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terça-feira, 22 de março de 2011

A Bíblia e as Emoções Humanas - Lição 13

Sociedade com Jesus
(Marcos 1; Mateus 6 e 25; Provérbios 11)

Introdução: Já notou que você incorpora atitudes e hábitos de seus amigos e colegas de trabalho? Se você for sábio, ficará somente com aqueles que são bons. Às vezes é somente uma coisa pequena que você incorpora, mas isso te torna uma pessoa melhor. Por cerca de vinte anos Rex Reed foi o meu chefe. Um dia vi Rex apanhando algum lixo que estava no chão do banheiro do escritório. Por que o Vice Presidente Executivo da companhia apanharia um papel no cão do banheiro? E então, adivinhe? Desde então eu tenho apanhado papéis no banheiro – embora isto não seja parte das minhas funções no emprego! E se nós olhássemos para Jesus como o nosso exemplo na vida? Que mudanças maravilhosas poderiam ocorrer? Talvez isto nos ajudasse a jogar fora parte do lixo de nossa vida e trazer alguns hábitos corretos. Vamos explorar esta idéia, mergulhando em nosso estudo da Bíblia acerca de Jesus como nosso parceiro na vida!

I. Prioridades na Oração

A. Leia Marcos 1:32-37. Por que você acha que “todos” estavam procurando por Jesus? (Eles queriam ser curados de doenças ou demônios.)

1. Pare um pouco. Qual seria a diferença na tua vida se Jesus te curasse de uma doença ou expulsasse um demônio que está arruinando a tua saúde mental?

2. Que escolha Jesus faz nesta história? (Ele escolhe entre ajudar as pessoas e sair sozinho para orar.)

a. Jesus está sendo egoísta?

b. Que lição para a nossa vida de oração encontramos no exemplo de Jesus? (Não importa quão ocupados estamos, não importa quão grande seja a importância do nosso trabalho, precisamos reservar um tempo para oração e contemplação a sós.)

B. Leia Mateus 6:6. Deveríamos seguir o exemplo de Jesus, em não ter uma cassa? (Este texto é encorajador. Ele espera que tenhamos pelo menos um quarto com uma porta nele!)

C. Leia Mateus 6:7. Como você organiza a tua oração? Você repete as mesmas coisas vez após vez? Se você é alguém que fala as coisas sem prestar muita atenção, sabe a ordem da tua oração!

1. O que Jesus diz a respeito de falatórios sem sentido?

a. Pergunte-se se você gostaria de ser aquele que está ouvindo as tuas próprias orações?

b. Se você fosse o ouvinte, pensaria que as tuas orações são sinceras?

D. Leia Mateus 6:8. Agora o segredo foi revelado! Deus já conhece as minhas necessidades. O que eu deveria concluir a partir disto? Que, já que Ele conhece, por que estou tomando meu tempo para verbalizar as minhas necessidades?

1. Jesus está nos ensinando que não precisamos gastar o tempo da oração pedindo por coisas?

E. Leia Mateus 6:9. Como Jesus nos ensina a estruturarmos a nossa oração? (Começamos dando glória a Deus. Não começamos com a nossa lista de pedidos.)

F. Leia Mateus 6:10. Qual deveria ser o próximo assunto abrangido por nossas orações? (Que Jesus irá reinar tanto nos céus quanto na terra. Nós desejamos que Ele venha novamente para terra, para assumir o controle. Queremos que Ele reine agora em nossas vidas.)

G. Leia Mateus 6:11. O que este texto nos ensina a respeito de verbalizarmos as nossas necessidades? (É a terceira coisa em ordem de importância, mas Jesus recomenda que verbalizemos as nossas necessidades a Deus. Ele conhece as nossas necessidades, mas quer que as compartilhemos com Ele.)

H. Leia Mateus 6:12. Por que o perdão dos pecados está tão baixo na ordem de prioridades?

1. A que o nosso perdão está condicionado?

a. Como você está se saindo no departamento de “perdoar aos outros”?

2. Esta exigência de “perdoar para ser perdoado” faz algum sentido para você? (Um estudo do Jornal de Medicina Comportamental descobriu que níveis mais baixos de stress, batimentos cardíacos e pressão sanguínea estavam associados com o perdão. O ato de perdoar te abençoa.)

3. Compare aquilo que você tem para perdoar aos outros com o que Jesus tem te perdoado. Os teus pecados foram parte do motivo da morte dolorosa de Jesus!

I. Leia Mateus 6:13. Com que nota Jesus recomenda que terminemos as nossas orações? (Com uma nota de encorajamento para evitarmos a tentação e nos dar livramento de pecados futuros. {O comentário} Barnes’ Notes explica que a palavra traduzida por “tentação” também pode significar “prova”, “aflição” ou qualquer coisa que “prove” a nossa virtude. Este comentário acrescenta o conceito de pedir a Deus que nos salve do sofrimento e das provações.)

II. Prioridade na Igreja

A. Leia Lucas 4:16. Qual era o costume de Jesus com respeito a freqüentar uma igreja? (Ele ia à sinagoga a cada sábado.)

B. Leia Hebreus 10:24-25 e Apocalipse 5:11-13. Qual é uma das razões principais para freqüentarmos uma igreja? (Nós nos encorajamos uma aos outros em nossa caminhada cristã. Nos ajuntamos ao louvor universal a Deus. Lembre-se que o primeiro elemento da oração é o louvor. Louvor deveria ser uma parte importante na nossa adoração coletiva.)

C. Qual é a importância da freqüência à igreja para a tua vida espiritual? (já passei décadas defendendo a liberdade religiosa de empregados. Em cada um destes casos, preciso provar a sinceridade religiosa do meu cliente. Baseado em minha experiência, tenho agora uma regra segundo a qual não represento mais reclamantes em questões religiosas que não fazem parte de algum grupo local de crentes. Por que? Porque há muitos problemas relativos à sinceridade com aqueles que não são parte de um corpo regular de crentes.)

III. Prioridade no Serviço

A. Leia Provérbios 11:24-25. Existe algum relacionamento entre a generosidade e a saúde mental? (A Bíblia diz que a pessoa que “dá alívio aos outros, alívio receberá.”)

1. Como você se sente depois de haver ajudado alguém?

a. Usado?

b. Feliz?

2. Você já tentou fazer um esforço para ser gentil e amigável com alguém que encontrou naquele dia? Em caso afirmativo, qual foi o resultado? (Um dia desta semana eu estava em um escritório onde as pessoas não me conheciam e eu não conhecia a maior parte delas. Quando fui amigável e gentil para com aqueles estranhos, eles foram amigáveis e gentis comigo. Minha gentileza para com eles suavizou a minha atitude.)

B. Leia Mateus 25:34-36. Por que Jesus não diz, “Venham, entrem no reino dos céus porque eu morri pelos pecados de vocês?”

1. Leia João 5:24. Por que este texto não diz alguma coisa sobre o serviço, antes de passarmos para a vida?

2. Leia I Timóteo 5:9-12 e Efésios 2:8-9. Jesus e Paulo estão em conflito?

a. O que Jesus está nos pedindo para fazer, quando pede para cremos? (Ele está pedindo para escolhermos a Ele e à Sua vontade para a nossa vida. Isto quer dizer que devemos ter uma atitude de serviço com relação àqueles que estão ao nosso redor (Mateus 22:37-40). Às vezes, servirmos aos que estão ao nosso redor significa dizermos “não” ou, pelo menos dizermos “tenho uma idéia melhor”.)

IV. Filosofia Conclusiva

A. Leia Romanos 12:12-13. O que nos dá alegria na vida? (A esperança da nossa salvação! O prazer de uma vida vivida em harmonia com o plano de Deus para nós.)

1. Que atitudes este texto sugere como sendo críticas para termos emoções positivas? (Paciência na aflição – porque sabemos que ela terminará. Fidelidade na oração – algo que discutimos anteriormente. Ajudar aos outros.)

B. Amigo, passamos algumas semanas debatendo sobre o que a Bíblia nos ensina a respeito das emoções humanas. Você vai decidir hoje aceitar estes princípios para a tua vida?

V. Próxima Semana: Iniciaremos uma nova série de estudos sobre a Justificação pela Fé, intitulada “Vestes de Graça”.

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Direito de Cópia de 2011, por Bruce N. Cameron, J.D. Todas as referências das Escrituras são da Bíblia de Estudo na Nova Versão Internacional (NVI), editada em 2003 pela Editora Vida – São Paulo, a menos que indicado de outra forma. As citações da NVI são usadas com permissão. As respostas sugestivas encontram-se entre parênteses.
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domingo, 13 de março de 2011

A Bíblia e as Emoções Humanas - Lição 12

A Natureza Como Fonte de Saúde
(Salmos 19 e 104; Mateus 6)

Introdução: Se eu te perguntasse, “qual é o maior desafio para a tua paz de espírito?”, o que você responderia? Seria um problema de relacionamento? Alguém não está seguindo as “regras” do comportamento bondoso e amável? Seria a falta de dinheiro? Ou um problema de saúde? Uma preocupação acerca do emprego? Você já considerou o que a natureza tem a nos ensinar a respeito das coisas que perturbam a nossa paz e nos trazem preocupações? Vamos pular para o nosso estudo da Bíblia e ver o que podemos aprender a respeito disto!

I. Natureza e Ordem

A. Leia Salmos 19:1-2. Isto é verdade? Em caso afirmativo, como é verdade? (É verdade. Quando olhamos para os vastos céus à nossa volta, e aprendemos que os céus operam em uma ordem confiável e perfeita, a única conclusão razoável a que podemos chegar é que algum Intelecto maravilhoso é responsável por tudo isso.)

B. Leia Salmos 19:3-4. Que ser humano pode declarar ignorância acerca dos céus acima de nós? (A mensagem básica dos céus pode ser compreendida por todos – embora a mensagem completa dos céus não seja completamente compreendida por qualquer um. Se você duvida disto, faça alguma pesquisa sobre o assunto “matéria escura”)

C. Leia Salmos 19:5-6. Qual é uma das mensagens mais básicas e facilmente compreendidas nos céus a respeito da personalidade de Deus? (Ele é ordeiro. Nossos períodos de tempo são confiáveis. O movimento da terra em relação ao sol estabelece a ordem mais básica para nossas vidas.)

D. Nossa lição deveria ser acerca da saúde e especialmente a saúde emocional. O que a mensagem dos céus tem a ver com a nossa saúde emocional?

1. O que causa em você o maior medo? (Enfrentar o desconhecido? Incertezas? Imagine como seria a tua vida se não houvesse ordem nem certeza quanto à duração do dia, noite ou o estabelecimento do tempo.)

E. Leia Salmos 19:7. O salmista passa diretamente de uma discussão sobre o movimento dos céus para uma discussão sobre a lei de Deus. Que lógica existem em ligar essas dias coisas? (Se Deus tem leis que governam os céus e fornecem a ordem básica para o nosso universo e nosso ambiente, é lógico que Deus tenha leia relativas a sobre como deveríamos viver.)

1. Note que a Bíblia diz que esta ordem “revigora” a nossa alma. Qual aplicação isto tem a ver com relação à nossa saúde mental? (O comentário de  Jamieson, Fausset e Brown diz que “A lei de Deus é revigorante para o coração dos crentes.” O comentário reforça este argumento citando Salmos 23:2-3.)

a. Vamos ler Salmos 23:2-3. Você vê uma ligação entre Salmos 19:7 e Salmos 23:2-3? (Sim! Assim como a lei de Deus traz ordem ao universo como um todo, a Sua lei também traz ordem à minha vida.)

b. Quando você agiu fora da lei de Deus, o que aconteceu com a ordem na tua vida?

(1) O que aconteceu com o teu nível de estresse?

c. Veja novamente Salmos 23:2-3. Deus está dando direções nestes versos? (Sim. Ele “me faz repousar”... Ele “me conduz”.)

(1) Quando você pensa em pastagens verdes e águas tranqüilas, isto te dá sentimentos de paz e tranqüilidade? (A lição que recebemos da natureza é que seguirmos o caminho da lei de Deus restaura a nossa saúde mental.)

2. Vamos voltar para Salmos 19:7. Este verso também diz que a lei de Deus torna sábias as pessoas inexperientes. Você prefere ser esperto ou tolo?

a. Por que? (Geralmente pensamos que a vida é mais fácil para as pessoas espertas.)

b. Qual vantagem para a saúde mental é sugerida por este verso? (Se você obedece a lei de Deus, não precisa ter nascido tão esperto, para desfrutar as vantagens de ser esperto.)

F. Leia Salmos 19:8. Você já experimentou alegria ao seguir a lei de Deus? Já experimentou tristeza e desgosto por não seguir a lei de Deus?

1. Esta manhã dei minha caminhada costumeira na praia. O que chamou a minha atenção foi o brilho do sol. Pense sobre estar sob um sol brilhante na praia. Como você se sente? (A luz eleva o meu espírito. Ao viajar para as maiores cidades da América, nunca gostei de Nova Iorque ou Chicago. Sempre gosto de Los Angeles. Por que? Um grande fator é que eu associo Los Angeles com luz brilhante. (Sim, eu conheço o smog!).) {N.T. – O temo “smog” é uma junção das palavras inglesas “smoke” (fumaça) e “fog” (nevoeiro). É um fenômeno que mistura o nevoeiro comum com a poluição das grandes cidades.}

a. É sobre o nível da luz que a segunda metade do verso 8 está falando? (O ponto principal é que a lei de Deus nos ajuda a ver melhor o caminho correto a seguir na vida. A metáfora da luz apresenta uma combinação da justiça e da alegria.)

G. Qual é a lição geral que recebemos daquilo que temos estudado em Salmos 19? (Nosso Deus acredita na ordem. Se buscamos seguir as Suas regras ajudamos a nos proteger de preocupações e abrir a porta à alegria.)

II. Natureza e Confiança

A. Leia Mateus 6:25-27 e Lucas 12:18-20. Existe aqui uma lição acerca de celeiros (e bancos)?

1. Este fazendeiro tinha em mente para o futuro uma “vida de passarinho” – onde ele não teria que trabalhar?

a. Você já observou os pássaros? Eles estão sempre (ou com freqüência) trabalhando para ter comida? (Os pássaros do mar que eu vejo estão sempre procurando por comida.)

2. Como deveríamos entender as palavras de Jesus com respeito à natureza (pássaros) e a nossa saúde mental? (A lição não é sobre como nos preparamos para o futuro (através de acúmulo de riquezas (celeiros) ou pelo trabalho contínuo), a lição é que o que quer que façamos, precisamos confiar em Deus e buscar o avançamento de Seu reino.)

B. Leia Mateus 6:28-30 e II Tessalonicenses 3:10. Jesus diz que os lírios “não trabalham”, citando isso como um ponto positivo. Paulo ensina que aqueles que não trabalham não deveriam comer. Assumindo que a Bíblia não se contradiga, o que Jesus está dizendo? (O esplendor dos lírios não é devido ao seu trabalho.)

1. Qual é a lição prática da natureza para a nossa saúde mental? (Precisamos trabalhar. Precisamos ter uma vida produtiva. Mas o cuidado de Deus por nós não depende da natureza de nosso trabalho.)

C. Na primeira seção definimos que seguir as leis de Deus tendia a nos proteger daquelas coisas que nos trazem preocupações. Nesta seção descobrimos que nosso trabalho não tem um relacionamento direto com o nosso bem estar. Essas duas conclusões estão em conflito? (Não. A vida é melhor se obedecemos a Deus. Sabemos, contudo, a partir da experiência (e por ler o livro de Jó) que a obediência (obras) nem sempre nos mantém seguros contra coisas terríveis. Portanto, a conclusão razoável a partir da natureza é que devemos confiar em Deus. Devemos confiar nEle, que a Sua lei é a melhor maneira de viver. Devemos confiar nEle que Ele finalmente nos salvará dos problemas.)

III. Natureza e Louvor

A. Leia Salmos 104:1-5. Você notou as referências à natureza nesta leitura? O salmista está falando aqui sobre ordem, ou está discutindo outro assunto? (Ele está discutindo sobre a Criação. Isto envolve ordem mas, mais importante,  a glória de Deus.)

B. Dê uma passada de olhos em Salmos 104:6-32 e leia Salmos 104:33-34. Qual é o resultado de meditar na criação de Deus? (Cantamos louvores a Deus.)

C. Leia Apocalipse 4:6-8. Quando você chegar no céu, vai gostar deste trabalho? (Eu costumava pensar “Espero que não receba este trabalho!” Mas agora mudei de idéia. Você já louvou realmente a Deus? Já cantou louvores a Deus a descobriu que o teu espírito foi elevado? O louvor a Deus de coração cria os momentos mais sublimes.)

1. Como louvar a Deus vai impactar a tua saúde mental? (É um antídoto para depressão, medo e preocupações. A Bíblia ensina que a natureza é o impulsionador do louvor a Deus.)

D. Na semana passada notei uma citação da revista Christianity Today, que dizia que quando louvamos a Deus, nos ajuntamos à atividade do universo!

E. Amigo, a natureza declara o nosso Deus, Seu poder e Sua ordem. Isto nos dá certeza para confiar em Seu cuidado e poder e uma razão para seguir as Suas leis. Não precisamos mais depender de nossos esforços fracos e falhos. Vendo tudo isso, nossa emoção natural é louvá-Lo. Você vai decidir hoje confiar em Deus? Vai voltar-se da preocupação para o louvor?

IV. Próxima Semana: Sociedade com Jesus

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Direito de Cópia de 2011, por Bruce N. Cameron, J.D. Todas as referências das Escrituras são da Bíblia de Estudo na Nova Versão Internacional (NVI), editada em 2003 pela Editora Vida – São Paulo, a menos que indicado de outra forma. As citações da NVI são usadas com permissão. As respostas sugestivas encontram-se entre parênteses.
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quinta-feira, 10 de março de 2011

A Bíblia e as Emoções Humanas - Lição 11

Libertação dos Vícios
(Filipenses 3; Marcos 7; Gálatas 5; Romanos 13)

Introdução: Se eu te pedisse para listar alguns vícios, o que você diria? Sem dúvida, mencionaria drogas, álcool, fumo, jogo, pornografia, sexo e comida. O que faz destas coisas um “vício”? A natureza habitual e progressiva do problema – você não consegue parar mesmo quando sabe que o habito está sendo prejudicial – qualifica estes problemas como “vícios”. Quando você é viciado, fica obcecado. Em nossa lição desta semana não vamos gastar muito tempo com os diversos tipos de vícios, mas vamos identificar a causa do problema e o que a Bíblia nos ensina a respeito de deixar os nossos vícios para trás. Vamos mergulhar direto na palavra de Deus!

I. O Problema

A. Leia Filipenses 3:17-19. Qual é o padrão para esses pecadores? (Seus desejos na vida estão concentrados em seus corpos e nas coisas terrenas.)

1. Quando a Bíblia diz “o seu deus é o estômago”, você acha que o significado desta frase é literal? (Em parte. Mais provavelmente a frase significa que eles estão vivendo de forma a serem indulgentes consigo mesmos, não para a honra de Deus.)

2. Q que significa “eles têm orgulho do que é vergonhoso”? (Eles dão valor a coisas das quais deveriam se envergonhar.)

3. Estes versos estão descrevendo vícios?

B. Leia Filipenses 3:20-21. Como a atitude do cristão é diferente? (Estamos concentrados em nossa cidadania no reino de Deus.)

1. Qual é o objetivo de Jesus para as nossas vidas? (Trazer nossas vidas sob Seu domínio.)

2. Este texto parece se referir primariamente à Segunda Vinda. Esta é a nossa única esperança para controlar os nossos vícios?

C. Podemos apontar para os drogados, os bêbados, os fumantes que não conseguem largar ou os obesos mórbidos e dizer, “A vida desta pessoa está fora de controle.”. Existem alguns vícios que pensamos serem aceitáveis?

1. Você pode ser viciado em trabalho, dinheiro, orgulho, beleza, poder, fofoca, preguiça ou exercícios?

D. Leia Marcos 7:14-15. Pense novamente naquilo que normalmente consideramos como vícios. Quantas dessas sã coisas que estão “fora do homem”? (Fumo, álcool, comida, pornografia – para listar apenas algumas.)

1. Como Jesus pode dizer que nenhuma dessas coisas pode tornar uma pessoa “impura”?

E. Leia Marcos 7:17. Está bem, está bem! Os discípulos tiveram a mesma reação que você – como isto aconteceu?

F. Leia Marcos 7:18-19. Jesus está te chamando de estúpido porque você pensou que o que Ele estava dizendo estava errado? (Ele diz que somos um pouco lentos para compreender a verdade. Isto deve querer dizer que a verdade é óbvia, quando pensamos acerca dela.)

1. Qual é a lógica de Jesus para dizer que coisas que estão “fora” do nosso corpo não nos contaminam? (Jesus diz que as coisas que bebemos, comemos, ingerimos, fumamos, etc., são processadas e expelidas do corpo.)

G. Leia Marcos 7:20-23. Qual é a verdadeira natureza do vício? Qual é a verdadeira fonte do vício? (Nossa mente, nossos pensamentos, nossos desejos estão no cerne de nossos vícios. A ciência descobriu, por exemplo, que a nicotina nos ajuda a nos viciarmos em fumar. Sem dúvida existem componentes físicos no vício. Mas Jesus diz que a fonte real do vício é a maneira como pensamos. Nossa atitude com relação a essas coisas.)

1. Se é assim, um cristão pode apontar arrogantemente para o bêbado, o fumante ou o obeso mórbido como pessoas que são viciadas? (Não. Algumas pessoas assumem os seus vícios, outras não. O estado mental e a atitude são os verdadeiros indicadores do vício.)

II. Um Exemplo

A. “Síndrome Metabólica” é um agrupamento de fatores de risco à saúde. Estes incluem ter um estômago dilatado, colesterol alto, pressão sanguínea alta e alta taxa de açúcar no sangue. Estes problemas afetam mais de 14 milhões de americanos e o custo do tratamento é de cerca de US$ 1.700,00 por pessoa por ano. Isto quer dizer um problema de 27 trilhões de dólares – somente nos Estados Unidos. Quantos destes fatores você tem? (Eu tenho dois destes quatro e estou chegando no limite em um terceiro.)

1. Acabamos de discutir o que Jesus disse a respeito daquilo que torna a pessoa “impura”. Estes fatores da síndrome metabólica são um resultado daquilo que sai do corpo ou daquilo que entra? Cuidado agora!

2. Meu filho é médico. Ele relata que em seus turnos no hospital, as pessoas com câncer são pacientes muito “melhores” do que aqueles com síndrome metabólica. Você consegue adivinhar por que? (Os pacientes de câncer levam os conselhos do médico a sério, são gratos pelos conselhos e seguem estes conselhos. Os pacientes com síndrome metabólica ignoram os conselhos do doutor e geralmente ficam irritados por receberem os mesmos conselhos ano após ano.)

a. Por que isto é assim? (Os pacientes com câncer têm medo que irão morrer. Eles vêem os conselhos do doutor como uma linha vital. Aqueles que têm síndrome metabólica progridem vagarosamente para o diabetes e para as doenças cardíacas. Estes pacientes pensam que não há pressa para fazer uma reforma.)

3. O que podemos aprender a respeito dos vícios a partir deste exemplo? (Primeiro, Jesus estava certo acerca da questão “de dentro” e “de fora” da natureza do problema. A síndrome metabólica é uma questão da mente, não da boca. Segundo, quanto mais óbvia a natureza do nosso vício, maior a probabilidade de fazermos algo a respeito. Os vícios que não são vistos são os piores, porque não estamos motivados a realizar mudanças.)

III. A Cura

A. Leia Tiago 1:13-15. Como a Bíblia fala que caímos em um vício? (Ele começa com nossos próprios desejos maus. Depois de deixarmos o desejo amadurecer em nossa mente, ele “dá à luz o pecado”. O pecado cresce (é “consumado”) e nós nos encontramos em uma situação que coloca nossa vida em risco.)

1. O que este texto sugere a você a respeito da cura?

B. Leia Gálatas 5:19-21. Alguns vícios são mencionados aqui? (Sim!)

C. Leia Gálatas 5:22-25. Já decidimos que a raiz dos vícios é a nossa mente, nossos pensamentos, nosso coração. Que passos deveríamos tomar para atacar a raiz de nossos vícios? (O Espírito Santo nos dá um fruto diferente. Devemos pedir ao Espírito Santo que governe a nossa mente, nossos pensamentos e o nosso coração.)

1. Quando o texto se refere àqueles que “crucificaram a carne, com as suas paixões e os seus desejos”, está se referindo a alguma ação da nossa parte? (“Crucificaram” nos lembra que Jesus derrotou o pecado. Precisamos escolher aceitar o sacrifício de Jesus. Portanto, no mínimo, precisamos permitir que o Espírito Santo opere em nós.)

2. O que a Bíblia está dizendo a nós quando fala “andemos também pelo Espírito”? (Este texto nos fala claramente que precisamos empreender algum esforço para que o Espírito reine em nossas mentes. Precisamos olhar para o padrão estabelecido por Deus e andar em direção a ele.)

a. Você consegue ver como isto está de acordo com a advertência de Jesus contra permitir que desejos pecaminosos cresçam em nossa mente?

D. Leia Romanos 6:8-13. Quais passos práticos podemos tomar para oferecer nossos corpos a Deus, em vez de ao pecado?

1. Se você faz uma “oferta” para comprar alguma coisa, que passos deve tomar? (Você ajunta o dinheiro e dá os passos necessários para confirmar a compra.)

a. Como isto pode se traduzir em fazer uma oferta ao Espírito Santo ou fazer uma oferta aos nossos vícios? (Fazemos preparativos lógicos para obedecer ou para desobedecer.)

b. Pense a respeito dos teus vícios. Quais passos práticos você consegue dar para fazer uma preparação para que o Espírito Santo assuma o controle?

(1) Quais passos práticos você consegue dar para ter a tua natureza pecaminosa sob controle?

(2) Uma vez que você tem esses passos em mente, deve decidir o que fará em seguida.

E. Leia Romanos 13:14. Que conselho prático este texto nos dá a respeito de como viver uma vida guiada pelo Espírito?

1. Pense a respeito dos teus vícios. Quanto tempo você gasta planejando o que vai fazer para promover o teu vício? (A Bíblia nos diz para não pensarmos em como podemos nos envolver com os vícios. Volte os pensamentos para longe destes vícios e em direção àquilo que Jesus fez por você.)

F. Tomar estes passos práticos para viver no Espírito e não na carne será fácil? (Leia Gálatas 5:16-18. Não. A Bíblia nos diz que está acontecendo uma guerra pelas nossas mentes. Às vezes (muitas vezes) fazemos o que não queremos fazer. Mas isto não altera o nosso plano de batalha.)

G. Amigo, você vai, agora mesmo, pedir ao Espírito Santo que venha até a tua mente, teus pensamentos e teu coração para te ajudar a viver uma vida que agrade a Deus? Vai decidir dar aqueles passos práticos para caminhar para longe dos vícios e ser guiado pelo Espírito Santo?

IV. Próxima Semana: A Natureza Como Fonte de Saúde

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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

A Bíblia e as Emoções Humanas - Lição 10

Inveja
(Gênesis 3; Isaías 14; Tiago 3-4 e I Samuel 18)

Introdução: Você fica pensando no fato de que mulheres jovens e belas ficarão velhas? Que homens bonitos vão perder o cabelo ganhar uma barriga? Que a gravidade vence tudo? Que os ricos deveriam pagar mais impostos? Bem vindo ao mundo dos invejosos e ambiciosos! Um pouco de ambição pode ter bons resultados econômicos – você trabalha diligentemente para comprar coisas. O problema é que tentar se equiparar financeiramente com os que estão à sua volta pode se transformar em um alvo móvel. A cada novo nível da sociedade que você alcança, encontra pessoas que são mais ricas e que tem ainda mais coisas. O trabalho para se equiparar não termina nunca! Qual é a solução? Vamos mergulhar em nosso estudo e ver o que a Bíblia nos ensina a respeito da inveja e como lidar com ela!

I. O Princípio

A. Leia Isaías 14:12. Que tragédia vemos aqui? (Alguém que estava no posto mais alto no céu foi “atirado” para a terra.)

B. Leia Isaías 14:13-14. Qual é a causa para esta tragédia? (Uma atitude: “serei como o Altíssimo”)

C. Leia Gênesis 3:1-5. Qual é a tentação apresentada a Eva? (Ela seria “como Deus”.)

D. Os versos de Isaías são normalmente interpretados como se referindo a Satanás. A serpente em Gênesis 3 é Satanás. Que tipo de tentação, que tipo de atitude, é comum a ambas as histórias? (Inveja. Ambição)

1. O que deveríamos concluir acerca do pecado da inveja? O pecado da ambição? (Estes são os pecados que deram início a toda a nossa miséria.)

2. Estamos vendo mais do que os pecados de inveja e ambição nessas histórias tristes?

E. Leia Êxodo 20:17. Considere os Dez Mandamentos por um momento. Os Dez Mandamentos poderiam ser resumidos e ainda abranger as mesmas questões?

1. A obediência ao mandamento contra a cobiça elimina a necessidade de mandamentos específicos contra o roubo e o adultério?

2. Que relacionamento existe entre cobiça, egoísmo, inveja e ambição? (Elas são parte de um conjunto de pecados relacionados. A inveja e a ambição surgem da cobiça, do orgulho e do egoísmo.)

F. Vamos rever a situação de Eva. Como você classificaria a vida dela antes do pecado? (Perfeita.)

1. O que isto nos ensina acerca da inveja, da ambição e da cobiça? (Elas não são apenas pecados, são irracionais. Pessoas nas circunstâncias mais maravilhosas podem ser invejosas.)

II. Vida Confusa

A. Leia Tiago 3:14-16. Existe alguma diferença entre ambição e ambição egoísta? (Leia Provérbios 13:4 e I Tessalonicenses 4:11-12.)

1. Voltando a Tiago 3:14-16, como a “confusão” é o resultado da inveja? (Você quer tomar o que não é teu.)

2. O que você acha que significa “se gloriar” da ambição egoísta?

3. O que significa “negar a verdade”, no que se refere à inveja?

a. Alguma destas coisas (vanglória ou negação, no que se refere à inveja) é um problema na tua vida?

B. Leia Tiago 3:17. O que caracteriza aqueles que não são invejosos? (Eles têm paz e demonstram misericórdia.)

C. Leia Tiago 4:1-3. Faça a você mesmo(a) a pergunta que Tiago faz. A tua resposta é a mesma que ele sugere?

1. O que podemos dizer acerca dos resultados da inveja e da ambição? (Que, se nos envolvemos nestes pecados, não temos paz.)

2. Leia Provérbios 14:30. Como esta falta de paz tem um impacto sobre a nossa saúde? (A inveja nos deixa doentes.)

D. Leia Tiago 4:4-5. Por que Tiago está nos chamando de “adúlteros”? (Nós escolhemos o mundo em vez de Deus.)

1. Como este adultério é maior do que escolher um cônjuge em vez de outro?

2. Por que o verso e se refere a nós como tendo “fortes ciúmes”? Isto tem alguma coisa a ver com adultério? (Nós pertencemos a Deus. Ele não é apenas nosso Criador, mas Deus morreu por nós como nosso Redentor. Como filhos de Deus, temos tudo o que precisamos. Portanto, desejar o mundo é ciúmes {das coisas do mundo}.)

E. Leia Tiago 4:6. O que o orgulho tem a ver com a inveja e a ambição?

F. Vamos aplicar estas idéias às nossas vidas. O que te torna invejoso ou ambicioso? (Alguma coisa que você não tem.)

G. O que te preocupa? (A possibilidade de perder algo que você tem.)

1. O medo de perder o teu emprego, teu dinheiro tua aparência, tua juventude é o pecado da inveja ou da ambição? (Geralmente cobiçamos algo porque desejamos que as pessoas tenham uma idéia melhor de nós. Geralmente não queremos perder as coisas que temos porque as pessoas terão uma idéia diminuída de nós.)

a. Você teria mais paz na vida se não se preocupasse com o que os outros pensam de você? (Leia novamente Tiago 4:6. Uma pessoa orgulhosa se preocuparia. Uma pessoa humilde, não. Deus nos diz que nos dará a graça de sermos humildes. Existe uma forte conexão entre o orgulho e os pecados da inveja e da ambição.)

III. Ilustração: Saul e Davi

A. Leia I Samuel 18:2-5. O alto posto de Davi no exército seria motivo para inveja?

1. Quem seria naturalmente invejoso? (Jônatas, não o rei.)

a. Alguém mais? (Outros oficiais do exército, que agora verão que Davi é superior a eles.)

b. Jônatas estava com inveja? (O relato diz que não.)

B. Leia I Samuel 18:6-9. Quem estava com inveja de Davi? (O rei!)

1. Havia alguma verdade na declaração do povo? (Sim! Davi matara Golias (I Samuel 17), não o rei Saul.)

2. Saul é o rei. Existe alguma razão racional para que ele tenha inveja de seu subordinado? O rei deveria ter inveja de um homem que ele mesmo promoveu? (Isto é exatamente o que vimos com Eva e Satanás. Pessoas com situações excelentes se tornam invejosos porque cobiçam mais. O rei Saul está preocupado com a possibilidade de perder a sua posição para Davi. Saul cobiça o cargo que ele já tem – sem dúvida, devido ao seu orgulho.)

C. Leia I Samuel 18:10 e I Samuel 16:14. Como é possível ter um “espírito maligno mandado por Deus”?

1. Leia novamente Tiago 4:5. Este texto também fala do “espírito que ele fez habitar em nós”. Como podemos entender isso? (É desnecessário dizer que o Espírito Santo não está nos inspirando a fazer o mal. Mas Deus nos criou com livre arbítrio. Depois do pecado, a nossa inclinação é para o mal (Gênesis 8:21).)

D. Leia I Samuel 18:10-11. O que Saul tem em mente quando tenta “encravar Davi na parede”? (Ele pretende matar Davi.)

1. Este é o resultado natural dos pecados da inveja e da ambição? (Sim. No mínimo, você quer tirar o que a outra pessoa tem. No seu pior, você quer tirar o que a pessoa tem e dar para você mesmo(a)! O rico não deveria estar esmagando o pobre para que possa se tornar mais rico. O pobre não deveria tentar tomar a riqueza do rico. Ambas as coisas constituem pecados de inveja e ambição.)

E. Vamos dar uma “chance” para o rei Saul. Como o rei Saul reagiria a Davi de Saul decidisse que a sua vida estava nas mãos de Deus e que ele faria o que Deus quisesse? (Saul diria, “Meu período como rei terminou, e farei qualquer outra coisa que Deus deseje.” Isto exige um coração humilde e confiante. O orgulho teria desaparecido.)

F. Amigo, você gostaria de ter paz na tua vida? Gostaria de abandonar a corrida para ser rico e viver uma vida de contentamento? A chave é pedir ao Espírito Santo que te dê a graça de ser humilde. Se você é verdadeiramente humilde, a cobiça, inveja e ambição serão deixados para trás. Por que não decidir hoje pedir a Deus que melhore a tua atitude e te dê paz?

IV. Próxima Semana: Libertação dos Vícios

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Direito de Cópia de 2011, por Bruce N. Cameron, J.D. Todas as referências das Escrituras são da Bíblia de Estudo na Nova Versão Internacional (NVI), editada em 2003 pela Editora Vida – São Paulo, a menos que indicado de outra forma. As citações da NVI são usadas com permissão. As respostas sugestivas encontram-se entre parênteses.
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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

A Bíblia e as Emoções Humanas - Lição 09

Autoestima
(Salmos 100; Romanos 12; Mateus 17; Efésios 4)

Introdução: Deus diz, “aquele que tem olhar altivo e coração soberbo, não suportarei” (Salmos 101:5). Pior, quando o livro de Provérbios lista as seis coisas que Deus detesta, adivinhe o que está em primeiro lugar na lista? “Olhos altivos”! (Provérbios 6:17). Por outro lado, Romanos 2:7 aprova “glória, honra e imortalidade” para todo aquele que faz o bem. Como a autoestima e a humildade podem conviver? Será que podem? A autoestima é somente uma outra palavra para orgulho? Vamos mergulhar no nosso estudo da Bíblia e descobrir!

I. Criação e Autoestima

A. Leia Salmos 100:3-4. O que neste texto deveria nos dar razão para ficarmos orgulhosos? (Deus nos fez e “somos o Seu povo”.)

1. As pessoas normalmente sentem um senso de orgulho ou falta de orgulho com base em seu pai ou mãe? (Sim. O teu pai é o Rei dos Reis!)

2. Como sermos chamados de “ovelhas” afeta o nosso senso de orgulho?

3. Quem está sendo louvado nesses textos: Deus ou os seres humanos? (Deus!)

B. Há dois grandes pontos de vista diametralmente opostos acerca de como os seres humanos vieram à existência. Um ponto de vista (aquele ensinado de maneira explícita na Bíblia) diz que os seres humanos foram criados pessoalmente por Deus. O outro ponto de vista (a visão atual da ciência) diz que os seres humanos evoluíram a partir do nada. Qual ponto de vista criaria maior autoestima nos seres humanos? (A resposta não é tão óbvia. A evolução elimina a necessidade de reconhecer {e submeter-se a} um Deus. Os seres humanos são melhores agora do que jamais foram e eles são o melhor dentre tudo o que existe. Embora os criacionistas saibam que Deus é o seu Pai, eles caíram em pecado e sabem que a sua situação é desesperadora sem Deus.)

1. Olharmos para as nossas origens nos ajuda a distinguir entre orgulho e autoestima?

a. Poderíamos dizer que a autoestima vem do nosso relacionamento com  Deus? O orgulho vem daquilo que afirmamos sobre nós mesmos?

II. A Igreja e a Autoestima

A. Leia Romanos 12:4-8. O que o modelo da igreja de Deus nos ensina a respeito da autoestima e do orgulho? (A Bíblia compara o nosso valor relativo aos membros do nosso corpo. Nós damos valor a todas as partes do nosso corpo. Portanto, uma vez que a Bíblia nos ensina que somos como as partes do nosso corpo, todos nós temos valor intrínseco.)

 

1. Você valoriza todos os membros do teu corpo de igual maneira? Por exemplo, se tivesse que escolher entre perder um pé ou uma mão, qual você escolheria? Você diria, “Eu não me importo, outra pessoa pode decidir”?

a. E sobre a escolha entre um rim e o coração?

B. Leia Romanos 12:3. Note que este verso é uma introdução aos versos que acabamos de ler. Que advertência nos é dada? Isto é uma advertência contra a falta de autoestima ou uma advertência contra o orgulho?

1. Este texto sugere que algumas pessoas deveriam ter menos autoestima? (Imagine isto!)

C. Vamos voltar e considerar o contexto dos versos que acabamos de discutir. Leia Romanos 12:1-2. Qual você acha que é a causa da baixa autoestima? (Eu não sei sobre o restante do mundo, mas os americanos gostam muito mesmo de “olhar para o próprio umbigo” (olhar para nós mesmos, nos preocuparmos conosco mesmos, considerar o nosso próprio bem estar pessoal). Geralmente nós comparamos o nosso desempenho com o desempenho dos outros.)

1. O que Romanos 12:1-2 sugere como cura para olhar o próprio umbigo? (Primeiro, considere-se um sacrifício para o bem dos outros. Se o nosso objetivo na vida é ajudar aos outros, vivendo de maneira sacrifical, estaremos muito menos preocupados conosco mesmos, com a nossa “estima”. Segundo, o texto nos diz para não nos conformarmos ao mundo, mas permitirmos que o Espírito Santo nos dê a atitude correta. O próximo verso fala então sobre o serviço aos outros.)

a. Até que ponto o “padrão deste mundo” contribui para as questões da autoestima?

III. Responsabilidade Pessoal e Autoestima

A. Leia Romanos 12:6. Você poderia listar algumas das causas para o orgulho? (Inteligência, beleza, dinheiro, posição social, poder e família.)

1. Como a Bíblia chama as nossas habilidades? (Dons.)

2. Este termo se aplica a inteligência, beleza, dinheiro, posição social, poder e família? (Sim. Dinheiro e posição social são discutíveis, mas nossos outros dons nos ajudam a ganhar dinheiro e posição social.)

3. Como Romanos 12:6 vê essas coisas? (O texto não apenas chama nossas capacidades de “dons”, mas diz que elas vêm pela graça de Deus.)

a. Note que a profecia depende da medida da fé da pessoa. Como podemos ter algum controle sobre a quantidade da nossa fé?

B. Leia Mateus 17:14-16. Como você classificaria a autoestima dos discípulos neste ponto?

C. Leia Mateus 17:17-18. Jesus está comentando a respeito da fé dos discípulos?

D. Leia Mateus 17:19-20. A fé é uma escolha ou um dom? (Jesus indica que os discípulos tem muito a ver com o nível de sua fé.)

E. Vamos alinhar os nossos pensamentos: nossa autoestima é frequentemente baseada em coisas como inteligência, boa aparência, dinheiro, posição social, poder e família. Estes são, em um grau ou outro, dons. Não podemos assumir a responsabilidade por eles. Porém, o poder dos dons que possuímos se torna na medida da nossa fé, pela qual podemos assumir a responsabilidade.

1. O que isto nos ensina a respeito da autoestima? (Não deveríamos nos sentir mal a respeito de dons que não nos foram dados. Porém, para com os dons que nos foram dados, temos a responsabilidade de, pela fé, aumentá-los e usá-los para o benefício de outros.)

F. Leia Efésios 4:22. O que há de errado com o nosso velho eu? (Está corrompido “por desejos enganosos”.)

1. Se eu estivesse escrevendo estes versos, diria “corrompido pelo pecado”. Mas este texto parece dizer uma coisa bem diferente. O que é um desejo enganoso? (Um objetivo na vida que não vale a pena. Um desejo que te iludiu.)

a. Quais são algumas das causas para a baixa autoestima?

b. Alguma dessas pode ser resolvida analisando cuidadosamente os nossos desejos na vida e decidindo se eles são tolos?

G. Leia Efésios 4:23-24. Que oportunidade nos aguarda? (Podemos colocar de lado o nosso velho eu e nos revestirmos de um novo eu, com uma nova atitude.)

1. Como o nosso velho eu é diferente do nosso novo eu? (O desejo do nosso novo eu é voltado para a justiça e a santidade.)

IV. Histórias de Autoestima

A. Leia Lucas 15:3-7. O que este texto nos ensina sobre o quanto Deus nos estima? (Cada pessoa é importante para Deus. Deus não vê qualquer um de nós como sendo uma “perda aceitável”.)

1. Como este quadro do amor de Deus por nós é subestimado? (Jesus não passou somente por um inconveniente para nos alcançar, Ele morreu uma morte muito dolorosa por nós. Ele passou pelo inferno na terra por nós.)

B. Leia Mateus 13:44. Como este texto nos ensina sobre como deveríamos dar valor ao fato de sermos parte do povo de Deus?

C. Se alguém possuísse a atitude descrita nos dois textos anteriores (Deus oferece um prêmio por cada um de nós e nós valorizamos o reino acima de todas as outras coisas), isto curaria questões de “estima”?

1. O que isto faria por aqueles que têm baixa autoestima? (A questão do nosso valor está resolvida. Se o teu principal objetivo é fazer avançar o reino de Deus, não está pensando sobre si mesmo.)

2. O que isto faria pelos orgulhosos? (O Reino da Graça é mais importante do que qualquer outra coisa.)

D. Amigo, se você sofre com uma falta de autoestima, saiba que Deus te criou e te considera como de grande importância. Uma vez que isto esteja estabelecido na tua mente, pêra de pensar sobre si mesmo e comece a pensar sobre como você pode fazer para avançar o Reino de Deus. Você vai concordar em fazer isto agora mesmo?

V. Próxima Semana: Inveja

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Direito de Cópia de 2011, por Bruce N. Cameron, J.D. Todas as referências das Escrituras são da Bíblia de Estudo na Nova Versão Internacional (NVI), editada em 2003 pela Editora Vida – São Paulo, a menos que indicado de outra forma. As citações da NVI são usadas com permissão. As respostas sugestivas encontram-se entre parênteses.
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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

A Bíblia e as Emoções Humanas - Lição 08

Poder de Recuperação
(Gênesis 37-41); Romanos 5: Ester 2-4)

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Nota do Tradutor: O título desta lição, traduzido por “Poder de Recuperação” é, originalmente “Resiliência”. Esta palavra, oriunda da Física, tem uma conotação ligeiramente diferente, mas que pode ser importante para a nossa visão do assunto. Ela descreve uma característica de um objeto que lhe permite sofrer impactos ou deformações até um certo limite, sem sofrer alteração estrutural.

Por exemplo, quando esticamos um elástico, ele volta à forma original. Um barbante oferece resistência maior, mas arrebenta e não é deformado Ou seja, o elástico possui alta resiliência e o barbante, baixa resiliência. Outro exemplo seria darmos uma martelada em um pedaço de borracha. Ele absorve o impacto, se deforma, mas volta à forma original, sem danos à sua estrutura. Se martelarmos uma pedra, ela oferece resistência, mas sofre danos e, eventualmente, será quebrada. A borracha possui alta resiliência, e a pedra, baixa resiliência.

Quanto aplicado a pessoas, o termo descreve a capacidade do indivíduo lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas – choque, estresse, etc. – sem sofrer dano psicológico.

A expressão “poder de recuperação” traz o sentido de que houve danos, mas a pessoa consegue se recuperar deles. Resiliência conduz a idéia de que o golpe é absorvido e não produz danos.

Esta será a expressão usada para traduzir a expressão equivalente no decorrer deste estudo.

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Introdução: Muitas pessoas vivas hoje têm uma vida relativamente fácil. Imagine o que era ser um jovem na Europa há 100 anos atrás. Você experimentaria, caso sobrevivesse, duas guerras mundiais. Meu querido pai cresceu em uma família pobre durante a Grande Depressão, e depois foi alistado no exército durante a II Guerra Mundial. Ele fez parte da invasão da Normandia e passou 33 meses na zona de guerra. Muitas pessoas de sua geração tiveram uma experiência semelhante. E se sua vida parecesse destinada a um tratamento especialmente desfavorável? Você seria capaz de “quicar de volta”? Demonstraria resiliência? Vamos mergulhar em nossa Bíblia e ver o que podemos aprender com aqueles que enfrentaram tempos difíceis!

I. José

A. Leia Gênesis 37:3; Gênesis 39:6 e Gênesis 37:5-7. Que tipo de atitude a respeito da vida você acha que José possuía? (Ele era claramente superior. Primeiro, era parte de uma família rica. Tinha uma aparência melhor do que a maioria e era favorecido por seu pai. Deus lhe enviou sonhos de que ele seria uma autoridade. Ele tinha um constante reforço de sua própria importância.)

B. Leia Gênesis 37:28. Revise as coisas que tornavam José especial e me diga, quais delas foram deixadas depois que ele foi vendido como escravo? (Ele tinha boa aparência. Havia perdido o apoio de sua família, havia perdido sua riqueza e seu status. Em vez de um futuro como um governante, ele tinha muito a temer em seu futuro como escravo estrangeiro. Ele tinha o seu Deus, mas seu Deus não o protegeu disto!)

C. Leia Gênesis 39:17-20. Compare os sonhos, esperanças e planos de José, quando jovem, e sua realidade atual – um escravo prisioneiro por tentativa de estupro. As coisas podiam ficar pior? (Ele estava no nível mais baixo, não no alto.)

D. Leia Gênesis 41:14-15. Se você fosse José, sentiria que esta era a tua grande chance de dar uma virada na tua vida?

E. Leia Gênesis 41:16. É assim que você teria respondido, se fosse José?

1. José já não tinha tido humildade suficiente? Por que ele começaria a frase com “Isso não depende de mim”? (Esta expressão demonstra contínua fé e dependência de Deus.)

2. Você ainda confiaria em Deus, se tivesse passado por todos esses problemas?

a. Coloque-se dentro da cabeça de José. Para ser capaz de ainda confiar em Deus, o que você precisaria acreditar? Que Deus tem uma maneira estranha de recompensar Seus seguidores? (Se tivéssemos lido a história completa, teríamos visto que José agiu bem mesmo quando sua vida teve um sério revés. Mas deixando de lado essas breves experiências favoráveis, José tinha que acreditar que a fé em Deus não depende do sucesso na vida. Não depende de recompensas visíveis. A fé não tem a ver com Deus, mas sim com José.)

F. Leia Gênesis 41:39-40. Por que o faraó inicia a frase com uma referência ao Deus de José? Por que não começar com “Você é um intérprete de sonhos fabuloso, José! Preciso manter você por aqui, no palácio.” (Se José houvesse tentado assumir o crédito, o faraó teria pensado que José era um rapaz brilhante e perspicaz. Mas, como José deu todo o crédito e glória a Deus, o faraó acredita que José é o portal de acesso ao poder de um Deus novo e incrivelmente poderoso. O faraó está tomando ao seu serviço mais do que apenas um ser humano talentoso.)

G. Que lição a história de José nos ensina a respeito de como lidarmos com problemas incríveis? (A fé diz respeito a quem Deus é, e não se estamos tendo sucesso ou não. Apegar-se a Deus, mesmo quando o interesse de Deus não ´r óbvio, é a chave para a resiliência. Deus nos pede para que confiemos nEle e em Seu conceito de tempo.)

H. Leia Romanos 5:1-5. O que a fé na nossa salvação faz por nós? (Ela nos dá “paz com Deus” e alegria em nossa esperança final. É a plataforma a partir da qual vemos todas as outras experiências na vida.)

1. Como os problemas do tipo que José enfrentou são úteis para nós? (Os problemas nos ensinam a resiliência. Eles desenvolvem o nosso caráter. Eles nos dão esperança.)

a. Esperança em que? Em Romanos 5:1 estamos falando sobre a esperança da vida eterna. Em Romanos 5:4, Paulo está falando acerca da mesma esperança? (Sim. Primeiro, ver a maneira como Deus age através dos nossos problemas nos dá confiança de que Ele nos dará a vida eterna. Segundo, lidar com problemas torna a vida eterna (onde os problemas não existirão) ainda mais preciosa.)

b. Você alguma vez já teve mais prazer na antecipação de alguma coisa, do que no evento real? (O céu será mais do que podemos imaginar. Mas a esperança no céu pode nos dar prazer.)

c. Já sugeri algumas vezes que a fé é sobre de Deus, não sobre você. É isso que Paulo diz? (A graça diz respeito a nós! Deus morreu por nós. Sabendo que Deus conquistou o pecado e a morte nos dá esperança em meio aos nossos sofrimentos.)

2. Como você entende Romanos 5:5? A esperança na vida eterna é o nosso objetivo de longo prazo. O que o amor de Deus e o Espírito Santo têm a ver com isto? (Somos capazes de ter uma prova do céu agora, pela obra do Espírito Santo em nossa vida. O amor de Deus, através do poder do Espírito Santo é derramado em nossos corações.)

I. Leia Gênesis 45:4-7. O amor de Deus foi derramado no coração de José?

II. Sofrimento Educativo

A. Leia II Coríntios 1:2. O que Paulo deseja para os cristãos de Corinto? (Graça e paz.)

B. Leia II Coríntios 1:3. Qual é o papel de Deus ao ajudar-nos quando sofremos? (Deus tem compaixão para conosco. Deus é a fonte final de todo consolo.)

C. Leia II Coríntios 1:4-5. Você já considerou que os teus problemas sejam uma educação?

1. Como os problemas podem nos ajudar a confortar os outros? (Se aprendemos a partir dos nossos problemas, podemos ensinar aos outros que enfrentam os mesmos problemas. Note que o texto diz que o consolo de Deus em tempos de tribulação nos permite consolarmos os outros.)

2. Os teus sofrimentos são comparáveis ao que Jesus sofreu na cruz? (Paulo faz este paralelo. Ele diz que assim como o sofrimento de Jesus abençoa a nossa vida, também o teu sofrimento pode abençoar as vidas dos outros.)

III. Ester

A. Leia Ester 2:5-7. Liste os problemas na vida da jovem Ester. (Seus pais haviam morrido. Ela foi criada por Mardoqueu, um parente do sexo masculino – então parece que ela não teve um modelo de mulher em sua vida. Ela também era uma cativa judia.)

B. Leia Ester 2:8-10. Ester 2:1-4 nos diz que o rei Xerxes estava realizando o primeiro concurso de noivas. As autoridades haviam alistado Ester neste concurso. Por que Mardoqueu não permitiu que Ester revelasse a sua nacionalidade? (Ela era judia – um dos cativos.)

1. O que isso nos mostra a respeito do interesse de Mardoqueu no concurso de noivas? (Ele queria que Ester ganhasse!)

C. Leia Ester 2:17-18. Ester é como José? (Sim. Ela foi promovida à posição mais alta, depois de estar na posição mais baixa.)

D. O capítulo 3 de Ester relata que um alto nobre na corte do rei Xerxes odeia Mardoqueu. Para se livrar de Mardoqueu, concebeu uma lei que o permitiria matar todos os judeus no 13º dia do mês de Adar. Mardoqueu foi até a rainha Ester pedindo ajuda. Leia Ester 4:10. Ester vai ajudar? (Parece que ela está dizendo que é muito perigoso.)

E. Leia Ester 4:12-14. Você acha que a vida de Ester estava realmente em perigo? (Duvido disto, a menos que Mardoqueu houvesse recebido uma profecia de Deus.)

1. Ester estava em uma posição semelhante à de José? (Sim, ela poderia salvar a vida de muitos.)

2. Como a situação de Ester era diferente da situação de José? (Ambos sofreram. Ambos foram elevados a uma posição muito alta. Mas para salvar os outros, Ester tinha que arriscar a sua vida e sua posição.)

F. Leia Ester 4:15-16. O que Ester nos ensina a respeito da resiliência? (O objetivo da resiliência não é conseguir poder e riqueza como José – embora isto possa acontecer. O objetivo da resiliência é permanecer fiel a Deus, de forma que você possa ser uma benção aos outros. Esta é uma das coisas que II Coríntios 1:4 nos ensina.)

G. Você vê um paralelo entre Ester e Jesus? (Ela colocou sua vida em risco para salvar a vida de outros. Novamente, isto é o que discutimos anteriormente em II Coríntios 1:5-6: nosso sofrimento pode terminar sendo uma benção para outras pessoas!

H. Amigo, se você está sofrendo hoje, eu te convido a pedir a Deus que te dê resiliência e te ajude a ver como o teu sofrimento pode abençoar a outros.

IV. Próxima Semana: Autoestima

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Direito de Cópia de 2011, por Bruce N. Cameron, J.D. Todas as referências das Escrituras são da Bíblia de Estudo na Nova Versão Internacional (NVI), editada em 2003 pela Editora Vida – São Paulo, a menos que indicado de outra forma. As citações da NVI são usadas com permissão. As respostas sugestivas encontram-se entre parênteses.
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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

A Bíblia e as Emoções Humanas - Lição 07

Esperança Contra a Depressão
(Salmos 42; Eclesiastes 9; Hebreus 11; Atos 14; I Reis 19)

Introdução: Na semana passada ouvi uma mensagem de inspiração que destacava que os seres humanos, e em especial os cristãos, são as mãos e pés de Deus, para realizar a Sua vontade na terra. Quando você fica doente, é a vontade de Deus que você vá a um médico. Se a nossa lição tivesse o título de “Esperança Contra Ossos Fraturados”, eu te diria para ir imediatamente consultar um médico, não estudar a Bíblia, para consertar o teu osso fraturado. A depressão (uma mente fraturada) é como um osso fraturado? Alguns pensam que sim. A mente é uma parte do corpo. Consertar uma mente fraturada, contudo, é infinitamente mais complexo do que consertar um osso fraturado. Se você tem uma “mente fraturada”, penso que deveria consultar um especialista – sob duas condições. Primeira, você deve se consultar somente com um verdadeiro cristão. Muitas coisas na psicologia e na psiquiatria estão em direta oposição com a Bíblia. Segunda, você deve ler {o livro} “Anatomia de Uma Epidemia” de Robert Whitaker. {N.T. – Não temos conhecimento se este livro está editado em Português}. Isto é o que os advogados chamam de “autorização responsável”. Whitaker argumenta que muitas das drogas psicotrópicas agem como se fosse jogada uma pedra em uma máquina finamente ajustada. Vamos explorar o que o Criador da nossa máquina finamente ajustada tem a dizer a respeito da depressão!

I. Alma Abatida

A. Leia Salmos 42:9-11. Que dois problemas esta pobre pessoa enfrenta? (Seus ossos doem e ela está deprimida.)

1. Na tua experiência, esses dois sintomas às vezes estão juntos? (Se você tem dor, é difícil ter alegria.)

2. Às vezes quando alguém está deprimido, nós dizemos “confie em Deus.” O que este texto nos ensina a respeito da depressão e confiança em Deus? (O autor destes versos chama Deus de “minha Rocha” e mesmo assim sofre com o desespero.)

a. O que o autor destes versos sugere como solução para o desespero? (No verso 11 ele diz “ponha a sua esperança em Deus” e o louvor virá.)

(1) Como este texto pode fazer sentido, se ele já confia em Deus, mas está sofrendo com desespero? (Como somos seres humanos, nós enfrentamos sofrimentos. Isto não muda o fato que confiar em Deus nos coloca no caminho da solução.)

B. Leia Eclesiastes 9:1-5. Você gostaria de convidar esta pessoa para uma festa?

1. É o rei Salomão quem está escrevendo. Quão sábio era o rei Salomão? (Leia I Reis 3:11-12. Deus disse que ninguém jamais seria tão sábio quanto Salomão.)

2. O que o rei Salomão escrevei em Eclesiastes 9:5 é verdade? (É claro que não. Jesus nos promete em João 6:38-40 que temos uma recompensa futura. Esta recompensa será a vida eterna.)

a. O que levou o rei Salomão a escrever o que escreveu? (Salomão sofria de depressão.)

C. O que aprendemos até aqui? Que uma pessoa sábia, que confia em Deus, pode sofrer de depressão! Se as pessoas sábias e confiantes sofrem de depressão, o que podemos esperar? Vamos voltar a isto em seguida.

II. Jesus e a Doença

A. Não encontramos em lugar algum da Bíblia uma prescrição para curara a depressão. Isto significa que a Bíblia é irrelevante para curar a depressão?

B. Leia Mateus 8:16-17. A doença e a enfermidade eram parte da missão de Jesus? (Foi profetizado que Ele “tomou sobre s” as nossas enfermidades. (Isaías 53:4))

1. Como Ele fez isso? (Neste texto, Jesus expulsou maus espíritos e curou doenças.)

C. Qual é a atitude de Jesus com relação às doenças? (Leia Mateus 12:15. Jesus nos mostrou que Ele quer que fiquemos livres de todas as doenças.)

D. Leia Lucas 11:9-10. Se Jesus quer que fiquemos livres da depressão, e Ele tem o poder de curar todas as doenças, e Ele prometeu que nos daria o que pedimos, então a resposta para a depressão é simplesmente pedir?

III. Paulo e a Doença

A. Leia Atos 14:8-10. Qual era a chave para a cura deste homem? (Fé para ser curado.)

B. Leia II Coríntios 12:7-10. A Bíblia não explica a natureza do “espinho” de Paulo. Talvez seja depressão. Paulo pediu para que o espinho fosse retirado? (Sim! Ele implorou.)

1. E a promessa de Jesus de nos dar o que pedirmos? Por que ela não funcionou aqui?

C. Em Atos 14:9-10 lemos que Paulo curou o homem que tinha fé. O que a situação de Paulo diz a respeito da fé e a cura? (Obviamente, Paulo ainda sofria com seu “espinho”, embora houvesse pedido e tivesse grande fé.)

D. Veja novamente II Coríntios 12:7-10. Para que propósito positivo a depressão pode servir? (Paulo nos diz que as dificuldades na vida ajudam a reforçar a nossa fé. Ele também sugere que este espinho o ajudava a lidar com seu orgulho.)

1. Qual era a atitude de Paulo com relação ao espinho que ele orou que fosse retirado? (Ele disse que se regozijava nele.)

2. Parece razoável para você se regozijar na depressão?

E. Sabemos que Deus nos ama. Sabemos que Jesus eliminou as doenças mentais que encontrou. Sabemos que Deus prometeu nos ajudar quando pedimos. Mas vemos Paulo sofrendo com este “espinho” e sabemos que nós sofremos. Como podemos reconciliar estas duas idéias aparentemente opostas? (Se o objetivo da nossa vida é dar glória a Deus, Paulo sugere em II Coríntios 12:9 que a nossa depressão permite que o poder de Deus repouse sobre nós. Podemos usá-lo para mostrar como Deus pode operar através da nossa fraqueza.)

IV. Fé e a Doença

A. Hebreus 11 relata histórias gloriosas de fé e vitória sobre problemas sufocantes. Também discute um outro assunto. Leia Hebreus 11:36-39. Qual é o relacionamento entre a fé e evitar o sofrimento? (Quando se trata da vida aqui na terra, a resposta pode ser “nenhum”.)

1. Note a referência a uma promessa. Que promessa é essa? (A promessa de Deus a eles.)

B. Leia Hebreus 11:40. Qual é a resposta da fé ao sofrimento e o que parece ser uma promessa rompida? (O céu. Deus, que odeia as doenças e enfermidades, cumprirá Sua promessa de “aperfeiçoar” todas as coisas. Neste meio tempo, deveríamos considerar a nossa depressão como um veículo para dar glória a Deus.)

C. O que aprendemos acerca da depressão até aqui? (Que pessoas boas, pessoas de fé sofrem de depressão. Nosso Deus é contrário ao sofrimento, Ele o curou quando andou aqui na terra. Mas vemos que o sofrimento pode ser uma ferramenta para aperfeiçoar o nosso testemunho cristão e nossa caminhada cristã. Deus não curará todo o sofrimento, a não ser no céu.)

D. Isto parece sem sentido para você? Depressão pode ser uma coisa boa? (A depressão é um problema muito disseminado. Se você lida de maneira positiva com a tua depressão, por causa da fé que você tem, pense no que você tem a oferecer para todos aqueles que sofrem da mesma aflição?)

V. Saul e a Depressão

A. Leia I Samuel 15:26-29 e I Samuel 15:35. O pecado do rei Saul fez com que Deus o rejeitasse como rei. Como este pecado afetou Samuel? (Deixou Samuel deprimido.)

1. O que isto nos ensina acerca da fonte da depressão? (Às vezes as más decisões de outras pessoas criam depressão.)

B. Leia I Samuel 16:23. Saul sofria de depressão? O que o ajudava a lidar com isso? (Nossos pecados podem causar depressão. A separação de Deus, como no caso de Saul, permitiu que um mau espírito entrasse nele. Porém, a música ajudava Saul com a depressão.)

VI. Elias e a Depressão

A. Lembre-se que Elias estava no centro da gloriosa derrota dos profetas de Baal. Não pode haver vitória mais impressionante do que esta. Vamos ler I reis 19:2-4. O que o nosso herói está fazendo? (Ele está deprimido. Ele quer morrer.)

B. Leia I Reis 19:5-6. Sono excessivo está ligado à depressão. Que tratamento angelical para depressão nós encontramos? (O anjo disse a Elias que se levantasse e comesse. Precisamos decidir seguir em frente, mesmo se nos sentimos deprimidos.)

1. Elias seguiu em frente? (Não. Ele voltou a dormir.)

C. Leia I Reis 19:7-10. Que remédio angelical vemos aqui? (Ele coloca Elias para andar novamente e dá a ele um objetivo.)

1. A depressão de Elais melhorou? (Ele não está pedindo para morrer.)

2. O que vemos nesses versos que pode nos ajudar com a depressão? (Elias caminhou muito. Exercício físico é uma ferramenta importante para combater a depressão.)

D. Leia I Reis 19:11-13. Que remédio para a depressão vemos aqui? (Deus levou Elias a observar que Deus pode fazer grandes coisas por meios invisíveis. Deus está acima de todos os poderes na terra.)

1. Que pergunta Deus faz? (Note que esta é a segunda vez que Deus pergunta isso (I Reis 19:9): “O que você está fazendo aqui?”)

2. O que isto nos ensina acerca da depressão? (Quando a depressão ataca, precisamos relembrar do poder de Deus em nossa vida. Então precisamos tomar uma decisão de seguir em frente e realizar o que Deus nos designou.)

E. Amigo, se você sofre com a depressão, vai tentar esta abordagem? Vai decidir que vai seguir em frente em meio à fraqueza, para que a glória de Deus possa ser demonstrada através de você? Exercício físico e boa alimentação são passos simples que podemos dar para ajudar {na cura}. Se você está usando drogas, leia “Anatomia de uma Epidemia” e tome uma decisão responsável. Deus nos ama, ele compreende a nossa mente e, em Seu tempo, Ele curará a nossa depressão.

VII. Próxima Semana: Poder de Recuperação

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Direito de Cópia de 2011, por Bruce N. Cameron, J.D. Todas as referências das Escrituras são da Bíblia de Estudo na Nova Versão Internacional (NVI), editada em 2003 pela Editora Vida – São Paulo, a menos que indicado de outra forma. As citações da NVI são usadas com permissão. As respostas sugestivas encontram-se entre parênteses.
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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

A Bíblia e as Emoções Humanas - Lição 06

Bons Pensamentos
(Mateus 5; Lucas 6; Colossenses 3; Romanos 8)

Introdução: Você já ouviu os cristãos debaterem “fé” versus “obras”? É claro que sim. Se você não acha que este debate captura corretamente a questão, considere outra abordagem: “justificação pela atitude”. No decorrer dos anos, cheguei à crença de que fé e obras não são alternativas. Em vez disso, são complementares entre si. Ambas surgem, creio, a partir da nossa atitude. Nossa lição desta semana é sobre “Bons Pensamentos”, o que soa como outro termo para “atitude”. Vamos mergulhar em nosso estudo da Bíblia e ver o que podemos descobrir sobre este assunto!

I. Assassinato

A. Leia Mateus 5:17-19. Qual é a atitude de Jesus com relação aos Dez Mandamentos?

1. Que confusão Jesus prediz acerca de Seus seguidores e os Dez Mandamentos? (Jesus prediz que Seus seguidores discordarão sobre a importância de guardar os mandamentos. Ele nos fala que no céu, aqueles que ensinaram aqui que guardar os mandamentos não era importante, não estarão voando de primeira classe na Cia. Aérea Celestial. Pode ser que eles viajem no compartimento de bagagens.)

a. Seria prudente para nós considerarmos não apenas a nossa entrada no céu, mas também a nossa posição ali? Afinal de contas, é para sempre! (Se você disse que “sim”, então ter uma atitude correta com relação aos mandamentos é importante.)

B. Leia Mateus 5:21. Onde você já ouviu isso? (Leia Êxodo 20:13: “Não matarás.”)

C. Leia Mateus 5:22. Estas palavras são encontradas em algum lugar nos Dez Mandamentos? Uma vez que Jesus é Deus, não estou negando a Ele o direito de criar todo um novo conjunto de regras. Mas Jesus começou dizendo que deveríamos ensinar as pessoas a guardar os mandamentos existentes. Ele não nos disse para criarmos um conjunto completamente novo. Como você explica as palavras de Jesus acerca da ira e de xingamentos?

D. Leia Lucas 6:43-45. Qual é o relacionamento entre a árvore e o fruto? (A natureza da árvore determina a natureza do fruto.)

1. Vamos aplicar isto à declaração de Jesus acerca do assassinato. O assassinato é uma árvore ou um fruto?

a. A ira é uma árvore ou um fruto?

b. O xingamento é uma árvore ou um fruto?

c. O coração é uma árvore ou um fruto? (Jesus não está criando mandamentos novos. Ele está simplesmente apontando que ações más provêem de um coração mau (uma má atitude). Xingamentos e ira provêem de um coração mau. Eles são apenas as primeiras manifestações de uma atitude que pode terminar em assassinato.)

E. Leia Gênesis 4:1-5. Por que Caim estava infeliz? (Deus parecia mostrar favor para com Abel, em vez dele.)

1. Por que Deus mostrou este favoritismo? (A inferência é que Abel obedecera a Deus ao trazer um sacrifício de um animal.)

a. O tipo do sacrifício deveria importar? Ele não depende do contexto e dos dons naturais dados a um indivíduo? Abel criava animais, Caim plantava vegetais. A diversidade exige que cada um deveria sacrificar de uma maneira que fosse relevante com relação aos seus dons, certo? (Aparentemente, não.)

F. Leia Gênesis 4:6-8. Trace para mim os passos que levaram ao assassinato. (independência das regras de Deus, ira, rejeição da repreensão e, finalmente, assassinato.)

1. Você consegue ver que a ira está relacionada ao assassinato?

2. Se você estivesse dando conselhos a Caim para evitar este problema fatal, que conselhos daria a ele?

3. Veja novamente Gênesis 4:6-7. Que conselho Deus dá para evitar o caminho ao assassinato? (Deus diz a Caim que ele deve “dominar” sua atitude pecaminosa. Em vez de Caim fazer o que acha que é o melhor, ele deve ter uma atitude de querer fazer o que é certo à vista de Deus.)

G. Vamos explorar qual a melhor maneira de buscar uma atitude correta.

II. Dois Caminhos

A. Leia Provérbios 14:22. Qual é a decisão importante que devemos tomar para determinar o caminho da nossa vida? (Temos duas palavras importantes: “pensar” e “planejar”. Elas representam uma decisão consciente para fazer o bem ou o mal. Portanto, a batalha contra o pecado na tua vida começa com a tua mente – especificamente, se você está planejando o bem ou pensando em fazer o mal para os outros.)

B. Leia Filipenses 4:8. Este é um teste para si mesmo. Quando você tem tempo para deixar a tua mente pensar livremente, sobre o que você pensa?

1. Você pensa em fugir com o cônjuge de outra pessoa? Você pensa sobre como você é infeliz, em comparação com outras pessoas? Você pensa em como você inveja o sucesso dos outros? Você pensa em como poderia “puxar o tapete” de alguém?

2. Você planeja como poderia aliviar o fardo de alguém? Você planeja como poderia ser uma benção para alguém?

3. Ou você gasta o teu tempo pensando em como poderia melhorar o teu próprio conforto ou status na vida? (Por alguns anos, freqüentemente  eu adormecia pensando em como eu poderia converter um ônibus comercial em um motorhome, para morar nele quando eu me “aposentasse”. Então, eu dirigiria pelos Estados Unidos ensinando estas lições e pregando. Era apenas por brincadeira e rapidamente eu adormecia com meus planos. Como teria sido melhor se eu tivesse adormecido pensando em como eu poderia melhorar a vida de alguém, em vez de melhorar um ônibus.)

4. Como o impacto do que você lê, assiste na televisão e ouve no rádio se encaixa nas instruções dadas a nós no versículo 8? (Essas coisas têm um enorme impacto sobre o que pensamos.)

C. Leia Colossenses 3:1-2. Você já pensou na aposentadoria? Está preocupado com quanto dinheiro você vai ter ou por quanto tempo irá viver (que são questões relacionadas)? (A menos que você seja jovem, já pensou nessas coisas.)

1. Você conhece o ditado, “vou dormir/descansar/me aposentar quando estiver morto”? Consideramos isso como uma piada, porque praticamente ninguém fica pensando de maneira detalhada sobre como será quando estiver morto. O que o autor de Colossenses sugere? (Precisamos passar mais tempo pensando sobre o céu, não sobre a aposentadoria aqui.)

D. Leia Colossenses 3:5 e Colossenses 3:12. Como você faz isso?

1. Você já tentou concentrar os teus pensamentos em boas coisas? Já tentou assistir bons programas (quase sempre chatos) na televisão e “fazer morrer” a televisão excitante? Como isto funciona para você?

2. Você já passou algum tempo pensando em como pode “revestir-se” de humildade? Ou está principalmente tentando evitar ser humilhado?

E. Vamos fazer uma revisão. Definimos que ter uma atitude correta é a chave para agradar a Deus. Também aprendemos que conseguir esta atitude correta é uma questão de escolha pessoal. Precisamos concentrar a nossa mente nas “coisas co alto”, em vez de como satisfazer a nossa “natureza terrena”. Isto vai nos ajudar a fazer avançar o bem e não o mal.

III. Poder do Espírito Santo

A. A menos que você seja consideravelmente mais justo do que eu (o que espero que seja verdade) os teus gostos com relação à televisão tendem na direção de coisas excitantes e você nunca gasta tempo pensando em como ser humilhado, em vez de como evitar ser humilhado. (Aliás, se você faz alguma objeção quando eu comparo ser humilde com ser humilhado, a tua objeção está mantida.) Se você é como eu, sabe que concentrar a mente no bem não é uma tarefa fácil. Vamos ver em seguida como podemos fazer isso. Como você coloca os teus pensamentos naquilo que é bom, em vez de naquilo que é mau?

B. Leia Romanos 8:5-9. O que a Bíblia nos ensina que é a chave para o pensamento correto? (Primeiro, voltamos ao assunto de termos que fazer uma escolha – uma escolha entre o que a nossa natureza humana deseja e o que o Espírito Santo deseja para nós. Mas, uma vez que tenhamos escolhido, a Bíblia diz (três vezes!) que as nossas mentes se tornam “dominadas” pelo Espírito Santo.)

1. Qual é o nosso destino se deixarmos de pedir ao Espírito Santo que domine o nosso pensamento? (Paulo, que é o campeão da justificação somente pela fé, nos diz que se não tomarmos a decisão correta sobre quem controlará os nossos pensamentos, sofreremos a morte eterna. Não podemos ter fé, não podemos agradar a Deus, se a nossa atitude é má.)

C. Amigo, a salvação vem somente pela graça. Mas, escolher aceitar esta graça é uma atitude. Você vai escolher hoje pedir ao Espírito Santo para que venha e controle os teus pensamentos, para que a tua atitude (teu desejo) seja agradar a Deus?

IV. Próxima Semana: Esperança Contra a Depressão

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Direito de Cópia de 2011, por Bruce N. Cameron, J.D. Todas as referências das Escrituras são da Bíblia de Estudo na Nova Versão Internacional (NVI), editada em 2003 pela Editora Vida – São Paulo, a menos que indicado de outra forma. As citações da NVI são usadas com permissão. As respostas sugestivas encontram-se entre parênteses.
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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

A Bíblia e as Emoções Humanas - Lição 05

Culpa
(Gênesis 3 e 4; I João 3)

Introdução: Um dos meus melhores amigos passou anos fazendo terapia para livrar-se da culpa. Como meu amigo não era mais um cristão praticante ativo, quando o vi, gostaria de ter dito que “culpa é boa”, no sentido em que Deus incomoda nossos corações por causa de nossas atitudes e comportamentos. No final, meu querido amigo decidiu que o melhor caminho seria me remover de sua vida. O que você acha, a culpa é boa ou má? Apocalipse 12:10 chama Satanás de acusador dos irmãos. Eu estava desempenhando o papel de Satanás? Quando a consciência te incomoda, você consegue ignorá-la, como uma das tentativas de Satanás de te desencorajar? Ou é o Espírito Santo te chamando ao arrependimento? Vamos nos embrenhar em nosso estudo da Bíblia e ver o que ela nos ensina a respeito da culpa!

I. Culpa Como Amiga

A. Leia Gênesis 3:5-7. Satanás estava certo quando disse que comer do fruto permitiria a Eva conhecer o mal?

B. Leia Gênesis 3:8. Por que Adão e Eva se esconderam de Deus? (Eles sentiram culpa.)

1. Vamos explorar isto por um momento. Eva queria conhecer sobre o mal, mas quando aprendeu sobre ele, sentiu-se culpada e se escondeu de Deus. A qual propósito a culpa serve nesta situação: um propósito bom ou um propósito mau?

a. A qual propósito a culpa teria servido se ela se manifestasse antes de Eva comer o fruto?

C. Leia Gênesis 3:9-11. Se a culpa é Deus nos confrontando com nossos pecados, as cortinas desta história foram afastadas, para que pudéssemos ver como isto funciona. O que Deus está fazendo para confrontar Adão com seu pecado? (Ele cita o pecado específico.)

D. Leia Gênesis 3:12. Adão se arrependeu de seu pecado? (Ele está culpando a Deus e a Eva!)

E. Leia Gênesis 3:13. Eva se arrependeu de seu pecado?

F. Que propósito positivo foi cumprido pela culpa (Deus nos confrontando com o nosso pecado)? (O objetivo é nos levar ao arrependimento e à confissão do pecado.)

II. Culpa Como Inimiga

A. Leia Gênesis 4:8. Quando Adão e Eva ouviram que Caim havia matado a Abel, e que Caim havia sido banido, você acha que eles sentiram culpa?

1. Ele deveriam sentir culpa?

a. A culpa era boa ou má, nesta situação? Ou seja, o sentimento de culpa resultaria em alguma coisa boa?

B. Leia Apocalipse 12:10. Quem é o acusador do povo de Deus? (Uma leitura de todo o capítulo revela que Satanás é o acusador.)

1. Onde o acusador havia sido enviado? (Ele havia sido lançado à terra com os anjos que o seguiram (Apocalipse 12:9).)

2. O que este texto sugere acerca das atividades atuais de Satanás? (Que Satanás e seus anjos ainda estão no negócio de nos acusar pelos nossos pecados.)

C. Leia Zacarias 3:1-2. De acordo com este texto, que papéis Deus e Satanás desempenham no negócio de acusar? (Satanás está acusando e Deus está defendendo.)

D. Leia Colossenses 1:21-22. Aprendemos que a culpa pode nos ajudar a confessar e a nos afastar do pecado. Também aprendemos que a culpa é uma ferramenta de Satanás. O que Colossenses nos fala que é a mensagem do evangelho? (Que aceitar a morte de Jesus nos liberta não apenas do pecado, mas “de qualquer acusação”.)

III. A Consciência e a Culpa

A. Leia I João 3:19-20. O que quer dizer “tranqüilizar o nosso coração”, ou que o nosso coração nos condena? (“Tranqüilizar” quer dizer sem culpa e “condenar” quer dizer que você sente culpa.)

1. Aprendemos que o perdão do pecado nos liberta da acusação, mas e se nossa consciência ainda nos perturba? É Deus ou Satanás falando conosco?

a. A nossa consciência não é controla da pelo Espírito Santo?

2. O que você acha que o verso 20 quer dizer quando fala que “Deus é maior do que o nosso coração”? (Este texto sugere que podemos ter uma consciência mal formada – uma consciência que não reflete a vontade de Deus.)

B. Leia I João 3:21-24. Como conseguimos uma consciência formada adequadamente? (Pelo poder do Espírito Santo.)

1. Se temos uma consciência formada adequadamente, que papel a culpa desempenha em nossas vidas? (Ela é um guia. Precisamos estar em alerta total sempre que o “nosso coração nos condenar”.)

C. Leia I João 4:1-3. Como reconhecemos um falso espírito falando conosco? (Um falso espírito não reconhece que Jesus é Deus, que se tornou homem.)

1. O que isso tem a ver com a culpa? (Lembre-se de que a mensagem do evangelho é que Jesus veio para nos libertar do pecado e da acusação! Se o teu pecado está perdoado, é um espírito falso que está te acusando.)

D. Leia I Timóteo 4:1-2. Que tipo de consciência essas pessoas possuem? (Consciências mal formadas. Consciências formadas por demônios e por mentirosos.)

1. O que te vem à mente quando você pensa em uma consciência “cauterizada”? (Esta é uma consciência com cicatrizes, uma consciência ferida.)

E. Leia I Timóteo 4:3-5. De que maneira essas consciências estão com problemas de funcionamento? Elas são cegas para o pecado? (Não! Essas pessoas chamam de pecado coisas que não são pecado. Essas consciências são dirigidas por demônios a acreditar que coisas boas são erradas.)

F. Leia Salmos 103:8-9. Por quanto tempo você acha que o nosso amorável Deus nos acusa? Por quanto tempo nosso Deus traz a culpa? (Até que confessemos nossos pecados e aceitemos Seu sacrifício por nossos pecados.)

1. Quem nos acusa depois disso? (Demônios!)

G. Leia Salmos 103:10-121 e Miquéias 7:19. Onde Deus coloca os nossos antigos pecados? (Tão longe quanto possível!)

1. Leia Hebreus 8:12 e Hebreus 10:17. Como podemos ter certeza é a obra de um espírito mau nos fazer sentir culpados acerca de um pecado já confessado? (Deus não se lembra dos nossos pecados! Não pode ser Deus que está nos perturbando.)

a. Você está louvando o nosso misericordioso Deus agora mesmo?

IV. Confissão Correta

A. Leia Salmos 32:1-4. Temos um vislumbre de dois cenários no tempo. Quando o rei Davi se sente feliz? (Quando seu pecado é perdoado e apagado.)

1. O que quer dizer ter o seus pecados “apagados”{ou “encobertos”}?

2. Quando o rei Davi se sente mal acerca de seus pecados? (Leia Provérbios 28:13. Manter silêncio acerca dos nossos pecados, ou seja, não confessá-los, cria problemas.)

B. Leia Salmos 32:5. Como Davi vai do ponto onde ele se sente mal para o ponto onde ele se sente feliz? (Ele confessa seu pecado a Deus e Deus o perdoa.)

C. Leia Salmos 32:6. O que o rei Davi quer dizer quando escreve “enquanto podes ser encontrado”? Deus não está sempre presente? (Davi sugere que precisamos agir prontamente quando se trata de confissão de pecados.)

D. Nosso primeiro passo em direção a uma vida livre de culpa é confessar os nossos pecados. Leia Salmos 51:4. Minha Bíblia tem uma nota à margem dizendo que o rei Davi escreveu este salmo depois de haver cometido adultério com Bate-Seba. Como Davi pode escrever que pecou “só” contra Deus?

1. Davi também matou Urias. Envolveu seu general em uma conspiração para cometer assassinato. Sem dúvida, cobriu tudo isso com uma montanha de mentiras. Como “só contra Ti [Deus]” pode ser a expressão correta? (O pecado é contra Deus. O pecado é perdoado pela confissão a Deus – não a seres humanos.)

2. Por que tantas pessoas sugerem que precisamos confessar nossos pecados aos outros? (Leia Números 5:5-7. Nenhum ser humano pode perdoar pecados. Contudo, Deus exige que “façamos restituição”, para com a pessoa a quem ferimos.)

a. Você já pecou e pensou que a pessoa contra a qual você pecou te puniu com muita severidade? (Aceite isso, porque Deus aprova uma penalidade de 20% sobre a restituição!)

E. Leia Tiago 5:13-16. Assuma que você fez alguma fofoca sobre alguém, e esta pessoa nunca soube disso. Você deveria se aproximar desta pessoa e dizer “Sinto muito por falar coisas terríveis sobre você”? (Não. Você confessa aos outros apenas para “reparar” o pecado. Se uma pessoa nunca soube o que você pensava dela, confessar criará o próprio prejuízo que o mandamento pretende evitar. Não irá reparar nada. Ao contrário, você deveria ir à pessoa que ouviu você dizer isso e acertar as coisas.)

1. Por que, então, Tiago nos diz para confessarmos uns aos outros? (Certamente não para sermos perdoados. Tiago descreve como a comunidade da igreja ajuda-nos a lidar com os problemas. Se você tem um “parceiro de prestação de contas” (que não seja a pessoa que não sabe do teu pecado contra ela) reconhecer o nosso pecado nos ajudará a evitá-lo.)

F. Amigo, uma consciência formada apropriadamente é um dom de Deus para nos ajudar a evitar o pecado. Se você pecou, louve a Deus, porque você não precisa mais se sentir culpado sobre o pecado confessado! Se você tem pecados que não foram confessados, por que não confessá-los agora mesmo e deixar o fardo da culpa para trás?

V. Próxima Semana: Bons Pensamentos

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