Para ter uma idéia melhor sobre o que estamos discutindo, você deveria ir ao YouTube, na Internet, e procurar os vídeos de Louie Giglio, que descrevem o tamanho e a maravilha dos céus {como, por exemplo http://www.youtube.com/watch?v=1KqziOKZ4AE ou  http://www.youtube.com/watch?v=cbTMT6SCn3Y (em inglês, sem legendas)}.

4. Um ano luz, a distância que a luz viaja em um ano, é de seis trilhões de milhas, ou 10 trilhões de quilômetros. Louie Giglio fala da Galáxia Whirlpool, que está a 31 milhões de anos luz distante de nós. Ela contém 300 bilhões de estrelas. Então, pense nisto: Deus fez uma coisa que está a 31 milhões de anos luz e contém 300 bilhões de estrelas. Se você fosse adorar um deus, seria um que você fez com as tuas mãos? Ou você adoraria Aquele que fez a Galáxia Whirlpool?

a. Falando de nossas mãos, se eu te pedisse para criar uma galáxia a 31 milhões de anos luz de distância, como você começaria?

B. Leia Salmos 19:2-4. Nós falamos sobre o que concluiríamos a respeito das pessoas que construíram a nossa nave espacial imaginária. O que as pessoas estão ouvindo do universo atualmente?

1. Você já notou que quanto maior o número de pessoas que moram em uma área, menos claro o céu aparece?

2. Nosso texto diz {na versão Almeida} que “uma noite mostra sabedoria a outra noite”. Em que sentido isto é verdade? (Os céus demonstram não apenas intelecto e ordem, eles demonstram um poder e recursos além de nossa compreensão.)

3. Quem é incapaz de ouvir as mensagens de Deus? (Ninguém. Elas são ouvidas em cada linguagem e em todas as partes do mundo.)

a. Você acha que esta é a razão pela qual Deus criou os céus?

C. Leia Salmos 19:5-6. Em que sentido o sol é um noivo? (Em um casamento, nós nos concentramos na noiva e no noivo. A noiva coloca as suas esperanças no sucesso do noivo. Nossa terra é dependente do calor e da luz contínua do sol.)

IV. A Ligação Entre os Céus e a Lei

A. Leia Salmos 19:7-8. Por que Davi muda de assunto, dos céus para a lei? Oi Davi está falando do mesmo assunto? (Ele está mudando da astronomia para a teologia, das estrelas para os Dez Mandamentos. Mas ambos operam pelo mesmo conjunto de leis.)

B. Vamos ligar isto ao nosso debate anterior. Qual é o problema enfrentado pelo ímpio? (Eles não estão seguindo a lei de Deus. Eles perdem Seus conselhos e Sua companhia na terra; a vida na terra é tudo o que eles “desfrutam”.)

1. Como podemos saber que aquilo que acreditamos a respeito de Deus e Sua lei é verdade? (Se Deus é competente para criar as leis que governam os céus, podemos ter confiança em Suas leis, que governam as nossas vidas.)

2. Note o que Davi diz a respeito da lei – que ela é perfeita. As leis que controlam os céus são perfeitas? (Isto é uma coisa maravilhosa. Evolucionistas compreendem que os céus seguem leis que podem ser expressas matematicamente. Podemos predizer onde os planetas e estrelas estarão no futuro, e determinar onde estavam há séculos atrás. Como resultado, aqueles que defendem que o acaso e a seleção natural são os responsáveis pela criação do universo e tudo o que ele contém, também compreendem que o universo é governado por leis confiáveis. Isto não faz sentido.)

C. Amigo, Davi diz que a lei transforma os “inexperientes” em “sábios”. Você gostaria de ser sábio? Se você já é muito inteligente, imagine o que a lei de Deus faria por você! Deus admite que algumas pessoas que O rejeitam se darão bem. Mas, se somos sábios o bastante para vermos o quadro completo, veremos que os ímpios são um grupo triste. Eles estão sem o conselho e a companhia de Deus, tanto agora quanto eternamente. Amigo, você vai escolher hoje estar entre aqueles que buscam andar com Deus?

V. Próxima Semana: Conformidade, Concessão e Crise na Adoração

===============================
Direito de Cópia de 2011, por Bruce N. Cameron, J.D. Todas as referências das Escrituras são da Bíblia de Estudo na Nova Versão Internacional (NVI), editada em 2003 pela Editora Vida – São Paulo, a menos que indicado de outra forma. As citações da NVI são usadas com permissão. As respostas sugestivas encontram-se entre parênteses.
Para receber semanalmente estes comentários diretamente no teu endereço de e-mail, acesse: http://br.groups.yahoo.com/subscribe/BruceCameron ou http://feeds.feedburner.com/ComentariosBiblicosBruceCameron
===============================