sexta-feira, 30 de maio de 2014

Lição 10 - Cristo, a Lei e as Alianças

(Gênesis 9, 15, 17 e 31, Gálatas 3)




Introdução: "Aliança" não é um termo comum nos dias de hoje. "Contrato" seria a palavra mais moderna, em termos jurídicos. A Bíblia fala, repetidamente, de "alianças" entre Deus e os homens. Normalmente, os contratos são celebrados entre duas partes, com poder de barganha, relativamente iguais. Seria correto usar a palavra "contrato", referindo-se a um acordo entre Deus e os homens? Poderíamos firmar um contrato com nosso Criador, Aquele que nos sustenta a cada momento? Vamos mergulhar em nosso estudo bíblico e ver o que podemos descobrir!



             I.  Pedaços de Animais e Pedras

A. Leia Gênesis 15:9-10. Você pode imaginar isto em sua mente? Abraão cortou os animais ao meio e colocou cada metade em frente a outra. O que você acha que estava acontecendo?(Leia Jeremias 34:18-19. Isto nos ajuda a entender. A palavra hebraica para "aliança" significa "dividir" ou "cortar em dois", de acordo com o Dicionário Bíblico de Fausset. As pessoas deveriam cortar um animal em dois e, em seguida, caminhar entre as partes. Isto significa que eles haviam firmado um contrato.)

1. Você pode relacionar a lógica disto aos contratos de hoje? (Sim! Geralmente duas partes entram em acordo, quando dividem responsabilidades. Cada um promete alguma coisa. Isto é chamado "consideração" e ela é necessária para um contrato válido. Eu construirei uma casa para você se você me pagar uma certa quantia em dinheiro. Sua responsabilidade é pagar e a minha, construir.)

B. Leia Gênesis 31:44-45 e Gênesis 31:48-49. Como é firmado o contrato, aqui? (Com pedras amontoadas.)

1. Por que você acha que eles usaram pedras para firmarem o contrato?

2. Que relação existe, se houver, dos animais partidos ao meio, com as pedras? (O propósito das pedras é simbolizar ou imortalizar o acordo. Acho que, ao cortarem o animal ao meio e caminhar entre suas partes, também, simbolizava o acordo contratual.)

3. Que paralelo temos hoje? (Fazemos nosso contrato por escrito, e cada parte assina seu nome. A escrita é como as pedras - assim, você tem prova do acordo. Sua assinatura representa você e é sua identificação pessoal com o contrato - como caminhar entre as metades do animal.)


                II.  Arco-íris


A. Leia Gênesis 9:8-11. Qual é o contrato aqui? (Deus não vai destruir a terra e a vida nela, pelas águas de um dilúvio.)

B. Leia Gênesis 9:12-15. O que simboliza este contrato? (O arco-íris no céu.)

C. Vemos várias semelhanças com o que já estudamos. As metades dos animais, as pedras, o arco-íris são provas de contratos. Qual é a repartição das responsabilidades aqui? Nós vemos a parte de Deus. Que parte os homens empreendem? Que parte os animais (Gênesis 9:9-10) empreendem? (Este não parece ser um acordo habitual de duas partes. Deus é o Único fazendo todas as promessas. Se os homens e os animais têm alguma coisa para prometer, parece que deveria ser o reconhecimento de que Deus é seu Deus.)

III.   Circuncisão

A. Leia Gênesis 17:1-2. O que isto nos informa sobre o contrato entre Deus e Abraão? (Ele já existia. Isto é uma confirmação de um contrato existente.)

B. Leia Gênesis 17:3-8. O que Deus estava prometendo, pelo Seu lado do acordo? (Que Ele faria de Abraão o "pai de muitas nações"; que Ele seria o Deus de Abraão e seus descendentes; que Ele lhes daria uma terra específica, "como propriedade perpétua".)

C. Leia Gênesis 17:9-13. O que Abraão estava prometendo pelo seu lado do acordo? ("Todo macho ... será circuncidado na carne".)

1. Isto parece ser mais do que uma assinatura de contrato, seguido do verdadeiro acordo?

2. Este contrato é mais parecido com a aliança do dilúvio/arco-íris? Os homens estão prometendo alguma coisa?

D. Leia Gálatas 3:6-9. Isto está olhando para as muitas discussões que acabamos de ler. O que isto diz sobre o que Abraão prometeu? Qual é a parte de Abraão, no contrato? ( Crer em Deus.)

1. O que isso sugere sobre a aliança do dilúvio/arco-íris? (O mesmo - nossa parte é acreditar em Deus.)

IV.   Alianças e Graça

A. Leia Gálatas 3:15. Isto parece fala de advogado. Como você entende isto? (Uma vez que você tem um contrato jurídico, ele não pode ser anulado sem o acordo de ambas as partes. Além disso, uma parte não pode adicionar as obrigações do outro.)

B. Leia Gálatas 3:16. Como você entende isto? Parece dizer que Abraão e Jesus foram prometidos para justificação pela fé. Jesus necessita de graça? (Não! Isso não pode significar que Jesus foi salvo pela fé. Nós dependemos de Sua vida perfeita, para nossa salvação.)

1. Vamos voltar um minuto e ler um versículo que eu passei por cima. Leia Gálatas 3:14. Como dizer que nós, gentios, estamos recebendo as bençãos prometidas através de Abraão? (Através de Cristo Jesus.)

a. Isto nos ajuda a entender o significado do que Paulo quis dizer, quando ele escreveu que as "promessas foram feitas a Abraão e ao seu descendente" e que "descendente" significa "uma pessoa, que é Cristo"? (Sim. A promessa era Jesus, porque somente através de Jesus todos nós recebemos justificação pela fé. Jesus é nossa porta de entrada para a vida eterna. Assim, nossa promessa vem, somente, através dEle!)

C. Leia Gálatas 3:17-18. Nós já aprendemos que um participante de um contrato jurídico não pode adicionar seus próprios termos. O que Paulo disse que não pode ser adicionado aqui? (A obediência aos Dez Mandamentos. Os "430 anos depois" referem-se aos Dez Mandamentos e outras leis, dadas através de Moisés.)

1. Releia Gênesis 15:6. Como discutimos antes, a aliança entre Abraão e Deus era que Abraão creu, e Deus "lhe creditou isso como justiça". O que Paulo disse sobre os Dez Mandamentos? (Uma vez que Abraão e Deus já tinham feito uma aliança e, uma vez que nós somos sucessores desta aliança, mediante Jesus, Deus não pode mudar os termos do contrato, adicionando "e você deve guardar a lei para ser salvo".)

2. Vamos voltar um minuto. Em sete lugares, na Bíblia, há referência a "nova aliança." Veja, por exemplo, Lucas 22:20, 1 Coríntios 11:25, e Hebreus 12:24. Como podemos ter uma "nova aliança", quando Paulo já havia explicado que o contrato original é a mesma aliança inviolada?

3. Leia Êxodo 19:3-8. O que é isto? (Esta é uma aliança entre Deus e Seu povo no momento da entrega dos Dez Mandamentos.)

a. Como esta aliança se encaixa em nossa discussão? Este é o complemento dos "430 anos depois" e Paulo argumenta que esta foi uma adição indevida! Como pode ser isto? (Paulo nos diz que a promessa original era para Abraão e Jesus. Deus sabia que Seu povo não guardaria os Dez Mandamentos para ganhar a salvação, por isso Ele pediu para o povo mantê-los, e assim, eles teriam um relacionamento especial com seu Deus. Mais tarde, quando Jesus veio e, perfeitamente, guardou a lei, isto era novo. Nesse ponto, a promessa de justificação pela fé veio para todos nós, através de Jesus. Nós tiramos proveito do "negócio original", o contrato original!)

D. Leia Gálatas 3:19. Uma vez que os Dez Mandamentos não puderam ser adicionados ao contrato da graça, por que Deus os deu? (Por causa de nossos pecados!)

E. Leia Gálatas 3:23-25. Como a lei nos leva a Jesus? (Nós sabemos sobre nossas vidas podres e miseráveis. Sabemos que temos problemas com o pecado. Isto nos ensina que o único caminho para a vida eterna é por meio da promessa feita para Abraão e Jesus, a promessa de que, crer em Deus, nos é creditado com justiça. Levamos vantagem daquela promessa, somente através de Jesus! Louvado seja Deus!)

F. O que isto faz com minha teoria de que os Dez Mandamentos nos protege de sermos prejudicados pela lei natural? (Nada. Continua sendo correto que Deus nos deu a lei por causa do amor. Continua sendo correto que Deus quer um povo que obedeça Sua lei (assim como no Sinai). Mas, também é verdade, que a justiça vem, somente, por meio da fé - a aliança da qual nós podemos tirar proveito, somente através de Jesus!)

G. Amigo, você vai, através de Jesus, tornar-se uma parte da aliança original de justificação pela fé, somente? Por que não aceitar Jesus agora mesmo?

V.    Próxima semana: Os Apóstolos e a Lei

Direito de Cópia de 2014, por Bruce N. Cameron, J.D. Todas as referências das Escrituras pertencem à Bíblia de Estudo da Nova Versão Internacional (NVI), editada em 2003 pela Editora Vida – São Paulo, a menos que indicado de outra forma. As citações da NVI são usadas com permissão. As respostas sugestivas encontram-se entre parênteses. As frases entre chaves { } foram acrescentadas pelo tradutor e não constam no original. Ore pela direção do Espírito Santo enquanto estuda.


Estes comentários referem-se às Lições da Escola Sabatina, publicadas em Português pela Casa Publicadora Brasileira, cujo original pode ser encontrado semanalmente em "http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2014.html"


Tradução: Denise de Mesquita

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Lição 09 - Cristo, a Lei e o Evangelho


(Romanos 1, Atos 17, João 1, Efésios 2)







Introdução: Se alguém compartilhou um segredo com você, ou se você tem algum conhecimento ou habilidade única, você se sente especial, por saber coisas que outros não sabem. Alguns segredos não devem ser compartilhados mas, partilhar conhecimentos ou habilidades é uma das maiores bênçãos na vida. Você é capaz de melhorar a vida dos outros, ensinando-lhes coisas importantes, que eles não sabem. O evangelho é assim. Deus confia Sua mensagem a você. Que benção é compartilhar a vida eterna! Algumas partes da mensagem podem ser entendidas sem sua ajuda, mas outras partes dependem de sua explicação. Vamos percorrer nosso estudo bíblico e aprender mais sobre compartilhar a lei e o evangelho!







I. Ensinando as Leis Natural e Moral

A. Leia Romanos 1:16-17. Por que passaria pela mente de Paulo estar envergonhado do evangelho? Por que ele sentiu necessidade de protestar que não era vergonhoso? (Nosso Deus veio à terra e viveu como homem. Ele morreu como criminoso, nas mãos do governo. Nosso Deus deu-Se a Si mesmo, para que pudéssemos viver . Diante da divindade, isto conduz a alguma explicação, para ajudar outros a entender.)

1. O que mais é incomum sobre a nossa fé? (Nossa justificação provém de fé, não de obras. Não posso falar a respeito de todas as culturas, mas minha cultura acredita que o trabalho é essencial para o sucesso. Meu pai me ensinou a trabalhar mais arduamente e melhor, do que aqueles que me rodeiam. Assim, o trabalho é parte de minha atitude básica na vida.)

2. O que deveríamos concluir, a partir dos dois pontos que acabamos de discutir? (Temos crenças religiosas incomuns. Nosso Deus foi abnegado. Nossa justificação não depende de quão arduamente trabalhamos. Isto é um contra-senso.)

B. Leia Romanos 1:18-20. O que isto diz sobre a lógica, a intuitividade de nosso Deus? (Que o poder e a natureza de Deus podem ser vistos, claramente, a partir das coisas que rodeiam o homem. O homem não tem desculpas para ignorar Deus)

C. Vamos considerar esses dois conceitos, por um minuto. Paulo disse que o poder e a natureza de Deus são claros e compreensíveis para todos. Por outro lado, outros aspectos que dizem respeito a forma como nosso Deus opera, não são tão claros e compreensíveis. O que isso diz sobre a relação entre a lei natural e a lei moral? (Grande parte da lei natural pode ser entendida. Nós a vemos em operação todos os dias. Mas, a intercessão com a lei moral inteira, pode não ser tão clara.)

D. Vamos reler Romanos 1:16. O que sugere a referência a "primeiro do judeu, depois do grego? (O contexto é acreditar na mensagem de nossa salvação. Os judeus foram os primeiros a receber esta mensagem e, agora, os gentios também a recebem.)

1. Releia Romanos 1:18. O que mais nós temos? (Supressores da verdade.)

2. O que isso sugere sobre sua vida? (Você pode ser um supressor da verdade, ao invés de ser um mestre da verdade.)

E. Leia Deuteronômio 30:15-18.Quais são as escolhas na vida? (Vida e prosperidade ou morte e destruição.)

F. Leia Mateus 7:24-27. Que diferença faz a obediência, na maneira como sua vida deve ser? (Novamente, esta é uma promessa e uma advertência. Seguir a lei moral de Deus traz uma vida melhor.)

G. Nós (gentios) somos, agora, a fonte da mensagem de Deus para o mundo, quanto ao Seu evangelho? Você é cobrado por ser um mestre da verdade ou, ao contrário, é acusado de ser um supressor da verdade?

1. Se você disser: “Sim, serei um mestre da verdade”, como você começaria? (Eu começaria com o óbvio - o poder e a natureza de Deus. Então, eu passaria para o menos óbvio, a abnegação do Deus que servimos e que nos salvou, por Sua graça.)

H. Vamos examinar algumas questões muito práticas. Lembro-me de reuniões na igreja, quando a pergunta era: “Como nossa igreja deve compartilhar a verdade com nossos vizinhos”? Alguns diziam: “Vamos distribuir folhetos sobre o sábado”. Outros queriam distribuir o grande livro sobre a história do conflito entre o bem e o mal. Outros, ainda, queriam distribuir um livro sobre o amor de Deus. Olhe, novamente, Mateus 7:24-27 e Deuteronômio 30:15. O que isso sugere, sobre a nossa abordagem? (Deus Se aproxima de nós dizendo que Ele tem o segredo para uma vida melhor. Ele tem o segredo para construir uma vida que suportará as tempestades. Acho que deveríamos ter a mesma abordagem.)

II. O Exemplo de João

A. Leia João 1:1-5. Como João começou seu ensino a respeito de Jesus? (Ele começou com o natural. Vejam a criação! Jesus fez isto.)

B. leia João 1:10-11. O que não é tão óbvio, a respeito de Jesus? (O mundo não reconheceu Jesus, como o Criador! “Os Seus”, quer dizer que os judeus não O receberam. Eles não aceitaram Sua mensagem.)

C. Leia João 1:12-13. Para quem Jesus foi? (“Aos que O receberam.”)

1. Qual é o segredo especial sobre aceitar Jesus, como Criador e Salvador? (Nós nos tornamos filhos de Deus!)

2. Pense em seus próprios filhos. Você tem os melhores interesses em mente, para seus filhos? (Sim! Se você é um pai normal, você quer ser uma grande benção para eles. Esta é a atitude de nosso Deus, em relação a nós! Louve-O!)

D. Leia João 1:14. Qual é a crença chave aqui? (Deus tornou-Se carne e viveu entre nós.)

1. O que significa dizer que Jesus estava “cheio de graça e de verdade?” (Graça, é claro, refere-se ao evangelho - Jesus viveu, morreu e ressuscitou, para nos salvar do pecado e dar-nos a promessa da vida eterna.)

2. Qual foi o “verdadeiro” papel de Jesus? (Jesus revelou a verdadeira natureza de Deus.)

3. Você pode ver que João seguiu o mesmo padrão que examinamos antes? Quando você quiser compartilhar a mensagem, inicie com coisas que são conhecidas de todos, aquelas que refletem a natureza e a lei natural. Em seguida, passe para os ensinamentos menos óbvios: Deus assumiu a natureza humana e morreu para dar-nos vida eterna.)

E. Leia João 1:16-17. Por que aqui diz que a lei foi dada “por intermédio de” Moisés? (Deus deu a Moisés os dez Mandamentos. Êxodo 24:12. Isto não foi idéia de Moisés.)

1. Vamos voltar para os conceitos de Deuteronômio 30 e Mateus 7. Esses textos falam sobre como a obediência torna sua vida melhor. Isso é parte do aspecto “natural” da mensagem do evangelho? Isso deveria ser óbvio para todos? (Sim. Deveria ser óbvio que, se você evitar matar e roubar, sua vida será melhor.)

2. Se Deus é o Autor do Dez Mandamentos, e eles fazem parte do "óbvio”, o que segue é que, conduzir-se por eles seria consistente com este plano. Como, por exemplo, você orientaria sobre o sábado (o quarto mandamento)? (Eu não começaria com “isto é o que Deus diz”, mas, sim, com “sua vida seria melhor se você tirasse, na semana, um dia de folga no trabalho, e gastasse esse dia com sua família”? “E, se esta é a vontade de Deus para você, então, você nunca se sentirá culpado por não trabalhar no sábado”?)

III. O Exemplo de Paulo

A. Leia Efésios 2:1-3. Como Paulo iniciou seus argumentos? (Ele fez a mesma coisa. Ele começou com o natural. Ao invés de manter a promessa de bênçãos, Paulo disse que “sua vida costumava ser muito ruim, certo? Você costumava ir de encontro à lei natural e isto não era agradável”.)

B. Leia Efésios 2:4-7. Qual foi o argumento seguinte de Paulo? (Ele seguiu para o amor de Jesus por nós, que nos salva e nos dá a promessa do céu. Esta é a parte que não é obvia. Este é o segredo que temos para compartilhar com os outros.)

C. Vamos rever João 1:17. A graça e a verdade vieram “através de” Jesus. A lei foi dada por intermédio de Moisés e a graça e a verdade, por intermédio de Jesus. Por que João construiu os dois argumentos "através" desta forma de afirmação? (Esse é um resumo de nossa mensagem do evangelho. Deus deu-nos a lei - e ela faz sentido tanto para os sábios, quanto para os que já quebraram a cabeça na lei natural. E Deus nos deu o menos óbvio, o imenso presente de Jesus, que nos mostra a graça e o amor de Deus. Nós podemos não guardar a lei. Podemos não ganhar a salvação. Mas, podemos ter fé na graça de Jesus, e podemos mostrar inteligência, vivendo de acordo com a lei de Deus.)

D. Amigo, você vai mostrar sabedoria compartilhando o evangelho com os outros? Por que não começar com o óbvio e, em seguida, compartilhar o segredo do amor e da salvação de nosso grande Deus?

IV. Próxima semana: Cristo, a Lei e as Alianças.


Direito de Cópia de 2014, por Bruce N. Cameron, J.D. Todas as referências das Escrituras são da Bíblia de Estudo na Nova Versão Internacional (NVI), editada em 2003 pela Editora Vida – São Paulo, a menos que indicado de outra forma. As citações da NVI são usadas com permissão. As respostas sugestivas encontram-se entre parênteses. As frases entre chaves { } foram acrescentadas pelo tradutor e não constam no original. Ore pela direção do Espírito Santo enquanto estuda.



Estes comentários referem-se às Lições da Escola Sabatina, publicadas em Português pela Casa Publicadora Brasileira, cujo original pode ser encontrado semanalmente em "http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2014.html"
 Tradução: Denise de Mesquita

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Lição 8 – A Lei de Deus e a Lei de Cristo

(Mateus 22, João 13, Gálatas 6)

 


Introdução: Você está chateado? Espero que não! Você pode estar preocupado com as últimas lições, que parecem repetir os mesmos conceitos. Se você está chateado, peço desculpas. Por outro lado, é fundamental compreender a graça - e,ouvir falar sobre ela, mais de uma vez, é uma bênção. A boa notícia, para quem está chateado, é que nossa lição dá uma guinada, nessa semana, para explorar o que significa graça, na vida diária. A boa notícia, para aqueles que sentem que poderiam, ainda, fazer uso de um pouco de repetição, acerca da graça, é que, de modo geral, ainda estamos no mesmo assunto. Vamos mergulhar em nosso estudo bíblico e aprender mais sobre lei e graça!


I. Lei e Amor

A. Leia Mateus 22:34. Quão espertos eram os fariseus? (Aparentemente, eles se achavam mais espertos que os saduceus. Eles achavam que era sua vez de jogar o jogo chamado "levar a melhor sobre Jesus." Os saduceus não podiam vencer mas, os fariseus achavam que podiam.)

B. Leia Mateus 22:35-36. Esta é uma pergunta difícil? Se você acha que sim, por quê? (Consultei alguns comentários bíblicos e o que descobri foi que teólogos judeus não podem concordar com a resposta. Quando pediram para Jesus expor Sua opinião, os fariseus criaram um conflito entre Ele e, pelo menos, com alguns dos principais estudiosos – ou, assim eles esperavam.)

C. Leia Mateus 22:37-40. Vamos voltar para um tema que mencionei várias vezes: a lei moral foi estabelecida por Deus, como um reflexo de Seu amor pelos seres humanos. Deus sabia a respeito da operação da lei natural e, para nos proteger de, involuntariamente, sermos prejudicados pela lei natural, Deus nos deu a lei moral. Será que minha teoria se encaixa com o que Jesus disse aqui? (Jesus disse que toda a lei de Deus se baseia no amor. Se o objetivo da lei é produzir amor em nós, faz todo o sentido que a motivação de Deus, ao nos dar a lei, também, foi o amor.)

1. Se a razão para a lei é o amor de Deus por nós, e o seu objetivo é amarmos as outras pessoas, Deus teria uma razão para acabar com a lei?

2. Que vantagem há em estar livre da lei? (Estar livre da penalidade da lei é uma coisa (graça) mas, estar livre da proteção da lei é loucura.)

II. Nova Lei para o Amor

A. Leia João 13:33. Se você fosse um dos discípulos de Jesus, isto o preocuparia? (Você é um discípulo! Por que você não pode ir aonde Jesus vai? Isto é preocupante.)

B. Leia João 13:34-35. Como Jesus pode dizer que isso era um "novo mandamento" se acabamos de ler, em Mateus 22:39-40, que amar o próximo é um resumo de ambas: da lei e das declarações dos profetas do passado? Esse mandamento era muito velho, certo?

C. Vamos reler Mateus 22:39. Pense, cuidadosamente, sobre isso: qual é, exatamente, o critério de conduta, quando somos instruídos a amar nosso próximo como a nós mesmos?

1. Vamos considerar um exemplo. Se você tem estado lendo minhas lições, há muito tempo, você sabe que, regularmente, me refiro a cortar a grama de meu vizinho idoso. Isto quer dizer que, quando eu ficar mais velho, vou esperar que alguém mais jovem venha cortar a grama para mim? (Sim. Esse é um critério que estabeleci para mim mesmo.)

2. Suponha que eu nunca espere que alguém venha cortar a grama para mim. Eu estaria seguindo o mandamento de Jesus, se falhar, ao não cortar a grama de um vizinho idoso? (Jesus parece fazer de nós um padrão, para a forma como tratamos nosso próximo. Se não esperamos nada para nós mesmos, então, não precisamos proporcionar nada para nosso próximo, certo?)

D. Releia João 13:34. Jesus estava dizendo, para Seus discípulos, que Ele estava indo para Sua morte e ressurreição. Você morreria por seu inimigo? Veja Romanos 5:10. Você daria a vida de seu filho, para que alguém mais pudesse viver? (Não! Nunca!)

1. Como o mandamento de Jesus tornou-se "novo" para Seus discípulos? (Ele é, absolutamente, novo. O velho critério para amar nosso próximo, transforma-se no nosso próprio critério. Jesus nos disse que o novo critério era o Seu critério – Ele estava disposto a morrer por nós, quando éramos Seus inimigos! Este tornou-se o novo padrão para o amor!)

III. Lei de Cristo

A. Leia Gálatas 6:1. Este é o pecador que veio para a igreja e confessou? (Esta pessoa foi pega, quando ela não esperava por isto.)

1. Que tipo de atitude você esperaria de uma pessoa que foi "pega em flagrante"?

2. Que tipo de atitude deveria ter um povo espiritual? (Deveriam ser gentis. O objetivo é a restauração e, não, a condenação.)

3. Eu estava lendo sobre a forma como nossas igrejas tratam os homossexuais. A reclamação é que nós condenamos, ao invés de tentarmos restaurar. Você concorda?

B. Releia a última parte de Gálatas 6:1 Você acha complicada a questão sobre como a igreja se relaciona com a homossexualidade? (Esta lição atinge muitas culturas. Eu poderia falar, somente, sobre os Estados Unidos. A questão complicada aqui é que aqueles que condenam a igreja, não acham que a homossexualidade é pecado.)

a. Quão "mansamente" você "restaura" aqueles que não admitem que suas condutas são pecaminosas?

b. A advertência quanto a ser pego no pecado, nos ensina a manter uma clara visão sobre a natureza do pecado? (Sim. Quando nos aproximamos do pecador, nossa simpatia por ele pode transformar-se em simpatia pelo pecado.)

C. Leia Gálatas 6:2. Considere duas questões. O que significa carregar os fardos dos outros? Qual é a lei de Cristo? (Acabamos de aprender que a "nova lei" de Jesus é amar os outros como Jesus nos amou. Assim, carregar o fardo dos outros é ajudá-los com a questão de seus pecados.)

1. Vamos voltar para o comportamento homossexual. Você carregaria o fardo de um homossexual? (Gentileza. Muitos homossexuais dizem que eles são, por natureza, atraídos por pessoas do mesmo sexo. Sabemos que o problema dos nossos pecados é a teimosia e que ela surge de nossa natureza pecaminosa. Na restauração, a simpatia pode ajudar. Mas, a restauração é sempre o objetivo.)

D. Leia Gálatas 6:3. Como podemos pensar que somos alguma coisa, se não somos nada? (Tiago 2:8-11 nos diz que, se tropeçarmos em um ponto da lei, tornamo-nos culpados de quebrá-la, inteiramente. Não podemos parabenizar-nos por sermos heterossexuais, pois o pecado do orgulho leva-nos a ser como outros pecadores.)

1. A postura de que nós também somos pecadores, nos ajudaria em nossos esforços de restauração?

E. Leia Gálatas 6:4-5. Por que agora nos é dito para "carregar nossa própria carga" se tínhamos ouvido, antes, que deveríamos "carregar os fardos uns dos outros"? (Levar nossa própria carga é reconhecer e assumir a responsabilidade pelos nossos próprios pecados. Se reconhecermos apenas os pecados dos outros, mas não, os nossos pecados, dificilmente, poderemos ajudar os outros com seus pecados.)

1. Por que é importante não nos compararmos com os outros? (Voltamos para a nova lei de Cristo – o critério para a comparação é o amor de Jesus por nós.)

F. Leia 1 Coríntios 9:19-21. Isto nos ajuda a entender o que significa carregar os fardos dos outros? (Sim.)

1. O que você faria, exatamente, se estivesse seguindo as instruções de Paulo? Se tornaria pecador, para ganhar pecadores? (Este não pode ser o significado, pois Gálatas 6:1 nos ensina a estarmos atentos à tentação, quando estivermos carregando os fardos dos outros. Ao invés disso, acho que a aplicação prática deste conselho é evitar ressaltar as diferenças, em nossos pontos de vista.)

IV. Colheita de Amor

A. Vamos voltar para Gálatas. Leia Gálatas 6:7-9. Temos falado sobre carregar as cargas – não apenas as nossas mas, também, as dos outros. Habitualmente, não fico entusiasmado quanto a levar coisas. Qual é a boa notícia aqui? (Somos recompensados por isto!)

1. Nossa recompensa é a vida eterna? Se for assim, levar fardos ganha nossa salvação? (Leia Gálatas 2:15-16. Paulo não está dizendo que nossas obras ganham a salvação. Ao contrário, ele está nos dizendo que escolher viver pelo Espírito e, não, por nossa natureza pecaminosa faz uma enorme diferença em nossa vida. Nossas obras não nos salvam, mas nossa decisão, ao aceitarmos Jesus, como nosso Salvador, é seguida, naturalmente, de decisões com amor, para tratar daqueles que nos rodeiam.)

B. Leia Gálatas 6:10. Quem deve ser o alvo especial de nossa ajuda? (Nosso irmãos de fé.)

C. Amigo, a graça é mais do que receber, imerecidamente, a vida eterna, como resultado da vida, morte e ressurreição de Jesus, em nosso favor. A verdadeira graça produz em nós amor, como Jesus mostrou por nós. Um amor no qual damos nossa vida pelos outros. Um amor que reconhece que nós, também, somos terríveis pecadores. Um amor que nos abençoa muito mais do que se vivermos, com egoísmo, uma vida medíocre. Você vai se comprometer, hoje, a pedir que o Espírito Santo inspire sua vida com amor?

V. Próxima semana: Cristo, a Lei e o Evangelho.

Direito de Cópia de 2014, por Bruce N. Cameron, J.D. Todas as referências das Escrituras pertencem à Bíblia de Estudo da Nova Versão Internacional (NVI), editada em 2003 pela Editora Vida – São Paulo, a menos que indicado de outra forma. As citações da NVI são usadas com permissão. As respostas sugestivas encontram-se entre parênteses. As frases entre chaves { } foram acrescentadas pelo tradutor e não constam no original. Ore pela direção do Espírito Santo enquanto estuda.

 
Estes comentários referem-se às Lições da Escola Sabatina, publicadas em Português pela Casa Publicadora Brasileira, cujo original pode ser encontrado semanalmente em "http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2014.html"

Tradução: Denise de Mesquita



 
 
 

sábado, 10 de maio de 2014

Lição 07 - Cristo, o Fim da Lei

(Romanos 5-8)

Introdução: O que significa "o fim da lei"? Se alguém disser “o seu fim,” você estaria, seriamente, preocupado que o “fim” significasse “morte.” O que mais isto poderia significar? Se você tivesse um chefe que abandonasse a empresa, você diria, razoavelmente: “Este é o fim dele!” “Este é o fim dela!” Essa é a forma como a Bíblia exprime (Romanos 10:4) que “Cristo é o fim da lei”? Vamos mergulhar em nosso estudo da Bíblia e ver!


 
I. Um Adão Superior

A. Leia Romanos 5:12-13. Quem é esse “um homem?” (Refere-se a Adão.)

1. Que lei foi afetada, quando Adão pecou? Os versículos afirmam que o pecado não era levado em conta, quando a lei não existia e, os Dez Mandamentos foram dados a Moisés muito depois do pecado de Adão! (Leia Gênesis 2:15-17. Deus deu a Adão a lei contra comer da árvore do conhecimento do bem e do mal. Deus deve ter dado outras leis mas, pelo menos, nós sabemos sobre esta, especificamente.)

B. Leia Romanos 5:14. O que o pecado de Adão provocou? (A morte, exatamente, como Deus advertiu em Gênesis 2.)

1. Quem é “Aquele que haveria de vir” e como Adão é um padrão para esta pessoa? (Refere-se a Jesus. De todas as maneiras, as quais Jesus era semelhante a Adão, a mais relevante, aqui, é que ambos produziram um enorme impacto na vida e morte, para aqueles que seguiram.)

2. Por que vemos uma referência à morte reinando “desde o tempo de Adão até o de Moisés”? Por que lançar Moisés na discussão? (Isto deixa claro que a lei, em questão, são os Dez Mandamentos.)

II. Escudo contra o Pecado

A. Leia Romanos 5:15-16. Como a “transgressão” de Adão e a “dádiva” de Jesus são tão diferentes? (Adão trouxe morte e Jesus traz vida!)

B. Leia Romanos 5:17-19. Numa batalha, gostamos de nos vangloriar sobre quantos soldados inimigos equivalem a um de nossos soldados. Qual é a equivalência, aqui? (Um pecado de Adão trouxe morte para todos que seguiram. A dádiva de Jesus trouxe graça para todos. Ela apaga muitos pecados e traz justiça para todos "que a recebem". É uma graça poderosa.)

C. Leia Romanos 5:20-21. Adão tinha uma lei e uma árvore para evitar o pecado ou, pelo menos, assim parece. Por que Deus adicionaria os Dez Mandamentos para aumentar a quantidade de pecados? (A razão é aumentar nosso conhecimento. Lembre-se que a lei moral nos foi dada por um Deus amoroso, para ajudar a evitar que sejamos prejudicados pela operação da lei natural. Nós, agora, sabemos mais sobre o rumo certo a seguir. Agora, temos orientação para evitar cometer erros terríveis na vida. E, a notícia, realmente boa, é que a graça aumenta com o número de leis.)

D. Imagine que você é pai e você dá a seu filho uma regra. Vamos dizer que esta regra é para ele estar em casa às 22:00 h. Você seria um bom pai? Você teria um bom filho? (Seu filho teria uma oportunidade muito limitada para lhe desobedecer. Mas, seu filho estaria sujeito a todos os danos, que qualquer outro filho enfrentasse - com a exceção de que seu filho não teria sua orientação!)

III. Lei e Graça

A. Leia Romanos 6:1. Aprendemos que Jesus nos trouxe vida, que Sua graça cobre muitos pecados e que a lei foi dada para aumentar os pecados. Poderíamos ser perdoados por pensarmos que o pecado não é algo tão ruim. Continuaremos pecando para que a graça aumente? (Se nós damos aos nossos filhos mais do que uma regra, significa que eles podem violar tantas regras quantas nós podemos dar?)

B. Leia Romanos 6:2-4. Como nós "morremos" para o pecado? Se a violação da lei moral significa que nos abrimos, para sermos prejudicados pela operação da lei natural, como podemos morrer para o pecado? (Isto é importante. O pecado nos afeta de duas maneiras. Uma é muito prática e imediata: você peca e fica em apuros. Alguma lei natural entra em ação. Você perde a paciência, dá um soco em alguém então, provavelmente, receberá o troco. A segunda é o efeito a longo prazo do pecado. Traz a morte eterna. Quando somos batizados, simbolicamente, morremos em Jesus. Como Jesus pagou o preço pelos nossos pecados, com Sua morte, então morremos ,em Jesus, por nossos pecados. À medida em que surgimos das águas do batismo, com Jesus, ressuscitamos para uma nova vida. O preço da morte eterna foi pago, através de Jesus.)

1. Este é o fim da lei? Se é assim, como? (É o fim do poder da lei para morrermos, eternamente, por nossos pecados. Assim como o cônjuge que morre, já não está mais ligado ao voto matrimonial, quando morremos em Jesus, o preço pelo pecado está pago. Entretanto, uma vez que o pecado causou a morte de Jesus (e, nEle, nossa morte) por que queremos continuar pecando? Por que queremos ser tão estúpidos e ignoramos os problemas imediatos que o pecado traz?)

IV. Mapas e Escravidão

A. Leia Romanos 6:5-7. Você já ouviu falar de zumbis? Nos Estados Unidos, temos esta idéia louca, não bíblica, imaginária nos livros, televisão e filmes sobre pessoas que morrem, mas que continuam a viver com alguma capacidade reduzida. São chamados de "zumbis". Se você fosse um zumbi, você se preocuparia em morrer? (Não. Você já morreu. Romanos nos diz que, uma vez que nós já morremos em Jesus, não precisamos temer a morte pelo pecado. Entramos em uma nova vida, com Jesus, através de Sua ressurreição.)

B. Leia Romanos 6:15-18. O que deveria nos motivar a tentar viver de acordo com a lei, mesmo sabendo que ela já não pode nos matar, uma vez que estamos unidos a Jesus? (Você já foi viciado em alguma coisa? Você já foi prejudicado por seus pecados? As leis naturais estão, ainda, vivas e bem vivas. Se você quer evitar a escravidão que vem do pecado, então, você precisa evitar o pecado.)

C. Leia Romanos 6:19. Nós somos fracos, então, como fazemos para evitar a escravidão do pecado? (Tomamos uma decisão. Decidimos oferecer-nos “à impureza e à maldade que leva à maldade" ou “oferecer-nos ... em escravidão à justiça que leva à santidade”. Você está salvo pela graça. Você morreu em Jesus, pelos seus pecados. Agora, escolha quem você vai servir!)

1. Quantos de vocês podem provar o fato de que o pecado é um vício? Isto conduz “à maldade que leva à maldade”?(Se você descobriu esta verdade, então, isto mostra quão importante é afastar-se do pecado.)

V. Pura Graça!

A. Leia Romanos 7:14-20. Você pode se identificar com isto?

B. Leia Romanos 7:21-23. Você pode se identificar com isto

1. Observe que, a este debate segue outro, sobre morrer para o pecado, o qual discutimos no capítulo anterior (Romanos 6). Paulo descreveu a vida de alguém salvo pela graça? (Paulo descreveu a si mesmo! O sujeito que foi inspirado por Deus a escrever Romanos 6 é, obviamente, alguém salvo pela graça.)

C. Leia Romanos 7:24-25. Eu, apenas, encorajei você a escolher ser um escravo da justiça. Podemos ser escravos de ambos? (Paulo disse que sua mente era escrava de Deus e sua carne, escrava do pecado.)

D. Leia Romanos 8:1-3. Se você se sente como Paulo, qual é a mensagem da Bíblia para você? (“Já não há condenação para os que estão em Cristo Jesus.” Louvado seja Deus!)

E. Leia Romanos 8:4-5. Paulo se contradisse? Pensei que sua mente era escrava de Deus e, sua carne, escrava do pecado? Paulo apenas disse que ele fazia coisas que não queria fazer. Como ele pode dizer que não devemos “viver de acordo com a carne”? (Romanos 8:3-4 nos afirma que cumprimos as exigências da lei, através de Jesus. Não obstante, encontramos uma guerra acontecendo em nossa vida, assim como na vida de Paulo. Mesmo com a guerra acontecendo, estamos salvos! “Já não há condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus”. (Romanos 8:1) Mas, devemos escolher viver de acordo com a lei de Deus.)

F. Como escolher, corretamente? (Leia Romanos 8:9 e Romanos 8:5. Você pede para o Espírito Santo viver em você. Você firma sua mente naquilo que o Espírito deseja!)

G. Isto, ainda, não está claro. Paulo já nos havia dito (Romanos 7:22-25) que sua mente estava no lugar certo, mas seu corpo, não. Sua mente já estava definida para “aquilo que o Espírito deseja”. O que mais podemos fazer? Ou seja, “nós podemos sair" do caminho certo? Apenas “Deus trabalha”?

H. Leia Romanos 8:12-14. O que os versículos dizem quanto as nossas obrigações? (Temos um importante papel neste processo. Porém, nosso papel é ter uma parceria com o Espírito Santo para “fazer morrer os atos do corpo”.)

I. Este resumo está correto? A lei já não representa uma ameaça de morte para nós, porque, no nosso batismo, em Jesus, morremos para nossos pecados e ressuscitamos para uma nova vida. No entanto, a lei, ainda, é importante para nós. Entre outras coisas, ela é um roteiro que nos impede de nos tornarmos escravos de nossos vícios do pecado. Mesmo na nova vida, encontramos uma batalha prática, por nossos desejos intensos, a cada dia. Mas, a chave para isto, é escolher convidar o Espírito Santo, para ajudar a definir nossas mentes para aquilo que Deus quer e condenar à morte, o pecado, em nossa vida.

J. Amigo, você vai aceitar este desafio? Você vai aceitar o dom gratuito da vida eterna, e assumir o desafio diário de viver a vida, orientado pelo Espírito Santo, uma vida na qual você escolhe viver como filho ou filha de Deus?

VI. Próxima semana: A lei de Deus e a Lei de Cristo.

Direito de Cópia de 2014, por Bruce N. Cameron, J.D. Todas as referências das Escrituras são da Bíblia de Estudo na Nova Versão Internacional (NVI), editada em 2003 pela Editora Vida – São Paulo, a menos que indicado de outra forma. As citações da NVI são usadas com permissão. As respostas sugestivas encontram-se entre parênteses. As frases entre chaves { } foram acrescentadas pelo tradutor e não constam no original. Ore pela direção do Espírito Santo enquanto estuda.

Estes comentários referem-se às Lições da Escola Sabatina, publicadas em Português pela Casa Publicadora Brasileira, cujo original pode ser encontrado semanalmente em "http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2014.html"

Tradução: Denise de Mesquita