Senhor de Nossas Orações (Salmos 103, Romanos 8, João 14, I João 5)
Introdução: Quando eu tenho uma argumentação diante de um juiz, procuro saber alguma coisa sobre este juiz. Que tipo de atitude este juiz tem com relação a advogados? Que tipo de atitude este juiz tem em relação a casos como o meu? Que tipo de atenuantes este juiz pode dar para o meu cliente? Nesta semana a nossa lição é sobre a oração. De que tipo de Deus estamos nos aproximando? Que tipo de atitude Ele tem em relação a nós? Que tipo de atenuantes Ele pode nos dar? O que Ele prometeu? Vamos mergulhar e descobrir!
I. A Atitude de Deus em Relação a Nós
A. Leia Salmos 103:11. Qual é a qualidade subjacente da atitude de Deus com relação a nós? (Ele tem um grande amor por nós.)
1. Deus tem o mesmo amor para com todos? (Os Salmos nos dizem que Deus tem um amor especial para aqueles que O temem.)
B. Leia Salmos 103:13. Quando eu era um adolescente na academia, tive um professor de Bíblia que me contou histórias a respeito de pessoas que se voltaram para Deus como resultado de terríveis acidentes automobilísticos. Isto me deixou um pouco preocupado sobre como o amor de Deus poderia se manifestar em minha vida. O que este texto ensina aos pais sobre a atitude de Deus? (Se você é um pai amoroso, pode ter confiança de que Deus vai te tratar assim como você trata os teus filhos. Isto me dá um grande conforto quando penso nas lições acerca dos “acidentes automobilísticos”.)
C. Leia Salmos 103:14. O que é uma parte importante da compaixão de Deus com relação a nós? (Ele sabe que somos humanos. Parte da nossa compaixão com relação a nossos filhos vem do fato de sabermos que eles são fracos e inexperientes.)
D. Leia Provérbios 3:11-12. O que está incluído na compaixão de Deus em relação a nós? (Disciplina.)
1. Por que Deus nos disciplina? (Ele nos ama da mesma forma que “o pai faz ao filho de quem deseja o bem.”)
2. Você já havia pensado que Deus quer o teu bem?
3. Qual é a nossa obrigação, com respeito a sermos disciplinados? (Precisamos ter a atitude correta com relação à disciplina. Precisamos nos lembrar que Deus faz isso por causa de Seu amor por nós. Deveríamos aprender a nossa lição e não ficarmos magoados.)
E. Leia Romanos 8:28. Qual é o objetivo de Deus para a nossa vida? (Agir para o nosso bem)
1. Qual deveria ser o objetivo de nossa vida? (Amar a Deus e responder ao “propósito” que Ele tem para a nossa vida.)
F. Leia Romanos 8:31-32. Que atitude passada de Deus nos dá confiança em Seu amor e em Sua disposição para nos dar dons? (Deus abriu mão de Seu Filho por nós. Isto fala muito acerca de Sua atitude em relação a nós.)
1. Pare um minuto aqui. Acabamos de aprender que Deus tem um relacionamento “Pai/filho” conosco. Considere o que aconteceu com o Seu próprio Filho. Eu deveria voltar às minhas preocupações acerca das “histórias de salvação por acidente de carro” do meu professor?
II. Jesus o Nosso Intercessor.
A. Leia Romanos 8:33-34. Por que Jesus morreu por nós? (A resposta completa é que Jesus pagou o castigo pelos nossos pecados, para que não tivéssemos que pagar esta pena.)
1. Qual é o papel de Jesus em nosso favor? (Ele é o nosso intercessor.)
2. Qual é o papel de Satanás? (Satanás é a resposta não declarada à pergunta “quem os condenará?”)
a. Enquanto você pensa no papel de Deus e no papel de Satanás, diga, do lado de quem você quer estar?
B. Romanos 8:34 revela que Jesus está à direita de Deus e está intercedendo por nós. O que isto nos ensina acerca das nossas orações? (Temos um maravilhoso Agente que está trabalhando por nós, ao nos aproximarmos de Deus.)
C. Leia Romanos 8:35. O que Deus promete e o que Deus não promete àqueles que O temem? (Ele promete que não seremos separados de Seu amor. Contudo, noto (infelizmente) que o contexto desta afirmação é a possibilidade de “tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada”!)
1. Se orarmos pra a ter as tribulações, angustias, etc. removidos, e eles não são, isto significa que Jesus não nos ama e não cuida de nós? Romanos 8:35 sugere que suportar esses problemas não nos separa do amor de Jesus.)
D. Leia João 14:12-14. Como deveríamos orar? (Jesus diz para orarmos “em Seu nome”.)
1. Ao longo dos anos, tenho sido solicitado a fazer a oração do almoço de Natal para a organização para a qual trabalho. Em consideração a um querido colega de trabalho judeu, algumas vezes tenho deixado de mencionar o nome de Jesus ao final da oração. Está certo deixar o nome de Jesus de fora da oração e orar apenas para Deus, uma vez que sei que Jesus é Deus? (Tenho lutado acerca do que fazer, mas acho que este texto é claro em que eu deveria sempre orar em nome de Jesus. I Timóteo 2:5 nos diz que não há outro mediador entre Deus e o homem.)
III. Sobre o Que Orar.
A. Romanos 8:35 sugere que podemos enfrentar problemas mesmo em face do amor de Deus. João 14:14 é uma promessa direta da boca de Jesus que Ele fará qualquer coisa que pedirmos a Ele. Por que estaríamos enfrentando problemas, se Jesus promete que as nossas orações a Ele serão atendidas?
1. Você já orou e orou e não teve as tuas orações respondidas? Como isso pode ser possível, tendo em vista a promessa de João 14:14?
2. Vamos examinar os versos que nos levam a esta promessa. Leia João 14:11-13. O que Jesus está fazendo? (Milagres.)
a. Qual é o propósito desses milagres? (Mostrar a ligação entre Jesus e Deus.)
b. O que Jesus nos promete em João 14:12? (Que, se tivermos fé, também poderemos fazer milagres.)
c. Que razão Jesus dá em João 14:13 para atender aos nossos pedidos? (Para que Ele possa trazer glória a Deus.)
d. O que este contexto nos ensina acerca da promessa de Jesus de fazer “qualquer coisa” que pedirmos em oração? (Os milagres de Jesus foram para o propósito de trazer glória a Deus, ajudar aos outros e revelar que Jesus é Deus. A maior parte de nossas orações são para nós mesmos, e, provavelmente, tem mais a ver com dar glória a nós do que a Deus.)
e. Por que não vemos mais milagres hoje? Se Jesus promete que podemos fazer “coisas ainda maiores do que estas” que Ele fez, por que nós não podemos ressuscitar os mortos e curar os doentes? Por que temos que depender da oração e da medicina moderna?
(1) Isto é parte da nossa falha em pedir?
B. Leia I João 5:14-15. Este texto repete a frase acerca de orar a Deus para “pedirmos alguma coisa”. Mas ele contém um limite para aquilo que pedimos. Qual é este limite? (Que peçamos “de acordo com a vontade de Deus”.)
1. Este limite está implícito na promessa de Jesus em João 14:14? (Penso que sim. Se não estivesse, as únicas respostas possíveis que restariam para o motivo de nós (eu) não sermos capazes de curar os doentes sem a ajuda da medicina moderna seriam: a. Falta de fé; b. Falha no cumprimento da promessa; ou c. A promessa foi dada aos discípulos, e não a nós.)
C. Leia Marcos 14:35-36. Considere esta série de textos. Em João 14:14 Jesus diz para “pedirmos qualquer coisa”; em I João 5:14 lemos “pedirmos alguma coisa de acordo com a vontade de Deus”; e em Marcos 14:36 Jesus ora “não seja o que Eu quero, mas sim o que Tu queres”. Um cristão maduro deveria orar sempre “A vontade de Deus, não a minha”?
1. A maturidade seria importante – já que Deus vai sempre fazer a vontade dEle, de qualquer maneira? (Lemos histórias no Antigo Testamento onde Deus atende a coisas as quais Ele diz que são contra a Sua vontade. Por exemplo, a história de I Samuel 8, quando Israel quis e recebeu um rei, contra a vontade de Deus.)
D. Você se lembra da história de Mateus 17, sobre um menino possuído pelo demônio? Os discípulos tentaram exorcizar o demônio, mas não puderam. Jesus chega e o pai traz o rapaz a Jesus, para ser curado. Leia Mateus 17:17-20. Qual é a explicação para a falha dos discípulos em curar? (Falta de fé. A versão paralela desta resposta é encontrada em Marcos 9:28-29. Jesus diz que o problema é a falta de fé. Parece que os discípulos confiaram demais em si mesmos e não confiaram o bastante no poder de Deus.)
1. Se não confiarmos o bastante no poder de Deus é uma razão para as nossas orações não serem atendidas, o que isto tem a ver com nos submetermos à vontade de Deus em nossas orações? (Se temos fé e confiança absoluta em Deus, por que faríamos qualquer outra oração, que não para que a Sua vontade seja feita? Seja lá o que Jesus tenha prometido em João 14:14, parece ser tolice da nossa parte pedir qualquer coisa que seja contrária à vontade de Deus.)
E. Amigo, o Deus que cuida de nós da mesma forma que um pai ama seu filho, nos convida a nos voltarmos para Ele em busca de ajuda. Você vai confiar nEle, buscando a Sua vontade através da oração?
IV. Próxima Semana: Senhor de Nossos Relacionamentos
=============================== Direito de Cópia de 2005, por Bruce N. Cameron, J.D. Todas as referências das Escrituras são da Bíblia de Estudo na Nova Versão Internacional (NVI), editada em 2003 pela Editora Vida – São Paulo, a menos que indicado de outra forma. As citações da NVI são usadas com permissão. As respostas sugestivas encontram-se entre parênteses. Para receber semanalmente estes comentários diretamente no teu endereço de e-mail, acesse: http://br.groups.yahoo.com/subscribe/BruceCameron ===============================
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