O Salvador Compassivo Marcos 5 e 12; João 9)
Introdução: Que tipo de atitude deveríamos ter como missionários ao mundo? Esta parece ser uma pergunta fácil. A resposta é ser gentil e amável e partilhar a mensagem do evangelho, certo? Mas, talvez a questão seja um pouco mais complexa. Quando era rapaz, fiquei sabendo de um problema com o programa das missões da igreja. Parecia que os missionários americanos tinham problemas em compreender onde terminava a sua cultura americana e onde começava a mensagem do evangelho. Para combater este problema em potencial, a sugestão era fazer com que os missionários americanos fossem às terras estrangeiras, treinassem missionários nativos no evangelho e então deixar que eles assumissem a obra, com apoio financeiro americano. Imagine como estes conceitos da minha juventude desapareceram quando fui abordado neste verão acerca de termos missionários do Brasil e da Europa vindo à minha região para partilhar o evangelho. Eles estariam vindo para pregar para americanos que falavam inglês! É o fim da idéia de deixar a obra para os nativos. Agora eu era o nativo! Nossa loção não é sobre esta questão específica, mas é sobre algumas das complexidades sobre como abordamos a nossa obra como missionários para Jesus. Va,os pular direto para dentro do nosso estudo da Bíblia!
I. Acertando as Nossas Prioridades
A. Leia Marcos 5:21-23. Se você fosse um missionário, e Jairo viesse pedir ajuda, você o ajudaria?
1. Você o levaria para o começo da fila?
a. Lembre-se que outras pessoas estavam ali para ouvir a Jesus. Você iria com Jairo de qualquer forma e ignoraria temporariamente a multidão, por razões práticas? (Jesus geralmente não está ignorando a multidão, mas Jairo é um homem importante. Posso pensar em obter uma vantagem, curando a filha de um homem importante.)
B. Leia Marcos 5:24-32. Tendo concordado em ajudar Jairo, Jesus está se arriscando a incorrer na ira de um homem importante por atrasar-se devido a um assunto tão sem importância?
1. Teria sido melhor não ter concordado em curar a filha de Jairo, do que concordar e depois ficar se atrasando? (Teria parecido tolo se atrasar se a razão pela qual Jesus concordou em ajudar Jairo fosse porque ele era um homem importante. Os atos de Jesus levantam a questão se realmente esta seria a razão. Talvez Jesus simplesmente tenha concordado em ajudar alguém que demonstrou fé.)
C. Leia Marcos 5:33-35. Um missionário deveria ter prioridades?
1. Que prioridades potenciais estão envolvidas aqui? (Primeiro, ajudar uma pessoa de influência versus ajudar alguém da “ralé”. (Não estou sendo grosseiro ao usar a expressão “ralé”. Esta mulher ea impura pelos padrões religiosos da época.) Segundo, ajudar um caso de emergência versus ajudar um caso de não-emergência.)
a. Por que Jesus parece ter prioridades aqui?
b. Ou será que Jesus tem um conjunto diferente de prioridades?
(1) Se você respondeu afirmativamente à última pergunta, me diga qual você acha que são elas? (Jesus está operando a partir de um manual diferente da maioria de nós. Nós ajudaríamos primeiro a pessoa mais importante, com a idéia que ela poderia nos ajudar, e logicamente ajudaríamos primeiro o caso de emergência. Penso que está claro que Jesus não ajudou Jairo porque ele era importante. Ele ajudou Jairo porque este tinha fé. Neste sentido, a mulher com o fluxo de sangue tinha uma declaração de fé semelhante.)
(2) Jesus tem uma visão do tempo diferente da nossa – mesmo quando viveu aqui nesta terra?
(3) Se você conhece o resto da história (Marcos 5:36-42) o que podemos aprender a respeito do senso de tempo de Deus? (Que o tempo não importa. Se a criança morresse ou não porque o tempo havia acabado para ela, Jesus poderia produzir exatamente o mesmo resultado.)
D. Que lições aprendemos disto para as nossas atividades missionárias? Deveríamos dar preferência às pessoas em posição de autoridade? Deveríamos fazer das prioridades de tempo do mundo a nossa prioridade? (Uma coisa é geralmente diferente: Precisamos partilhar o evangelho antes que a pessoa morra! Não tenho certeza sobre quantas pessoas são ressuscitadas miraculosamente e depois convertidas. Suspeito que o número seja pequeno.)
II. Conseguindo Atenção
A. Leia Marcos 12:35-37. Por que a multidão estava deleitada em ouvir Jesus?
1. Elas estavam entretidas? (Penso que Jesus capturou a sua imaginação com sua pergunta fora do comum. Sabemos que Ele também ensinava usando histórias (Marcos 4:2) e que Ele ensinava com autoridade (Marcos 1:22).)
B. Que lição deveríamos tomar da abordagem de Jesus às multidões para as nossas atividades missionárias? (Não há espaço para coisas chatas. Não há espaço para coisas tediosas. Não há espaço para a incerteza quando se trata dos fundamentos da fé. Há espaço para o que é singular, cativante e afirmativo.)
1. Esta abordagem deveria ser aplicada ao ensinarmos esta lição? (Pode não ser fácil, mas sempre que estamos apresentando o evangelho a algum grupo, deveríamos nos esforçar para torná-lo singular, cativante e inspirador de confiança.)
2. Todos esses três elementos são obrigatórios? Desejáveis? (Tenho estado em classes bíblicas nas quais o professor começa com um assunto polêmico e então deixa a classe trabalhar nele. Isto é melhor do que o que é chato e tedioso, porque as pessoas estão pensando no assunto. Contudo, isto é um trabalho não acabado. Se você é um professor, então precisa ensinar. Você precisa ter uma opinião que consiga defender, que seja aquilo que você entende como verdade, quando se trata de questões fundamentais do evangelho.)
III. Tendo Compaixão
A. Leia João 9:1-2. O que está sendo assumido por trás da pergunta dos discípulos? (Que algum ser humano falhou, para que aquele homem estivesse cego.)
1. Os discípulos eram um bando de doidos? Eles eram malucos?
a. Se você disse que “não”, o que isto nos ensina sobre a vida deste homem cego? (Sem dúvida, os discípulos estavam refletindo o ponto de vista predominante. Portanto, aquele homem, além de ser cego, era esmagado pela culpa de que ele ou seus pais deviam ter feito algo muito terrível para que ele fosse cego de nascença.)
B. Leia João 9:3. Vamos discutir a resposta de Jesus. Ele é compassiva? (Ela levanta o fardo da culpa que estava sobre aquele homem ou seus pais.)
1. Vou perguntar novamente, essa resposta é realmente compassiva? O que ela sugere acerca de Deus (e Jesus era Deus)? (Esta pergunta sugere que aquele homem era cego para dar glória a Deus.)
a. Então, este homem era cego desde o nascimento para que Deus pudesse parecer bom? (Esta é uma maneira bastante rude de colocar isso, mas penso que vai ao ponto.)
b. Que lição para os missionários segue este ponto? (Vivemos a nossa vida para a glória de Deus. Não tem a ver conosco, tem a ver com Ele.)
C. Leia João 9:4-7. Agora que aprendemos que a qualidade da nossa vida não importa, o que aprendemos destes versos? (Que a nossa qualidade de vida importa para Deus. Jesus era a Luz do Mundo, demonstrando o caráter de Deus. Deus quer que sejamos abençoados. Ele quere que sejamos saudáveis. Ele quer que vejamos. Este é o Seu desejo. Mas, às vezes, acontecem coisas conosco que são permitidas por Deus.)
1. Vamos voltar para a nossa primeira história sobre a filha de Jairo. Jesus tomou uma decisão consciente de permitir que ela morresse? (Sim. Ele entendeu a natureza da emergência de sua doença.)
a. Por que Jesus permitiu isso? (Para a glória de Deus.)
(1) Isto soa rude? Poderia uma pessoa perdoar a Deus por permitir que seu filhinho morresse?
(2) Jairo “perdoou” a Jesus? (A história de Jairo é um exemplo resumido do plano de Deus para nossa vida. O fato de que a pequena garota morreu não importava para Jairo e sua esposa quando Jesus a trouxe novamente à vida alguns minutos mais tarde. Quando Deus trouxer nossos amados à vida, quando Ele curar todas as enfermidades deste mundo corroído pelo pecado, quando ele finalmente destruir todo o mal, tristeza e morte, então seremos como Jairo. O atraso não importa.)
D. Amigo, você pode contar uma história interessante e inspiradora do amor e da misericórdia de Deus, baseado nos atos de Jesus. Se sim, você vai fazer isso?
IV. Próxima Semana: O Apóstolo João
=============================== Direito de Cópia de 2008, por Bruce N. Cameron, J.D. Todas as referências das Escrituras são da Bíblia de Estudo na Nova Versão Internacional (NVI), editada em 2003 pela Editora Vida – São Paulo, a menos que indicado de outra forma. As citações da NVI são usadas com permissão. As respostas sugestivas encontram-se entre parênteses. Para receber semanalmente estes comentários diretamente no teu endereço de e-mail, acesse: http://br.groups.yahoo.com/subscribe/BruceCameron ===============================
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