segunda-feira, 12 de julho de 2010

A Redenção em Romanos - Lição 03

Todos Pecaram
(Romanos 2 e 3)

Introdução: Na semana passada, nós paramos no meio de uma confusão! Paulo nos disse em Romanos 2:13 que “mas os que obedecem à Lei ... serão declarados justos.” Em segunda Paulo rapidamente acrescenta em Romanos 3:12 “não há ninguém que faça o bem, não há nem um sequer.” Estamos todos perdidos? Estamos condenados por nossa natureza? O que aconteceu com a idéia da bondade inerente dos seres humanos? Podemos viver uma vida de bondade? Vamos mergulhar em Romanos e ver se conseguimos seguir a linha de raciocínio de Paulo e continuar a nossa exploração do plano de Deus para a nossa salvação!

I. O Problema do Julgamento

A. Lembre-se de que em Romanos 1:18 aprendemos que Deus estava irado com aqueles que suprimiam a verdade com a sua impiedade? Aprendemos em seguida que as pessoas ímpias não tinham desculpas para o seu comportamento porque, {de acordo com} Romanos 1:20, a natureza os alertava da existência de Deus. Finalmente, vimos com tristeza em Romanos 1:24-32 os terríveis pecados que resultavam de rejeitar a Deus. Paulo concluiu (Romanos 1:32) que aquelas pessoas mereciam a morte. Você concorda que as pessoas ímpias não têm desculpa?

B. Leia Romanos 1:32. Você aprova a lista dos pecados listados em Romanos 1:24-32?

1. Você sabia que existe um esforço hoje para que se aprove publicamente a homossexualidade – um pecado que Paulo descreve especificamente em Romanos 1:26-27?

2. Temos uma obrigação em julgar publicamente o pecado da homossexualidade e os outros pecados listados em Romanos 1:24-32?

C. Leia Romanos 2:1. Isto é constrangedor! Existe um erro tipográfico aqui? Este texto foi traduzido erroneamente? Eu não sou um homossexual! Não odeio a Deus e não sou um assassino! Por que não posso julgar aquelas pessoas que se desviaram tão de forma tão explícita da lei de Deus? (Paulo nos faz cair em uma armadilha. Estivemos balançando nossas cabeças, concordando que aqueles são pecados terríveis, que merecem a morte e que deveríamos julgá-los. Então Paulo diz “você é igualzinho a eles!”)

1. Como podemos ser iguais a eles, se não praticamos estes pecados terríveis? Ou estamos com problemas somente se “julgarmos” aqueles pecadores? Devo manter minha boca fechada com respeito ao pecado da homossexualidade? Como ficar quieto com  relação ao assassinato? E acerca do aborto? Não posso condenar aqueles que odeiam abertamente a Deus?

a. Paulo não “julgou” aqueles pecadores quando disse (em Romanos 1:32) que eles mereciam a morte? Eu digo que esses pecados são errados, mas não sou alguém que sai correndo por aí dizendo que esses pecadores deveriam morrer!

D. Leia Romanos 2:2-4. Vamos ver se conseguimos dissecar estes versos. É verdadeiro e justo que tais pecados merecem a morte? (O juízo de Deus é verdade.)

1. Então, qual é o problema em falar a verdade? (O problema é que eu sou um “simples homem”, que é pecador. Deus não é pecador, então Deus pode julgar. Mas eu não tenho o status de Deus, tenho o status de um pecador. Não tenho autoridade para julgar aqueles pecados.)

a. Apenas por que sou um pecador, isso não quer dizer que eu não consiga identificar o pecado, certo? (A verdade é que, como um pecador, eu mereço a morte assim como qualquer outro pecador. Se eu sugiro que você merece a morte pelos teus pecados, e eu não, então não estou sendo coerente.)

b. Como se espera que preguemos o evangelho, se não podemos chamar o pecado pelo seu nome correto?

(1) Leia novamente Romanos 2:4. Qual abordagem Deus toma com relação a nós quando se trata de nossos pecados? (Deus é rico em  bondade, tolerância e paciência. Esses pecadores são como nós. Todos nós temos a oportunidade de nos arrependermos por causa da bondade de Deus. Portanto, a mensagem do evangelho é que deveríamos nos arrepender e nos apropriarmos das vantagens da bondade de Deus.)

(2) Como você pode falar a alguém para se arrepender se não pode julgar o seu pecado? (Devemos aprender a diferença entre chamar o pecado pelo seu nome correto e julgar aos outros pecadores.)

(3) Romanos 1:32 nos ensina que tanto o pecado quanto a aprovação ao pecado são errados. Tanto julgar o pecado quanto aprovar o pecado estão errados. Com poderíamos estabelecer um limite entre o julgamento e a aprovação ao pecado?

II. O Problema do Pecado

A. OK. Deus me diz que devo ter cuidado acerca de como eu chamo as outras pessoas ao arrependimento. Não posso ficar julgando. Isto não muda o fato de que, basicamente, eu sou uma pessoa boa, certo? Pelo menos, sou melhor do que alguns desses pecadores explícitos, e só preciso ter cuidado em como falo a respeito das diferenças entre nós. Você concorda?

1. Eu estaria certo se dissesse que a área do problema real é se eu sou hipócrita? Por exemplo, se eu condeno o adultério enquanto estou cometendo adultério? Ou condenar a homossexualidade se eu sou um homossexual?

B. Leia Romanos 2:5. Quem merece a ira de Deus?

1. Paulo está dizendo que você e eu merecemos a ira de Deus? Eu me arrependo dos meus pecados o tempo todo. Por que eu seria jogado no mesmo “saco de ira” juntamente com todos aqueles pecadores explícitos? Ou são somente os hipócritas que merecem a ira? (Paulo parece estar lançando uma rede bastante ampla com a sua condenação.)

2. Se acreditarmos que somos melhores do que os pecadores “explícitos”, estamos demonstrando que somos “teimosos” e temos um “coração obstinado”?

C. Leia Romanos 2:6-10. Agora estamos no caminho certo! Algumas pessoas fazem o que é certo e algumas pessoas fazem o que é errado. As pessoas que fazem o que é certo são salvas e aqueles que fazem o que é errado sofrem a “ira e indignação”. Isto mostra que você e eu somos, afinal de contas, diferentes daqueles pecadores explícitos – desde que evitemos ser hipócritas?

D. Vamos prosseguir até Romanos capítulo 3. Leia Romanos 3:10-18. Este é você? Ou Paulo está escrevendo acerca de outra pessoa?

E. Leia Romanos 3:19-20. O que todos nós precisamos admitir? (Que assim como aqueles pecadores descritos acima, não temos nada do que nos orgulhar. Romanos 3:19 diz que “toda boca” se calará. Cada boca inclui a tua a minha. Estivemos indo para a frente e para trás nesta lição na questão se somos melhores do que os outros – aqueles “outros” com pecados explícitos. Mas este texto nos fala que nossas bocas devem ficar quietas acerca do assunto de ser melhor. Como pecadores, todos nós devemos prestar contas a Deus- e não podemos passar no teste pelas nossas obras.)

1. Qual é a importância de admitir que somos pecadores – como aqueles que fazem as coisas mais sórdidas? (Isto é semelhante a qualquer problema de vício. O caminho para a recuperação é admitir que temos um problema. Pecado é pecado, e todos somos pecadores. Não temos esperança de salvação com base na lei. Merecemos somente a ira – assim como outras pessoas ímpias. Nós aprendemos, para nosso horror, que somos como eles.)

F. Amigo, você está disposto a admitir o teu problema com o pecado? Está disposto a colocar de lado o teu orgulho de sentir que é melhor do que aqueles pecadores explícitos? A questão é, “O que podemos fazer a respeito disso”? Vamos entrar neste ponto na próxima semana.

III. Próxima Semana: Justificados Pela Fé

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Direito de Cópia de 2010, por Bruce N. Cameron, J.D. Todas as referências das Escrituras são da Bíblia de Estudo na Nova Versão Internacional (NVI), editada em 2003 pela Editora Vida – São Paulo, a menos que indicado de outra forma. As citações da NVI são usadas com permissão. As respostas sugestivas encontram-se entre parênteses.
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