Jonas e o Juízo (Jonas 1; Gênesis 20; Jó 31; Mateus 20)
Introdução: “Se uma arvora cai na floresta, sem ninguém por perto, ela faz algum som?” Esta é uma lembrança não muito precisa de uma daquelas 101 perguntas desafiadoras de Filosofia que nos dão no colégio. Esta semana a nossa lição pergunta, “Se uma pessoa violasse os Dez Mandamentos antes que eles existissem, isto seria pecado?” “E se eles existissem, mas a pessoa simplesmente não soubesse nada sobre eles?” Aplicando este raciocínio a Jonas, como os habitantes de Nínive poderiam ser chamados de “ímpios”, se eles não tinham um padrão para o seu comportamento? Vamos pular para dentro da Bíblia e descobrir!
I. Impiedade e Conhecimento
A. Leia Jonas 1:1-2. (Sim, eu sei que estamos começando com este texto a cada semana.) Você já recebeu uma multa por excesso de velocidade, sem saber qual era o limite?
1. Se isso já aconteceu, você reclamou com o policial que não havia placa com o limite de velocidade?
2. Assumindo que não havia placa com o limite de velocidade, o policial poderia te dar uma multa por excesso de velocidade?
3. É justo dizer que os cidadãos de Nínive eram ímpios, se eles não sabiam o que Deus exigia deles?
B. Nossa lição (segunda-feira) cita como um rei assírio relatou que quando capturou uma cidade ele esfolou os líderes da cidade e mostrou suas peles em público, empalou outros em estacas, cortou os braços e as pernas de outros e outros foram emparedados vivos em um muro. Entre os cidadãos comuns, ele decepou orelhas, narizes e dedos e arrancou olhos. Ele queimou moços e moças.
1. Você gostaria que um juízo [divino] viesse sobre este rei assírio?
a. Ele poderia ser capaz de dizer no juízo, “Desculpe Deus, ninguém me disse qual seria o comportamento apropriado. Esta norma estava afixada em um local visível?”
2. Dado o que acabei de dizer sobre este rei assírio, você teria tido a mesma reação que Jonas teve com relação a “pregar contra” este rei?
3. Por que, afinal de contas, Deus precisa usar um humano? Por que não dar a este rei assírio mau um sonho ordenando que ele parasse com este tipo de comportamento?
C. Leia Gênesis 20:1-5. Em que base Abimeleque, rei de Gerar disse “a norma não está afixada”?
1. A norma para “adultério” não estava afixada?
2. Ou foi o relacionamento entre Abraão e Sara que não havia sido deixado claro. (Ele não negou que adultério era um problema, ele negou ter tomado [como esposa] uma mulher casada.)
3. O que isto nos mostra a respeito do conhecimento de Abimeleque sobre a diferença entre o bem e o mal? (Isto nos mostra que Abimeleque sabia que adultério era errado.)
a. Note quem advertiu a Abimeleque. Por que não advertir ao rei da assíria da mesma forma?
4. Este evento (Abraão e Abimeleque) aconteceu antes ou depois de os Dez Mandamentos terem sido dados no Monte Sinai? (Antes.)
D. No livro de Jó encontramos seus amigos dizendo a ele que seus pecados haviam causado todos os seus problemas. Jó nega que ele tenha pecado. Vamos revisar uma série de textos em Jó 31:
1. Leia Jó 31:1. Que pecado potencial Jó reconhece? (Ele não apenas reconhece o pecado de adultério, mas também acrescenta a “interpretação” que Jesus deu acerca da lascívia. Veja Mateus 5:27-28.)
2. Leia Jó 31:5-6. Que pecado potencial Jó reconhece? (Mentira. Compare com Êxodo 20:16.)
3. Leia Jó 31:26-28. Que pecado potencial Jó reconhece? (Adoração de outros deuses. Compare com Êxodo 20:3-4.)
4. Estas discussões acerca dos pecados potenciais de Jó aconteceram antes ou depois de os Dez Mandamentos serem dados no Monte Sinai? (Antes.)
E. Como é que Jó e Abimeleque podem estar discutindo violações dos Dez Mandamentos antes de eles serem escritos? Como eles sabiam que essas coisas eram pecado? (Estes textos nos sugerem fortemente que os Dez Mandamentos eram amplamente conhecidos antes de terem sido apresentados no Sinai. Certamente o paralelo entre Gênesis 2:2-3 (santificar o sétimo dia) e Êxodo 20:8-11 (lembrar de santificar o sábado com base na Criação) nos sugerem que os Dez Mandamentos eram conhecidos desde o princípio.)
F. Um pouco antes eu perguntei por que, afinal de contas, Deus precisou de um humano para advertir os assírios. Depois, vimos que o próprio Deus advertiu a Abimeleque. O que acontece a uma pessoa se nenhuma outra pessoa a adverte acerca de seus pecados?
1. Leia Romanos 1:18-20.. As pessoas que não receberam uma advertência têm desculpa para pecar?
a. Se não, por que não? (Eles não têm desculpa porque as exigências de Deus são “claras” desde a Criação.)
(1) O que é que está “claro” – os mandamentos de Deus ou a existência de Deus?
(a) Se é a existência de Deus que está clara, sabermos que Deus existe deveria logicamente nos levar a tomas quais ações? (Aprender mais a respeito dEle e suas instruções para a nossa vida.)
b. Você já ouviu frases “engraçadas” como, “Se Deus quisesse que as pessoas andassem de carro, teria dado rodas em vez de pés.” “Se Deus quisesse que as pessoas assistissem televisão, teria nos criado com antenas.” “Se Deus quisesse que as pessoas fumassem, teria dado chaminés.” Considerando o nosso texto de Romanos, existe alguma ínfima partícula de verdade nestas frases? (Nosso texto diz que as verdades espirituais são “claros” desde a criação. Já ouvi argumentos a respeito da homossexualidade baseados na “natureza” e concordo que esta é uma área na qual a criação é clara.)
II. Impiedade e Juízo
A. Vamos voltar para Jonas. Jonas foge, pega um barco, o barco está em uma tempestade e os marinheiros crêem que a tempestade surgiu porque alguém no barco ofendeu algum deus. Leia Jonas 1:8-12. Qual é a visão de Jonas acerca de Deus e do juízo?
1. Compare com Jonas 4:1-2. Que tipo de conceito de Deus e do juízo é dado aqui?
a. Jonas está mentindo a Deus sobre o que ele pensa acerca do juízo de Deus sobre Nínive?
b. Jonas pensava que Deus tinha um padrão para ele e outro padrão para os ninivitas?
c. O que a forma de Deus tratar com Jonas e tratar com os habitantes de Nínive nos ensina acerca da abordagem de Deus com respeito ao juízo? (Aprendemos na primeira parte desta lição que Deus nos dá informação suficiente para tomarmos a decisão certa a Seu respeito. O trato de Deus com Jonas (e com os ninivitas) demonstra que Ele anda a “segunda milha” para nos encorajar a voltarmos para Ele.)
B. Leia Jonas 4:3-4. Como nós reagimos à graça de Deus para com os outros? Somos como Jonas?
C. Leia Mateus 20:1-12. O que você acha das reclamações a respeito do salário por parte daqueles que começaram a trabalhar no começo do dia?
D. Leia Mateus 20:13-15. O fazendeiro está certo?
1. Esta história nos ensina uma lição acerca do juízo? Se sim, que lição ela nos ensina?
a. O que esta história nos ensina acerca de “ganharmos” a salvação através das obras?
2. Jonas teria se beneficiado de contassem a ele esta história do fazendeiro e dos empregados contratados?
E. Amigo, Deus tem dado a cada um de nós conhecimento suficiente a Seu respeito, de forma que quando nosso julgamento chegar, estejamos sem desculpas. Ao mesmo tempo, Deus demonstra que é gracioso, não querendo que alguém se perca. Tendo em vista o juízo vindouro, você vai responder de forma inteligente à graça de Deus?
III. Próxima Semana: A "Pomba" Foge
=============================== Copr. 2003, Bruce N. Cameron, J.D. Todas as referências das Escrituras são da New International Version (NIV), copr. 1973, 1978, 1984 da Sociedade Bíblica Internacional, a menos que indicado de outra forma. Citações da NIV são usadas com permissão da Zondervan Bible Publishers. As respostas sugestivas são encontradas entre parênteses . O comentário assume que o professor está usando um quadro-negro ou algum outro auxílio visual. ===============================
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