Esperança ou Presunção? (Lucas 24)
Introdução: Lembram da história infantil “Cachinhos Dourados e os Três Ursos”? O que a Mamãe e o Papai Urso possuíam era sempre grande demais ou pequeno demais, duro demais ou macio demais – nunca estava perfeitamente bom para Cachinhos Dourados. Apenas os pertences do “ursinho” é que acabaram sendo na medida certa. Esta semana nossa lição nos guia em direção a uma esperança que não é tão brilhante a ponto de nos queimar nem é tão apagada que se desvaneça. Em vez disso, vamos mergulhar na Bíblia para descobrir como termos uma esperança de “ursinho” firme e sólida.
I. “Sub-Esperança”
A. Leia Lucas 24:13-16. Esses dois viajantes tinham alguma outra coisa a fazer que os mantinha ocupados, além de simplesmente falar de Jesus? (O objetivo parecia ser chegar a Emaús em vez de apenas ficar conversando.)
B. Leia Lucas 24:17. Este é um estranho curioso, certo? “Ei rapazes, sobre o que vocês estão conversando?”
1. Por que vocês acham que eles pararam de caminhar para responder a Jesus? (Nosso texto de abertura parece como se esses dois tinham outras coisas importantes na vida além de apenas discutir sobre Jesus. Contudo, esta interação mostra que a coisa mais importante para eles era o que havia acontecido com Jesus. O assunto era tão absorvente que eles não conseguiam discuti-lo e caminhar ao mesmo tempo. Eles adiaram o que quer que os estivesse esperando em Emaús para discutir sobre Jesus com um estranho.)
2. Qual era o humor deles? (Eles estavam visivelmente tristes.)
C. Vamos continuar lendo. Lucas 24:18-19. Esta é uma descrição correta de Jesus?
1. Por que eles usam o tempo pretérito para descrever a Jesus? (Eles descreveram a Jesus apenas como um “profeta” – e um profeta morto, por sinal.)
D. Leia Lucas 24:20-21. Qual era a esperança deles para Jesus? (De que Ele era o Messias.)
1. Na tua opinião, esta esperança se realizou? (Não. Jesus era apenas um profeta morto. É por isso que eles estavam tão tristes.)
2. Por que eles deixaram a sua esperança se acabar? (Note a referencia ao “terceiro dia”. Em Mateus 16:21, e em outros lugares, Jesus havia profetizado que ressuscitaria da tumba no terceiro dia. O terceiro dia estava ali e esses dois não haviam visto a Jesus.)
E. Leia Lucas 24:22-24. Esses fatos são consistentes com a esperança deles ou com sua esperança frustrada?
1. A que conclusão você acha que eles chegaram a partir destes fatos?
2. Note que eles se referem à mensagem dos anjos como uma “visão”. O que isto sugere que eles concluíram a respeito do que as mulheres relataram? (A reclamação destes dois é que nada é concreto. Eles não têm nenhuma evidencia física. Foi em uma “visão”que foi dito às mulheres que Jesus estava vivo. Nos versos 23 e 24 eles repetem a reclamação de que nem Jesus nem Seu corpo puderam ser encontrados.)
F. Estes dois fatos eram consistentes com a esperança deles e também com a sua dúvida a respeito desta esperança. Eles concluíram que estes fatos apoiavam mais a dúvida do que sua esperança. Vamos ler o que Jesus disse em resposta à conclusão deles. Leia Lucas 24:25-27. Como Jesus rotulou a “sub-esperança” deles? De que Jesus chamou isto?
1. Estes dois viajantes apoiaram sua conclusão errônea na falta de provas sólidas – um corpo. Por que Jesus começou dando a eles as Escrituras, em vez de lhes dar provas sólidas?
a. Ou as Escrituras são provas sólidas?
G. Leia Lucas 24:28-31. Por que Jesus não deu a eles “o corpo”?
1. O que isto nos ensina a respeito de como Jesus lidará conosco quando se trata de nossas esperanças? (Jesus deu a eles todas as provas que eles poderiam exigir. Ele começou com as profecias bíblicas. Alguém que não seja (verso 25) “néscio, e tardo de coração” deveria estar satisfeito com a profecia bíblica e o cumprimento desta profecia – sem a necessidade de qualquer corpo. Mas Jesus deu e eles todas as provas porque eles eram tolos e lentos. Isto nos dá esperança, não dá?)
II. “Super-Esperança”
A. Leia Lucas 24:32-34. Acabamos de aprender no verso 29 que o dia estava quase acabando. Por que correr de volta para Jerusalém no escuro, como um par de maníacos>
B. Nossa lição sugere (domingo) que podemos ter esperança demais. Você concorda? Vamos ler II Tessalonicenses 2:1-2.
1. O problema com nossos dois viajantes de Emaús era que eles não ligaram os fatos com sua esperança até que realmente tivessem visto um corpo. Qual é o problema com os crentes em Tessalônica? (Eles estavam “hiper-conectando” os fatos. “Fatos” e relatos discutíveis eram tomados como cumprimento da profecia.)
a. A “super-esperança” é um problema hoje?
b. Ou será que a “sub-esperança” é nosso problema principal?
2. Se você concorda que podemos ter “super-esperança”, qual é o nosso maior perigo aqui? (Se você se assustar com cada relato. Se ficar vendo a Segunda Vinda em cada evento, você pode perder a sensibilidade para os eventos verdadeiramente importantes, ou sofrer de esgotamento.)
C. Voltando aos nossos viajantes que estavam correndo de volta para Jerusalém, este é um exemplo de “super-esperança”? É uma oscilação extrema de “sub-esperança” para “super-esperança”? (Certamente é uma oscilação extrema. Eu não vejo a corrida louca para Jerusalém como sendo “super-esperança”. Eles tinham evidências sólidas de que Jesus estava vivo e que Ele era o Messias. Para mim pareceria antinatural simplesmente guardar isso para si mesmos até que tivessem uma boa noite de sono.)
III. Tendo a Proporção Correta
A. Vamos continuar com a nossa história em Lucas 24. Leia Lucas 24:35-37. Os “Onze” (os discípulos) tiveram o mesmo problema que os dois viajantes de Emaús? (Foi pior. Jesus está lá em corpo e os discípulos pensam que Ele é um fantasma.)
B. Leia Lucas 24:38-41a. Jesus desaprova especificamente a teoria do “fantasma”. O verso 41, primeira parte, nos diz que os Onze ainda não acreditavam. Por que? (“Por causa da alegria e admiração”.)
1. Como pode ser isto?
2. O que isto significa? (Parece que eles tinham emoções conflitantes. Eles estavam cheios de alegria porque isto parecia ser o cumprimento de sua esperança. Por outro lado, confrontados com os fatos, eles tinham dúvidas de que isto poderia realmente estar acontecendo.)
a. Isto significa que a esperança deles não era real?
b. Isto significa que, diferente do “ursinho” da história de Cachinhos Dourados, nunca podemos ter nossa esperança “na medida certa”?
C. Vamos terminar de ler o verso 41 e ler até o verso 43. Você acha que Jesus está realmente com fome? (Ele está dando a eles mais uma prova de que não é um fantasma.)
D. Leia Lucas 24:44-48. Qual fórmula Jesus está usando para que os Onze tenham a sua fé “na medida certa”? (Ele está vinculando uma revisão das Escrituras (neste caso, do Antigo Testamento) com uma revisão de Suas palavras a eles (o Novo Testamento). Ele então acrescenta provas sólidas de que as suas esperanças haviam se cumprido.)
1. Esta é a mesma fórmula que deveríamos usar para a nossa esperança?
a. E sobre ensinarmos a esperança para outros? Esta é a fórmula que deveríamos aplicar?
E. Leia Lucas 24:48-49. Jesus os chama para serem testemunhas da esperança cumprida de que Ele é o Messias. Ele acrescenta um outro ingrediente à fórmula da “medida certa”. O que é isto? (“Poder do alto” – o Espírito Santo.)
F. Leia Lucas 24:50-53. O que mais Jesus lhes dá? (Suas bênçãos. Eu gosto deste quadro: Jesus se aparta deles enquanto está no processo de abençoá-los. O último ato de Jesus aqui na terra foi nos dar uma benção.)
G. Amigo, Jesus nos convida a termos uma esperança apropriada. Ele nos convida a compartilharmos esta esperança com outros. Você vai aplicar a fórmula da esperança na “medida certa” à tua vida: o estudo da Palavra de Deus ligado a fatos sólidos e a inspiração abrangente do Espírito Santo? Deus abençoará esta fórmula! O resultado, de acordo com Lucas 24:53 é que vamos irromper em louvores a Deus!
IV. Próxima Semana: Uma Esperança Viva
=============================== Copr. 2002, Bruce N. Cameron, J.D. Todas as referências das Escrituras são da New International Version (NIV), copr. 1973, 1978, 1984 da Sociedade Bíblica Internacional, a menos que indicado de outra forma. Citações da NIV são usadas com permissão da Zondervan Bible Publishers. As respostas sugestivas são encontradas entre parênteses . O comentário assume que o professor está usando um quadro-negro ou algum outro auxílio visual. ===============================
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