domingo, 19 de outubro de 2008

Mensageiros da Esperança – Grandes Missionários de Deus - Lição 04

O Filho de Deus Entre Nós (João 1; Lucas 15; Mateus 23)

Introdução: Normalmente não pensamos em Jesus como um “missionário”, mas Ele é o maior missionário de todos os tempos. Conforme continuamos a nossa série de estudos sobre os grandes missionários, vamos considerar a obra missionária de Jesus pelos pecadores e o que podemos aprender dEle para a nossa missão de trazer outros para o Reino de Deus. Vamos mergulhar na palavra de Deus e ver o que podemos aprender!

I. A Palavra

A. Leia João 1:1 e 14. Quem é esta “Palavra”? (Jesus. Sabemos que João está falando a respeito de Jesus porque ele diz que “Aquele que é a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós.”)

1. Se Jesus é a Palavra, como o verso 1 pode dizer que Ele estava “com Deus” e que “era Deus”? Imagine se eu dissesse que alguém “estava com o Bill” e que “era o Bill”. Isto faz algum sentido? (Esta é uma introdução inicial ao tema da Trindade – no qual três são um. Neste sentido, você pode “estar com” a pessoa que você é.)

2. Por que, afinal de contas, Jesus seria chamado de “Palavra”? (As palavras comunicam idéias. Como o maior dos missionários, Jesus veio para comunicar a nós idéias acerca de quem Ele era e O que Ele queria dos seres humanos.)

B. Leia João 1:2. Que ponto João está defendendo a respeito de Jesus? Como isto repele a idéia de que Jesus é um ser criado, assim como um anjo? (Quando Deus existia, Jesus existia. Deus o Pai não poderia ter criado Jesus e ainda nos dar esta afirmação como verdadeira.)

C. Leia João 1:3. Quem é o Criador do mundo? (Jesus.)

1. Isto é importante? Em caso afirmativo, por que? (Esta afirmação empresta credibilidade ao relato do evangelho. Se Jesus nos criou, então parece mais lógico que Ele deseje intervir nos negócios dos seres humanos, para nos salvar. Se Ele nos criou, parece mais lógico que nos ame de forma absoluta.)

2. A idéia de Jesus como Criador nos dá uma outra razão para chamá-Lo de “Palavra”? (Sim. Gênesis 1 mostra que Deus falou e tudo passou a existir. A expressão “Palavra” captura este conceito.)

D. Leia João 1:4. Vimos até agora que Jesus criou os seres humanos (e todas as outras coisas), mas qual é a relevância em nos dizer que a “vida” estava em Jesus? (Jesus não é somente um artista que pode fazer as coisas parecerem belas. Jesus é capaz de prover a centelha que nos faz viver!)

1. Você acha que o escritor pretende mais aqui do que apenas dizer que Jesus forneceu a centelha de vida aos seres humanos na Criação? Em caso afirmativo, que outros significados você encontra? (O texto diz que a vida de Jesus era “a luz dos homens.” Leia João 8:12. A luz te ajuda a ver mais claramente. Jesus deu aos seres humanos uma melhor compreensão de Deus.)

2. Leia Hebreus 9:14. De quais outras maneiras Jesus nos dá vida? (Jesus não é simplesmente o nosso Criador, mas Ele também é o nosso “Re-criador”, ao pagar a pena pelos nossos pecados e nos dar a oportunidade de termos a vida eterna.)

E. Leia João 1:5. Quais são essas “trevas”? (Efésios 5:8 sugere que este termo significa a humanidade não salva.)

1. O que impede que as “trevas” sejam dissipadas pela luz de Jesus?

2. As trevas teriam que “compreender” a luz para serem dissipadas?

3. Leia João 3:19-20. O que João sugere que seja a razão pela qual a luz não dissipa as trevas? (Elas não querem ser dissipadas.)

a. Certamente que alguma escuridão quer ser dissipada. Como você e eu viemos da escuridão para a luz? (Uma parte da escuridão é simplesmente uma questão de entendimento errado. Se não fosse assim, a obra de Jesus teria sido em vão.)

b. Considere uma pergunta pessoal. Existe alguma parte da tua vida que você quer que permaneça na “escuridão”? Se você tem uma parte da tua vida que você não deseja que seja exposta, será que permitiu que Jesus assuma completamente a tua vida?

F. Leia João 1:10-11. Por que João usou gastou tanto tempo discutindo a luz e as trevas até este ponto? (Ele quer demonstrar que a recusa do povo de Deus em reconhecer ou aceitar a Jesus era uma questão de ignorância voluntária.)

1. O que isto nos ensina com relação aos nossos esforços missionários?

G. Leia João 1:12-13. Qual é o resultado da rejeição voluntária a Jesus? (Você perde o direito de ser chamado filho de Deus! Você perde a luz e a vida.)

1. Quão importante é este ponto para os nossos esforços missionários?

II. Mundo Imprevisível?

A. Leia Lucas 15:1-2. Por que os fariseus estavam descontentes sobre Jesus estar comendo com coletores de impostos e pecadores?

1. Com quem você costuma comer?

B. Leia Lucas 15:3-6. Que tipo de atitude este episódio demonstra que Jesus tinha para com os pecadores? (Ele os buscava. Pense novamente em nossa lição da semana passada. Nossos cultos deveriam ser planejados em função dos membros ou em fazer com que a “ovelha perdida” entre pela porta?) [Ver nota do tradutor ao final da lição]

C. Leia Mateus 23:27-28. Por que Jesus está correndo atrás da ovelha perdida e brigando com os perdidos fariseus? Um dia Jesus gosta dos pecadores e no outro dia não gosta?

D. Nossa série de estudos deste trimestre é sobre os grandes missionários. A razão para estudarmos como Jesus era um missionário é aprendermos como podemos ser grandes missionários. Que lição aprendemos de Jesus acerca de Sua abordagem missionária? Quando temos um “romance” com os pecadores, indo em busca deles e quando falamos asperamente com os pecadores e os xingamos?

E. Vamos ler Lucas 15:7. Esta ovelha perdida por que Jesus se apaixonou estava apenas confusa? (Não. A ovelha “se arrependeu”. O objetivo comum é fazer com que o pecador se arrependa. Alguns pecadores se arrependem através do romance. Outros pecadores se arrependem sendo xingados.)

1. Como você pode saber qual tática utilizar com um pecador específico? (Se você ler todo o capítulo de Mateus 23, verá que os pecadores a quem Jesus xingou são, todos eles, líderes religiosos que pensavam que eram justos. Se você pensa que é justo, não vai se arrepender a menor que seja “atingido” com a verdade. A pessoa que compreende que não é justa não precisa ser atingida na cabeça com a verdade.)

2. Os pecadores sempre deveriam ser buscados, quer seja para romance, quer seja para bater neles? (Leia Apocalipse 2:20-21. Se alguém está criando problemas na igreja, às vezes é preciso pedir a esta pessoa que saia. Este pedido para sair pode ser a “surra” que leva a pessoa ao arrependimento.)

F. Jesus amava os fariseus? Quando Ele lhes estava dando uma surra verbal, ainda estava demonstrando amor? (Leia Romanos 5:8. Jesus morreu pelos pecados de todos. O comediante George Carlin, no final de sua vida, era um inimigo do evangelho. Ele fazia piadas dos cristãos que advertiam os descrentes que seu destino era o inferno, mas que acrescentavam, “Ei, mas Deus te ama!” Pais compreendem o conceito de amor e disciplina. Como vítimas do pecado, anelamos pelo dia quando o pecado e a morte serão destruídos. Às vezes, o amor tem que ser “duro”.)

G. Amigo, Jesus veio para nos dar a luz. Você vai compartilhar a Sua luz com aqueles que estão à tua volta? Vai deixar a luz penetrar em cada parte da tua vida?

III. Próxima Semana: Jesus e Seus Discípulos

[Nota do tradutor: Apesar de haver sido citado nominalmente há duas lições atrás, com relação a estilos de adoração, este tradutor eximiu-se de comentar a questão da forma como foi colocada naquela ocasião, compreendendo que a colocação foi equilibrada. Apenas ficou a impressão que a escolha da música para a adoração é uma questão de gosto quando, na verdade, existem princípios bíblicos e valores morais envolvidos nestas escolhas. Porém, a observação feita no item II.B é capciosa, uma vez que descontextualiza o verdadeiro propósito do culto. Quando Jesus comia com publicanos e pecadores, Ele não estava fazendo um culto de adoração, mas estava em uma reunião social. Devemos considerar cultos e reuniões sociais como sendo a mesma coisa? Creio que não, embora esta tenha sido uma tendência atualmente. Porém, nas Suas noites de oração, em Seus momentos de comunhão pessoal, Ele normalmente estava sozinho. Estes momentos de comunhão e adoração ao Pai não eram para “atrair pecadores”, assim como não deve ser este o objetivo primário de nossos cultos de adoração. É necessário que compreendamos mais profundamente o conceito bíblico e o propósito da adoração. Para ajudar nesta compreensão, e para um aprofundamento destes conceitos, sugiro uma visita ao sítio virtual Música Sacra e Adoração, no endereço http://www.musicaeadoracao.com.br/]

=============================== Direito de Cópia de 2008, por Bruce N. Cameron, J.D. Todas as referências das Escrituras são da Bíblia de Estudo na Nova Versão Internacional (NVI), editada em 2003 pela Editora Vida – São Paulo, a menos que indicado de outra forma. As citações da NVI são usadas com permissão. As respostas sugestivas encontram-se entre parênteses. Para receber semanalmente estes comentários diretamente no teu endereço de e-mail, acesse: http://br.groups.yahoo.com/subscribe/BruceCameron ===============================

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