Um Retrato de Deus (Jonas 1-4; Mateus 18)
Introdução: Finalmente chegamos no nosso último estudo sobre o livro de Jonas. Que tipo de retrato de Deus você viu no livro de Jonas? O que aprendemos a respeito de Seu envolvimento em nossa vida, Seu cuidado, Seu amor, Seu poder e Seu juízo? O livro de Jonas termina com uma pergunta. Podemos encontrar uma conclusão para Jonas em algum outro lugar da Bíblia? Vamos mergulhar em nosso estudo de Jonas pela última vez, para nos lembrarmos do que aprendemos acerca de nosso Deus!
I. O Deus do Poder e dos Pequenos Detalhes
A. Leia Jonas 1:4, 15 e 17. Deus controla que tipo de forças? (As forças da natureza. O clima e os grandes animais.)
1. Para qual importante propósito Deus manipula o clima e os animais? (Para o propósito imediato de chamar a atenção de um profeta rebelde. Para o propósito a longo prazo de advertir os cidadãos de Nínive.)
B. Leia Jonas 4:6-7. Que tipo de forças Deus controla aqui? (Plantas e animais bem pequenos.)
1. Para qual importante propósito Deus manipula as plantas e os animais? Para o propósito de ensinar uma lição a um profeta rebelde.)
C. Leia Mateus 8:24-27. Que tipo de forças Jesus controlou aqui?
1. Para qual propósito Jesus controlou o clima?
D. Leia Mateus 21:19. Que tipo de forças Jesus controla aqui? (Uma planta.)
1. Para qual propósito Ele controlou esta planta?
E. Fiz uma série de perguntas repetitivas. Qual é a lição primordial para a nossa vida nestas perguntas acerca de como Deus usa as forças da natureza tanto no Antigo quanto no Novo Testamentos? (A lição é que Deus está disposto a usar o clima, animais e plantas para ajudar a nos atrair para mais perto dEle. Nenhum elemento da natureza é poderoso demais que Ele não possa controlar. Nenhum aspecto da nossa vida é tão sem importância que não possa receber uma lição da natureza. Deus está disposto a usar Seu poder para o nosso benefício.)
II. O Deus do Perdão
A. Leia Mateus 18:23-25. A ordem deste senhor parece ser injusta? (Nos Estados Unidos este é um conceito desconhecido, exceto nos casos de apoio à criança. Temos um impedimento constitucional contra a “servidão involuntária” e contra a prisão de devedores. O argumento em favor da justiça desta ação é que o servo compreendia a penalidade potencial antes de haver contraído o débito.)
1. Para uma aplicação muito infeliz desta lei aos filhos de um profeta, leia II Reis 4:1.
B. Leia Mateus 18:26. O servo está sendo realista? Ele está sendo desonesto? (O verso 25 nos disse que ele não podia pagar o débito. Assim, parece que temos uma pessoa que não pode pagar o que deve e é desonesta.)
C. Leia Mateus 18:27. O que o senhor deu a este servo? (Ele deu mais do que o servo havia pedido.)
1. O senhor sabia que este homem não podia pagar? (Sim. Sem dívida, este é o motivo pela qual ele cancelou o débito.)
2. Há uma lição para nós neste texto? Somos honestos acerca da nossa capacidade para vencer nossos pecados por nós mesmos?
a. Deus é mais generoso conosco do que pedimos?
3. Leia Jonas 2:4-6. Como você sabe, neste texto Jonas está falando do ventre do grande peixe. Que paralelos você vê entre Jonas e o servo da nossa história de Mateus 18?
D. Leia Mateus 18:28-29. O servo que foi perdoado está sendo justo com seu conservo? Vamos fazer uma votação. Quantos acham que ele está sendo justo? Quantos acham que ele está sendo injusto? (Eu acho que ele está sendo justo – exceto pela parte da sufocação. O conservo tem uma dívida. Pagar uma dívida é justo. Não pagar uma dívida é desonestidade.)
1. Vocês que acharam que o servo que foi perdoado estava sendo injusto com seu conservo: me digam, por que vocês deram este voto? (Foi pela comparação do que havia acabado de acontecer ao servo que fora perdoado. Uma vez que foi demonstrada misericórdia para como servo perdoado, pensamos que ele deveria demonstrar misericórdia ao seu conservo.)
2. Vamos olhar novamente o verso 29. O conservo está sendo desonesto acerca de sua capacidade de pagar? (Talvez não. A quantia que ele deve é pequena. Se o conservo pode pagar este débito, então precisamos olhar novamente a questão se o servo a quem foi perdoada uma grande dívida está sendo justo.)
E. Leia Mateus 18:30. O servo que foi perdoado está sendo justo agora? (Novamente, o que nos incomoda acerca da justiça disto é a comparação. As anotações da Bíblia de Estudo da NVI dizem que o servo perdoado devia ao seu senhor milhões de dólares, enquanto que seu conservo devia apenas alguns dólares. Ser cobrado para que uma dívida seja paga não é injustiça. Porém cremos que uma demonstração de misericórdia seja esperada daqueles a quem foi demonstrada misericórdia.)
F. Leia Jonas 3:10-4:2. Jonas é como o servo a quem foi perdoada a dívida de um grande valor?
1. Se você diz que “sim”, o que você diz acerca do fato de que Jonas era um profeta proeminente e que os assírios tinham uma reputação de serem violentos e cruéis?
2. Leia Jonas 4:4. Vamos assumir que Jonas tenha lido a nossa história dos dois servos em Mateus 18. Que argumento ele poderia levantar para justificar a sua raiva, baseado nos princípios da história de Mateus 18? (Ele poderia dizer que sua situação é exatamente o oposto. Ele era o homem que devia apenas uns poucos dólares e os assírios eram as pessoas que deviam milhões.)
a. Jonas estaria certo em seu argumento? A extensão do perdão de Deus é importante?
III. O Deus do Juízo
A. Leia Mateus 18:31-34. Obviamente, tanto o conservo quanto o senhor consideraram o servo que devia milhões como agindo de forma injusta. Do teu ponto de vista, o senhor está agindo corretamente?
1. A parábola de Jesus é um retrato correto da atitude do nosso Pai do Céu com relação a nós? (Leia Mateus 18:35. Esta é uma conclusão contundente.)
B. Sempre dizemos que o Antigo Testamento revela um Deus de Juízo, enquanto que o Novo Testamento revela um Deus de amor. Compare os níveis de amor, misericórdia e juízo que estudamos em Jonas com os níveis de amor, misericórdia e juízo demonstrados em nossa história de Mateus 18.
1. Você consegue conciliar os dois retratos de Deus?
2. Em quais pontos estas histórias são semelhantes e em quais pontos elas divergem? (Penso que o senhor em Mateus 18 e Deus em Jonas agem exatamente da mesma forma até Mateus 18:33. Vejo um quadro consistente de misericórdia para com os pecadores.)
3. Leia Jonas 4:10-11. Já discutimos anteriormente o fato de que o livro de Jonas termina com uma pergunta e não com uma resposta. A resposta pode ser encontrada em Mateus 18:34-35?
a. Se Jonas responde “não” à pergunta de Jonas 4:11, será que o Senhor diria “Então Eu vou te destruir?”
C. Amigo, você está confortável com o retrato de um Deus misericordioso em Jonas? Você está confortável com o retrato de Deus quando acrescentamos Mateus 18:34-35 como uma conclusão de Jonas? (Eu prefiro que o julgamento seja imposto a uma outra pessoa que não eu. Mas estou impressionado com a combinação de amor, misericórdia e justiça que vemos nestas duas histórias. Mateus 18 focaliza na injustiça do servo que foi perdoado. Jonas focaliza no amor de Deus e Seus repetidos esforços para atrair Jonas a Ele e convencer Jonas a ser misericordioso. Assim como foi com Jonas, Deus fará, vez após vez, heróicos esforços para nos atrair a Ele. Tentará converter nossos corações a serem misericordiosos. Mas chegará um tempo quando a oportunidade para a misericórdia acaba. Se rejeitarmos os esforços de Jesus em nosso favor, o que nos aguarda é um terrível juízo. O tempo para escolhermos é agora. Você se redera aos esforços de Deus para mudar o teu coração? Para mudar as tuas atitudes?
IV. Próxima Semana: Começaremos um novo estudo sobre o livro de João. Estou ansioso por este estudo!
=============================== Copr. 2003, Bruce N. Cameron, J.D. Todas as referências das Escrituras são da New International Version (NIV), copr. 1973, 1978, 1984 da Sociedade Bíblica Internacional, a menos que indicado de outra forma. Citações da NIV são usadas com permissão da Zondervan Bible Publishers. As respostas sugestivas são encontradas entre parênteses . O comentário assume que o professor está usando um quadro-negro ou algum outro auxílio visual. ===============================
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