terça-feira, 29 de novembro de 2011

O Evangelho em Gálatas - Lição 10

As Duas Alianças
(Gálatas 4:21-31; Romanos 4)

Introdução: Nas últimas semanas aprendemos que a promessa de Deus a Abraão a respeito da justificação pela fé existiu de forma concomitante com o conhecimento de Abraão acerca dos mandamentos de Deus. Descobrimos que a razão pela qual as duas (lei e graça) existiram lado a lado é que elas tinham propósitos diferentes. Nesta semana Paulo coloca mulheres e filhos neste debate. Será que isto nos dará uma visão mais clara das nossas escolhas entre confiar na lei ou confiar na graça? Vamos pular para o nosso estudo do livro de Gálatas e descobrir!

I. A Lei Fala

A. Leia Gálatas 4:21. Esta questão é endereçada àqueles que acreditam que devemos obedecer à lei para sermos salvos. Alguém aqui acredita nisso? Mesmo se você não acredita, com a finalidade de fomentarmos o debate, vamos dizer que você acredita. Então, Paulo pergunta, o que a lei diz? (A lei dia muitas coisas. Com frequência ouço dizerem que a lei é “a transcrição do caráter de Deus”. Ela tem que ser boa!)

1. Paulo está realmente pedindo de seus leitores uma resposta sobre o que a lei diz? (Não. Ele sugere que seus leitores não estão conscientes do que a lei diz e ele vai nos dizer o que ela diz.)

B. Leia Gálatas 4:22-24. O que Paulo sugere que a lei diz? (Ela diz, “Eu sou Abraão e seus filhos [com Hagar e Sara]”.)

1. Espere um minuto! Eu não vejo nada disso escrito em lugar algum dos Dez Mandamentos. Onde Paulo encontrou isso escrito? (Paulo diz “Isto é usado aqui como uma ilustração”. A palavra grega traduzida por “ilustração” é “allegoreo” – uma alegoria, um paralelo, uma coisa figurativa. Paulo nos diz que a história de Abraão, Sara e Hagar é a história da lei.)

II. A História de Hagar

A. Vamos nos concentrar agora na história de Hagar. Leia Gênesis 15:2-6. Este é o texto ao qual sempre estamos voltando: Deus prometeu muitos descendentes a Abraão, Abraão acreditou em Deus e esta crença levou Deus a “creditar” justiça para Abraão.

B. Leia Gênesis 16:1-2. Será que Sarai (Sara) acreditou em Deus? (Ela acreditou em Deus – porque ela pensou que Deus a havia impedido de ter filhos.)

1. Sara estava desobedecendo a Deus? (Eu voltei e olhei as promessas feitas a Abraão sobre ter muitos descendentes. Estas promessas eram para Abraão, não para Sara. Sara estava apenas ajudando a Deus.)

C. Vamos discutir isso por um  momento. Paulo nos diz que Hagar é uma ilustração ou uma história a respeito da lei. Hagar entrou em cena por causa das decisões tomadas por Sara e Abraão. Vamos ver o que podemos aprender com esta ilustração:

1. Foi errado que Sara tivesse o objetivo de conseguir filhos para Abraão? (Não.)

2. Foi errado que Sara realmente ajudasse Abraão a conseguir filhos? Uma esposa não deveria ser uma auxiliadora?

3. Existe alguma coisa de errado com o que Sara fez? (Sara decidiu fazer o trabalho de Deus. E entendo que o costume da época preconizava que Hagar era propriedade de Sara, da mesma maneira como ela possuiria um automóvel hoje. Sara poderia muito bem ter considerado a promessa de Deus a Abraão como uma promessa para ela, porque aos olhos de Deus um casal casado é um (os dois tornam-se um – Gênesis 2:24). Uma vez que ela possuía Hagar, poderia raciocinar que não estava violando o mandamento do casamento sobre “os dois tornarem-se um”, uma vez que Hagar era sua propriedade. Portanto, ela estaria executando a vontade de Deus.)

a. Este é um paralelo, uma descrição daqueles que guardam a lei? (Sim! Esta é exatamente a situação. Em vez de acreditar em Deus (como Abraão fez) e deixar Deus cumprir a Sua promessa, Sara estava ocupada, fazendo o que Deus já havia prometido que faria. Se ela tivesse simplesmente acreditado em Deus, isto teria sido suficiente.)

b. Temos um problema lógico aqui – a Bíblia diz (Gálatas 4:24) que as “mulheres representam duas alianças”. Hagar representa a lei, porém foi Sara quem fez a coisa errada. Como deveríamos entender isto? (precisamos olhar isto do ponto de vista de Abraão. Deus prometeu filhos a ele e isto estaria de acordo com a Bíblia, se eles viessem através de Sara. Sara alterou isto, trazendo Hagar para o cenário. Portanto, Hagar representa a salvação pelas obras humanas.)

D. Leia Gálatas 4:25. Por que Hagar é comparada ao Monte Sinai e a Jerusalém? (Sinai é onde os Dez Mandamentos foram dados. Jerusalém é a fonte daqueles que estavam argumentando que a lei deve ser guardada para que sejamos salvos. Hagar e seu filho são escravos. Aqueles que estão debaixo da lei são escravos de uma sentença de morte.)

1. Existe alguma grande religião de salvação pelas obras, ligada à Arábia e a Hagar?

2. Apesar da animosidade entre o Islamismo e o Judaísmo, existe um ponto de vista paralelo entre estas duas religiões acerca da salvação? (Todas as religiões da atualidade, exceto o cristianismo, acreditam em “salvação pelas obras”.)

E. Leia Gálatas 4:26-27. Quem estava vivendo na Jerusalém celestial naquele tempo? (Jesus! Jesus, tendo cumprido as exigências da lei por nós, está agora no céu. Aquele é o nosso verdadeiro lar espiritual, não a Jerusalém na terra, que rejeitou Jesus como o Messias.)

1. Note que o verso 27 é uma citação de Isaías 54:1. Quem é a mulher “estéril”? (Sara!)

a. Quem é a mulher “que tem marido”? (Lembre-se de que Sara deu Hagar a Abraão. Agora, é Hagar que “tem marido”. Paulo ainda está falando das duas mulheres.)

b. Quão preciso é dizer “mais são os filhos da mulher abandonada”? (Sara seria, no final, aquela que daria à luz Isaque e, portanto, se tornaria a mãe da nação judaica e, finalmente, do Messias.)

III. A História de Isaque

A. Leia Gálatas 4:28. Como nós (que somos salvos somente pela fé) somos como Isaque?

B. Leia Romanos 4:18-21. Quais são os pontos importantes da fé de Abraão? (Que aquilo que havia sido prometido era humanamente impossível. Ainda assim, Abraão acreditou na promessa de Deus e deu glória a Deus.)

C. Leia Romanos 4:22-25. Agora responda à minha pergunta anterior, “como nós somos como Isaque”? (Isaque veio como resultado da fé se seu pai na promessa de Deus. Deus, o nosso Pai, nos prometeu Jesus. Nós temos vida através de Jesus. Assim como Abraão foi creditado com justiça porque ele acreditou no Isaque prometido, assim também a nós é creditada justiça, porque acreditamos na vida, morte e ressurreição de Jesus em nosso favor.)

IV. Conclusões

A. Vimos que os objetivos de Sara para Abraão eram essencialmente iguais aos objetivos de Deus para Abraão. O que isto nos ensina a respeito daqueles que acreditam que as obras são necessárias para ganharmos a salvação? (Boas obras são uma coisa boa! Fazer o bem é, essencialmente, o plano de Deus para a nossa vida. O problema não é o objetivo, mas o método. Se seguimos o método de Abraão e cremos e confiamos em Deus, nosso método é correto. Por outro lado, se estamos olhando para os nossos próprios atos, então nosso método não apenas está destinado ao fracasso, ele é pecaminoso.)

B. Leia Gálatas 4:29. Paulo nos diz que aqueles que acreditam na justificação pela fé são perseguidos por aqueles que acreditam na justificação pelas obras. Por que? (Você gosta quando, no trabalho, você é o único que está fazendo um dia de trabalho honesto? Não! Você fica com inveja daqueles que são indignos e preguiçosos. Se você acredita que as tuas obras vão te salvar, então fica com inveja daqueles que afirmam que são salvos pela graça. O nosso coração natural (pelo menos o meu) acredita em trabalho árduo porque, por natureza, eu sou um bom trabalhador. Aceitar o dom gratuito da salvação é contrário ao nosso coração natural.)

C. Leia Gálatas 4:30-31. Lembre-se que os “trabalhadores” naturalmente desprezam aqueles que são salvos pela graça. O que Paulo diz que deveríamos fazer com as pessoas da justificação pelas obras? (Nos livrar delas!)

1. Opa! Espere um minuto! Eu pensei que havíamos concordado com os objetivos dos “trabalhadores”? Que obedecer aos Dez Mandamentos seria uma coisa boa? Por que iríamos expulsar essas “boas” pessoas de nossa comunhão? (Leia Gálatas 5:1-4. Esta é uma questão muito grave. Estas pessoas negam a parte mais fundamental do evangelho. Elas estão alienadas de Jesus e destinadas à morte eterna, porque precisam cumprir toda a lei.)

D. Amigo, você vê quão séria é esta questão? Se você confia nas tuas obras para a salvação, está perdido. Você negou a Jesus. Por que não confessar hoje os teus pecados, aceitar pela fé a obra de Jesus em teu favor e então descansar no glorioso conhecimento da salvação somente pela graça!

V. Próxima Semana: Liberdade em Cristo


Atenção: Este tradutor irá deixar de realizar estas traduções a partir de Dezembro/2011. Mas não se preocupe: já estamos providenciando uma pessoa que possa assumir esta tarefa.


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Direito de Cópia de 2011, por Bruce N. Cameron, J.D. Todas as referências das Escrituras são da Bíblia de Estudo na Nova Versão Internacional (NVI), editada em 2003 pela Editora Vida – São Paulo, a menos que indicado de outra forma. As citações da NVI são usadas com permissão. As respostas sugestivas encontram-se entre parênteses.

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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

O Evangelho em Gálatas - Lição 09

Apelo Pastoral de Paulo
(Gálatas 4:12-2-; Filipenses 3:17-21)

Introdução: Já ouviu alguém dizer que você deveria ser mais parecido com alguém? Por exemplo, teus pais diziam, “Por que você não pode ser mais igual ao teu irmão [ou irmã]?” “Por que você não pode ser mais como o filho do vizinho?” “Por que você não pode ser mais parecido comigo?” Como você reagiu a essas sugestões? Eu aposto que você não disse “Certo, eu vou ser mais como [a outra pessoa] e menos como eu mesmo!” Esta semana nossa lição começa com Paulo convidando os gálatas a serem mais como ele. Vamos mergulhar em nossas Bíblias e tentar entender melhor o convite de Paulo!

I. Crescer Para Serem Como Eu?

A. Leia Gálatas 4:12. Paulo diz “Tornem-se como eu”. Acabamos de concordar que este não é um convite atrativo. Por que não? (Você pode pensar que a pessoa tem um conceito muito alto de si mesma! Você pode pensar que não precisa mudar.)

1. Por que Paulo diz que os Gálatas precisam se tornar como ele? (Por que ele se tornou como eles.)

2. Espere um pouco. Como isso pode fazer algum sentido? “Se tornem como eu, pois eu me tornei como vocês.” Se Paulo se tornou como os gálatas, eles não precisam se tornar como ele!

B. Leia I Coríntios 9:20-22. Em que Paulo se torna como outras pessoas de maneira que possa salvá-las? (Ele tenta minimizar as diferenças entre si mesmo e outros pontos de vista culturais e teológicos.)

1. Qual é o motivo de Paulo para se tornar “como” a sua audiência? (Para salvá-los.)

C. Então, vamos voltar e responder à pergunta: Por que Paulo diz que os gálatas precisam se tornar mais como ele? (Ele mostrou o quanto ele se preocupava com eles quando se tornou “como” eles. Ele mostrou o quanto desejava que eles compreendessem o evangelho.)

1. Se você fosse um gálata, o que faria, do ponto de vista prático, para se tornar “como” Paulo? (Eu decidiria levar muito a sério a importância do evangelho.)

II. Crescer Para Ser Como Eles?

A. Leia Gálatas 4:17. O que motiva os legalistas em seus esforços para tornar os gálatas mais como eles? (Paulo diz que eles não têm boas intenções, porque desejam separar os gálatas de Deus.)

1. O que você acha da lógica do argumento de Paulo? Os legalistas não podem usar o mesmo argumento a respeito de Paulo? Eles poderiam dizer: “Paulo quer que vocês o sigam porque deseja que vocês nos abandonem!” (É claro! A lógica de Paulo, por si mesma, não funciona. Paulo precisa de uma razão independente pela qual os gálatas deveriam seguir a ele e não aos legalistas.)

III. Apelo de Coração

A. Vamos rever um debate que tivemos na semana passada. Leia Gálatas 4:13-14. Na semana passada, sugeri que o ponto de Paulo é que ele não tinha orgulho de ser proprietário dos gálatas – ele havia parado na sua cidade porque estava doente. Assumindo que eu estava pelo menos parcialmente certo, o que mais podemos ler do argumento de Paulo aqui? (Paulo diz, “Vocês me adoravam – quando eu não era importante.” Paulo, o lógico, está fazendo um apelo emocional! “Vocês foram gentis. Nós éramos amigos. Nós nos alegrávamos juntos. O que aconteceu? Voltem para mim!)

B. Leia Gálatas 4:18-19. Quão importantes são os gálatas para Paulo? (Ele diz que está tão ansioso por eles que sente como se estivesse em trabalho de parto.)

1. Este é um argumento lógico? (Não. Mais uma vez, Paulo está colocando um argumento emocional. Nós somos amigos. Vocês estão quebrando o meu coração (na verdade, me quebrando em algum ponto mais abaixo) ao se separarem de mim.)

2. Nestas lições, gosto de debater a lógica e o raciocínio encontrado na Bíblia. Quando apontei a lógica de Paulo nesta semana não era melhor do que a lógica dos legalistas, pensei que isto era uma infelicidade. Que lição isto nos ensina sobre levarmos outros ao evangelho? (O evangelho não é sempre (ou mesmo principalmente) lógica. A parte emocional do argumento e dos relacionamentos deveria ser cuidadosamente considerada. O evangelho é muito mais do que lógica estéril, sem sangue!)

C. Leia Gálatas 4:20. Que tipo de tom de voz Paulo tem? Nós decidimos que ele está fazendo um apelo emocional; ele também está sendo áspero?

1. Por que a presença de Paulo faria alguma diferença? (Você já notou que é muito mais difícil ser áspero com alguém quando está falando face a face com a pessoa? Você pode escrever uma carta (ou pior), colocar um comentário na Internet que seria muito mais difícil de dizer na presença da pessoa que você está querendo atingir.)

2. É um pecado para Paulo usar o tom que ele está usando com os gálatas? (Leia Gálatas 4:16. Penso que Paulo não está sendo áspero, ele está sendo honesto. Ele compreende que seus amigos gálatas podem não estar recebendo bem as suas palavras, porque ele pergunta “Tornei-me inimigo de vocês”? Às vezes, dizer as coisas que precisam ser ditas é difícil.)

IV. Uma Vida Digna

A. Nós discutimos que o ponto principal de Paulo ao dizer para os gálatas que eles deveriam se “tornar como ele” era para encorajá-los a serem mais zelosos pelo evangelho. Vamos detalhar este assunto lendo Filipenses 3:17. Desta vez, tornar-se mais como Paulo envolve viver “de acordo com o padrão”. Paulo nos disse em Gálatas 3:25 que “já não estamos mais sob o controle do tutor (a lei).” Estamos agora sob o controle de um “padrão”? Paulo é um legalista enrustido?

B. Leia Filipenses 3:18-19. As pessoas descritas aqui estão salvas? (Não! O seu destino é a destruição.)

1. O que está errado com a fé delas? Elas jogaram fora a promessa de salvação feita a Abraão?

2. “O seu deus é o estômago” me ajuda a compreender melhor Buda e outros que eu vejo por aí! (É uma brincadeira.) O que esta declaração quer dizer? (Eles estão concentrados em si mesmos. Seus apetites determinam seu curso de ação.)

3. O que quer dizer “eles têm orgulho do que é vergonhoso”? (Eles se orgulham de seus pensamentos maus.)

a. Já disse isso antes: Quando eu era criança, parecia que as pessoas “más” tinham “prazer” em ser más. Elas não argumentavam que eram boas. É isto o que Paulo quer dizer com ter “orgulho” do que é vergonhoso?

b. Hoje existe uma “moralidade” entre as pessoas que são inimigas do evangelho. Tome, por exemplo, a cantora americana Madonna. Por que ela escolheria este nome artístico? Vi um vídeo dela “orando” com sua equipe de show antes de subir ao palco. Embora eu já tenha ouvido algumas orações muito estranhas em igrejas e outras reuniões religiosas, a oração de Madonna não era religiosa. Por que ela faria uma coisa dessas? É isto que Paulo quer dizer com ter “orgulho” do que é vergonhoso?

C. Leia Filipenses 3:20-21. Como o cristão é diferente do mundo? Como esta diferença é consistente com a justificação pela fé? (Fé é uma atitude. Nossa mente não está focada nas coisas terenas nem nos nossos estômagos. Nossas mentes estão focalizadas na volta de Jesus, na nossa cidadania celestial, e nos tornarmos mais semelhantes ao nosso Deus.)

D. Amigo, você vai decidir ser mais semelhante a Paulo? Vai levar o evangelho e a salvação de outros a sério? Vai fazer do céu o teu objetivo? Vai voltar a atenção da tua vida para longe de si mesmo e em direção a um relacionamento com Deus?

V. Próxima Semana: As Duas Alianças


Atenção: Este tradutor irá deixar de realizar estas traduções a partir de Dezembro/2011. Se você tem condições e gostaria de assumir esta tarefa, entre em contato deixando um comentário.


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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

O Evangelho em Gálatas - Lição 08

De Escravos a Herdeiros
(Gálatas 3:26-4:20)

Introdução: Na semana passada, Paulo explicou que a lei não é simplesmente igual a ir para a escola. Quando falamos dos nossos dias na escola, nos lembramos que a escola não nos ensinou somente lições importantes sobre como sermos bem sucedidos na vida, mas também nos ensinou que não somos o aluno mais inteligente da classe (E ao aluno mais inteligente, esta lição foi ensinada no nível seguinte na escola!).  Agora que já aprendemos essas lições, Paulo conclui que “já não estamos mais sob o controle do tutor {a lei}.” (Gálatas 3:25). O que significa estar sem supervisão? Como deveríamos viver? Vamos mergulhar novamente na continuação do nosso estudo do livro de Gálatas e descobrir o que Deus diz!

I. Filhos e Filhas Pequenos de Deus

A. Vamos sair da ordem um pouquinho. Leiamos Gálatas 4:1. Por que é verdade que um filho pequeno do dono da terra é como um escravo? (Legalmente, o filho não tem direito à propriedade. Mas o tempo mudará isto para o filho. O tempo não muda isto para o escravo.)

B. Leia Gálatas 4:2. Este texto nos lembra da semana passada, quando aprendemos que pais ricos tinham servos que tomavam conta de seus filhos e se asseguravam que eles fossem para a escola. Aprendemos que a lei foi este instrutor. Quem você acha que é o “pai” na analogia de Paulo? (Deus, o Pai.)

1. Quem decide quando um filho se torna adulto? (Paulo nos diz que o Pai toma esta decisão. Nos Estados Unidos, isto normalmente é regulado pela lei. Mas os pais têm o controle sobre quando seus filhos têm direito à riqueza dos pais.)

C. Leia Gálatas 4:3. Quando os seres humanos estão sob a lei, são como crianças na escola. Enquanto estamos na escola, estamos “escravizados aos princípios elementares do mundo.” Quais são esses princípios básicos?  (O princípio mais básico é que, se pecássemos, morreríamos.)

II. Filhos e Filhas Adultos de Deus

A. Leia Gálatas 4:4-5. Vamos examinar atentamente esses dois versos. Sobre que tempo estamos falando? E quem decidiu quando este tempo deveria chegar? (O tempo é quando Jesus veio a este mundo como um ser humano. Deus o Pai aparentemente determinou este tempo.)

1. O que estes versos nos dizem a respeito da natureza de Jesus? (Primeiro, que Ele é o Filho de Deus. Segundo, que Ele nasceu de uma mulher humana. Isto torna Jesus tanto Deus quanto humano.)

2. Qual foi o propósito da vinda de Jesus? (Nos redimir da lei. Dar-nos os direitos de filhos adultos, em vez dos direitos de filhos crianças.)

B. Agora, vamos voltar e olhar os versos que havíamos pulado. Leia Gálatas 3:26-29. Os versos que estávamos lendo referem-se a “filhos”. Paulo está se referindo tanto a homens quanto a mulheres? (Sim!)

1. Então, por que Paulo os chama de “filhos”? (Filhos possuem direitos superiores a filhas. Seu argumento é que quando se trata de ser um filho de Deus, não existe diferença baseada em gênero, raça, status econômico ou político. Todos recebem o direito legal máximo.)

2. Como nos tornamos filhos adultos de Deus? Como realizamos a mudança de estarmos sob a lei para assegurarmos nossos direitos legais máximos? (Fé e batismo.)

a. Note as frases precisas “mediante a fé em Cristo Jesus” e “em Cristo foram batizados”. Que tipo de fá está sendo descrito? Exatamente em que estamos acreditando? (Uma vez que Paulo descreve Jesus tanto como Deus quanto como humano, este parece ser um aspecto chave da fé.)

b. Por que Paulo utiliza a frase “em Cristo foram batizados”? Como podemos, de alguma maneira, entrar em Jesus quando Ele foi batizado? (Leia Romanos 6:3-5. Este texto nos ajuda a compreender a natureza do batismo. Assim como Jesus foi sepultado na morte, assim também quando fomos sepultados sob as águas no batismo, participamos na morte de Jesus. Quando nos levantamos das águas batismais, participamos na ressurreição de Jesus e, portanto, na SUS conquista sobre o pecado e a morte. Desta maneira, olhamos adiante, para a ressurreição para a vida eterna!)

C. Vamos voltar e ler novamente Gálatas 3:29. O que morrer e ressurgir (através do batismo) significam no contexto da lei e da graça? (Significam que agora somos parte do contrato firmado com Abraão – crer e viver. Também que pagamos, através de Jesus a penalidade pelo pecado. Pelo menos sob este aspecto, não estamos mais sob a supervisão da lei.)

III. O Espírito dos Filhos e Filhas de Deus

A. Vamos nos mover adiante, lendo Gálatas 4:6-7. Que coisa nova aprendemos acerca de nos tornarmos filhos de Deus? (Temos agora o Espírito de Deus em nossos corações.)

1. Qual é o papel do Espírito de Deus em nosso coração? (Clamar “Aba”, que quer dizer “Pai”.)

a. O que isto significa? (Isto significa que temos uma atitude diferente com relação a Deus. Temos um amor por Ele e um relacionamento com Ele assim como teríamos por um pai normal e amorável. Pense em um filho que tem um pai maravilhoso, e este é o relacionamento que temos com Deus.)

B. Leia Gálatas 4:8-9. Uma atitude para com Deus como nosso amorável e gracioso Pai deveria fazer uma diferença na maneira como vivemos? (Todos os filhos têm um período de rebelião, mas filhos normais, tratando com pais normais, querem agradar aos seus pais.)

1. Paulo escreve sobre deuses não naturais e “princípios elementares, fracos e sem poder”. O que são deuses não naturais? (Os maiores deuses não naturais são aqueles que criamos com nossas próprias mãos. Por alguma pessoa em perfeito juízo adoraria algum objeto que ela mesma fez? Os legalistas estavam fazendo a mesma coisa – estavam adorando o que eles haviam criado! Por seus próprios esforços haviam obedecido à lei (pelo menos eles pensavam que sim) e, portanto, sua salvação havia sido “criada por eles”.)

C. Leia Gálatas 4:10-11. Paulo nos dá um exemplo daquilo que está falando. Como adorar nossos próprios esforços tem alguma coisa a ver com “dias especiais, meses, ocasiões específicas e anos”? (A lei cerimonial tinha todos os tipos de regras acerca de festas especiais e o período para certas purificações. Se as pessoas fossem confiar na observância daqueles prazos e datas para a salvação, estariam voltando para a justificação pelas obras.)

1. E o Sábado? Ele é um “dia especial”! (Certamente, este texto quer dizer que ir à igreja aos Sábados não te salva – não mais do que qualquer outra coisa que você possa fazer buscando se salvar. Se você tem uma atitude de “Aba” para com o teu Pau Celestial, não gostaria de passar o Sábado com Ele? Eu gosto muito quando posso fazer uma vídeo conferência através do Skype com meu filho que não mora mais conosco. Isto não é um fardo. Não é uma tarefa. Não é alguma coisa que eu pense “Vou ter algum crédito por ter feito isto!”)

2. Nós já vimos como somos sepultados com Jesus e ressuscitados com Ele. Você se lembra onde Jesus passou o sábado, depois de Sua morte? (Na sepultura.)

a. Por que?

b. Se você fosse Deus o Pai, e teu Filho tivesse acabado de passar por um terrível espancamento e abuso, gostaria de correr para Ele imediatamente e confortá-Lo?

c. Se você fosse Deus o Pai, e teu Filho tivesse acabado de ganhar o Campeonato do Universo, gostaria de correr para Ele imediatamente para dar-Lhe os parabéns? (“Sim!” Qual pai amorável se demoraria? A única maneira pela qual consigo imaginar esta incrível demora e que, assim como Jesus descansou no Sábado depois de Sua criação (Gênesis 2:2), assim também Jesus descansou no Sábado depois de Sua vitória sobre o pecado. Eu quero celebrar estes dois fatos extraordinários (Criação e Redenção) no Sábado – e isto não coisa alguma a ver com a obra de minhas mãos!

IV. A Motivação de Paulo

A. Leia Gálatas 4:12-16. Sempre que você ouve alguém defender uma posição, deveria perguntar “Qual é a motivação desta pessoa”? Se você fosse um membro da igreja da Galácia, quais motivos negativos poderia atribuir à carta de Paulo? (Orgulho da opinião. Raiva de que eles pudessem ter mudado de opinião – e não mais concordarem com ele. Orgulho de “posse” – essas são as pessoas que Paulo havia convertido.)

1. Note que Paulo responde a essas duas acusações. Seu orgulho foi ferido? (Ele diz que “Em nada vocês me ofenderam”.)

2. E a respeito do orgulho de “posse”? (Paulo diz que “foi por causa de uma doença que lhes preguei o evangelho pela primeira vez”. Não era o objetivo de Paulo converter este grupo em particular (em vez das pessoas na cidade seguinte). Paulo parece estar dizendo “posso converter a cidade seguinte, não preciso reclamar “posse” sobre vocês.)

3. O que Paulo diz que é a sua razão principal para querer que eles voltassem para a graça? (Alegria. Ele quer que eles tenham de volta sua alegria.)

B. Leia Gálatas 4:17-20. O que motiva os legalistas a tentar levar os gálatas para os seus pontos de vista? (poder. Eles querem mais seguidores.)

C. Amigo, Paulo nos diz que crermos na justificação pela fé é como a alegria de um filho que se torna adulto em seu aniversário. Agora ele está sem supervisão! Ele tem liberdade, tem status, tem direitos legais. Esta liberdade como filhos e filhas de Deus nos leva para mais perto dEle. Faz com que desejemos agradá-Lo. Você vai entrar hoje na alegria da graça?

V. Próxima Semana: Apelo Pastoral de Paulo


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domingo, 6 de novembro de 2011

O Evangelho em Gálatas - Lição 07

Caminho Para a Fé
(Gálatas 3:21-25)

Introdução: Na semana passada enfrentamos o desafio dos legalistas: “Se a justificação pela  fé é a abordagem correta, por que Deus introduziu a lei no Sinai, 430 anos depois de Seu contrato de justificação pela fé com Abraão?” Conforme tentamos decifrar quais seriam os argumentos dos legalistas, decidimos que um argumento possível é bem conhecido dos advogados americanos. Quando existem duas leis conflitantes, a lei mais nova tem precedência sobre a lei mais antiga. O Sinai veio depois de Abraão! Contudo, para vencer esta argumentação, os legalistas precisam mais do que o período, eles precisam de um conflito entre o Sinai e a justificação pela fé. Vamos mergulhar em nossas Bíblias para examinarmos a continuação do argumento de Paulo sobre este conflito!

I. O Conflito

A. Leia Gálatas 3:21. Existe um conflito entre a lei e a justificação pela fé? (Paulo não diz simplesmente que “não”, ele diz “De maneira nenhuma!”)

1. Você já notou que às vezes as pessoas gritam para encobrir o fato de que estão erradas? Ser enfático com o seu “de maneira nenhuma!” seria uma tentativa de esconder a fraqueza de seu argumento?

2. Às vezes deixamos de ver a floresta, porque estamos olhando muito de perto uma única árvore. Como Paulo pode dizer que não existe conflito? Ele não está escrevendo a sua carta aos gálatas exatamente por causa do conflito? Ele não teve que repreender Pedro (veja Gálatas 2:11-14) por causa do conflito? Não estamos discutindo este assunto exatamente agora, por causa deste conflito?

3. Eu consigo pensar em maneiras nas quais a lei e a graça são opostas. A lei diz “obedeça ou morra”. A graça diz “creia e viva”. De que maneira Paulo diz que elas não estão opostas de maneira nenhuma? (A lei não pode nos dar a vida. Paulo diz que a lei é inútil para nos justificar. Conceder-nos a justificação não é o seu propósito. Se a lei pudesse nos salvar, então os legalistas estariam certos a respeito do conflito e da precedência da nova lei.)

4. Vamos desacelerar um pouco e considerar isto. Os legalistas não pensam que o propósito da lei é nos salvar? Se você pensa que a promessa e a lei têm o mesmo propósito, então deveria seguir a lei, certo? (Isto nos faz examinar a questão subjacente a este argumento – será que a lei e a promessa possuem o mesmo propósito?)

II. O Propósito

A. Leia Gálatas 3:22-23. Paulo diz que todos nós somos prisioneiros. O que os prisioneiros querem? (Liberdade. Honra.)

1. Por que não queremos dar liberdade aos prisioneiros? (Porque eles não a merecem.)

2. Por que nós merecemos ser incinerados? (por causa do pecado.)

3. Para mim, este parece ser um grupo bastante grande! Quem é prisioneiro do pecado? (Todos aqui. Todo o mundo.)

4. Não acabamos de descobrir que o argumento de Paulo de que não há conflito “de maneira nenhuma” está absolutamente errado? Se a lei nos faz prisioneiros, e a graça nos liberta, para mim isto parece ser um enorme conflito!

a. Se olharmos a questão do “propósito”, não seria o propósito tanto da lei quanto da graça que determinaria se deveríamos permanecer encarcerados?

B. Vamos tomar um exemplo prático. Digamos que a Lei A nos diz que se somos sonegarmos nossos impostos, podemos evitar qualquer penalidade se pagarmos os nossos impostos ou nos unirmos a uma igreja. A Lei B diz que para aqueles que aqueles que não pagam seus impostos a penalidade é que eles devem ir para a cadeia. Estas duas leis estão em conflito? Advogados, um tribunal acabaria com a lei mais antiga? (Não, não seria possível acabar com a lei mais antiga. Em vez disto, o tribunal diria que as duas leis podem ser harmonizadas, declarando que a lei mais recente criou exceções para a regra geral.)

C. Veja novamente Gálatas 3:23. Somos prisioneiros trancafiados. A fé vem nos visitar. O que quer dizer esta expressão “viesse essa fé”? Que você desenvolveu alguma fé? (Gálatas 3:22 se refere à “pela fé em Jesus Cristo”, mas aqui parece que a referência é a Jesus. Quando Jesus (“esta fé”) veio, então foi possível romper as grades da prisão.)

III. A Visão a Longo Prazo

A. Lembre-se de que na semana passada examinamos a precisão dos fatos do argumento dos legalistas acerca do tempo: que a lei veio depois da promessa a Abraão. Descobrimos que este argumento não se aplicava aos Dez Mandamentos. O mandamento do Sábado e o mandamento do assassinato eram claramente conhecidos desde o tempo de Adão e Eva. Será que foi apenas a lei a respeito dos sacrifícios (a lei “cerimonial”) que veio mais tarde?

1. Leia Gênesis 4:3-5. O que este texto sugere acerca do cerimonial? (Ele existia. Na semana passada nós vimos esta história, para aprendermos que a lei já estava estabelecida. Agora, vimos que esta história envolve tanto a lei moral quanto as leis cerimoniais!)

2. Leia Gênesis 7:1-3 e Gênesis 7:7-9. Por que vemos uma clara referência a animais puros e impuros muito antes de Levítico 11 e sua referência a animais que são “impuros”, do ponto de vista cerimonial (Levítico 11:4)?

3. É possível que os legalistas estejam errados, e que a lei moral e a lei cerimonial existiam desde o princípio? Em caso afirmativo, por que Deus fria isto?

a. Paulo diz que Deus tem para a lei um propósito diferente do que Ele tem para a graça. Isto se encaixa com a idéia da lei moral e cerimonial coexistirem desde o princípio? (Perfeitamente! Isto mostra que Deus pensava que as duas tinham propósitos distintos.)

IV. O Esmagador

A. Leia Gálatas 3:24. Vamos olhar detalhadamente a frase “a Lei foi o nosso tutor”. Algumas traduções dizem que a lei foi um “aio”. Li alguns comentários que dizem que a palavra grega aqui se refere a alguém que é colocado como responsável pelos filhos do patrão. Como um tipo de “babá” nos dias de hoje. Note que Paulo nos chama de vários nomes aqui. Ele já nos chamou de prisioneiros. Agora ele acrescenta “crianças ignorantes”, “criancinhas que precisam de supervisão”. Isto retrata você?

1. De um ponto de vista prático, qual é o propósito de uma criança ir para escola, ter uma babá, ou ter um professor particular?

2. O que você aprendeu na escola? O que você aprendeu de sua babá (presumindo que você teve uma) ou de seus pais (presumindo que você não teve uma babá)? (Eu aprendi duas coisas na escola. Primeira, aprendi lições positivas, as quais seriam necessárias quando eu fosse mais velho. Segunda, aprendi lições negativas a respeito de mim mesmo. Quanto mais tempo eu passava na escola, mais eu aprendia que não falava bem.)

a. Se, como descobrimos, Deus tinha uma promessa de graça e as exigências da lei sentadas lado a lado durante a história dos seres humanos, qual era o objetivo da lei como nosso professor da escola, babá ou carcereiro? (Não apenas nos ensinar o padrão perfeito de Deus, mas esmagar o nosso orgulho. Nos ensinar que não somos as pessoas mais inteligentes e mais obedientes. Nos ensinar que a humanidade em geral e você em particular, não consegue guardar a lei de Deus.)

b. Leia Mateus 5:27-28. Jesus e Paulo estão no mesmo trilho? (Jesus nos dá uma visão da verdadeira obrigação da lei, que lança fora o nosso orgulho.)

B. Note que Gálatas 3:24 diz que a lei nos guiou “até Cristo”. (O próprio fato de que somos prisioneiros por causa do pecado nos leva a buscar um caminho de saída. O fato de que nosso orgulho se foi, que compreendemos que necessitamos da graça, nos leva a buscar a graça. Jesus é o caminho para escapar do pecado. Portanto, o papel da lei é nos levar a Jesus e Sua promessa de graça.)

V. A Liberdade

A. Leia Gálatas 3:25. “Tendo chegado a fé” – significando que Jesus veio à terra, viveu e  morreu em nosso lugar, e ressuscitou para a vida eterna para que pudéssemos ser salvos. A lei te guiou, um prisioneiro esmagado pelo pecado, a esta grande fonte de liberdade, a qual você aceitou pela fé. Você está acompanhando até aqui?

1. Vamos seguir a próxima linha da lógica de Paulo. Quando as crianças crescem, elas não precisam mais estar sob a supervisão de professores do ensino fundamental, suas babás ou tutores? (Não.)

a. Que tipo de comportamento você esperaria? (Um comportamento educado! É para isso que elas estiveram na escola.)

2. O que acontece se uma criança crescida viola as regras da escola, da babá ou do tutor? (Nada – em termos de disciplina pela escola, babá ou tutor. Mas a menos que estes professores sejam inúteis, violar as regras provavelmente deveria ter algumas consequências práticas.)

3. Você está sob supervisão agora? (Se você está certo na questão de que Deus sempre manteve a lei e a graça diante dos seres humanos, isto quer dizer duas coisas:

a. Sempre foi o propósito de Deus para nós que compreendamos Seu padrão, o qual esmaga nossos pensamentos orgulhosos de que podemos alcançar este padrão e;

b. Nos leva à Sua promessa de graça (agora cumprida). Conhecer o quadro completo é a nossa “supervisão” atual. Nos compreendemos o padrão de Deus para a nossa vida e queremos fazer alguma coisa por Ele por causa de Seu dom da graça.)

B. Amigo, você está cheio com o orgulho de que pode conquistar a tua salvação? Que alguma coisa que você possa fazer conquistará a recompensa eterna de Deus? Por que não confessar hoje o teu orgulho, e entrar em um relacionamento com Deus, para mudança de vida?

VI. Próxima Semana: De Escravos a Herdeiros


Atenção: Este tradutor irá deixar de realizar estas traduções a partir de Dezembro/2011. Se você tem condições e gostaria de assumir esta tarefa, entre em contato deixando um comentário.


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Direito de Cópia de 2011, por Bruce N. Cameron, J.D. Todas as referências das Escrituras são da Bíblia de Estudo na Nova Versão Internacional (NVI), editada em 2003 pela Editora Vida – São Paulo, a menos que indicado de outra forma. As citações da NVI são usadas com permissão. As respostas sugestivas encontram-se entre parênteses.

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